Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 12  –  Ser o parecer quién te imaginas..

Quando chegamos ao restaurante, agradeci aos céus por ser um lugar discreto e reservado. Consegui disfarçar e convenci os dois a sentarmos em uma mesa bem afastada da visão de todos, “Ah, assim temos mais privacidade para conversar..”. Mas na verdade, estava morrendo de medo de algum paparazzi me flagrar almoçando com o Poncho. Velasco me mataria e ainda mataria o Poncho junto. No sentido LITERAL da expressão.

Poncho: Vão querer o que?

Anahi: Água

Maite: Cerveja

Maite e Poncho: Você bebendo água?

Anahi: Que foi gente! Só estou com sede..

Poncho: Duas cervejas e uma água enquanto olhamos o cardápio, por favor...

O garçom se afastou e, para minha felicidade, não fui o primeiro assunto da conversa.

Maite: Deixa eu contar então..

Anahi: Sim, claro, agora conte, me diga. – Sem esconder o meu alivio por Maite falar sobre sua vida.

Maite: O Koko e eu.. Bem, nós estamos juntos. E eu estou me sentindo tão diferente, tão única, sabe? Ele me cuida, me protege, me trata como uma verdadeira rainha. Nós trabalhamos juntos, então, somos parceiros em tudo.. Na cama principalmente.

Poncho: Maite.. Me poupe dos detalhes. Você é como uma irmã para mim..

Maite: Vai a merda, Poncho.. Nem meu pai cai nessa que a filinha é virgem.

Poncho: Virgem eu tenho certeza que não.. Mas não quero saber os detalhes..

Maite: O pau dele é enorme..

Poncho: MAITE!

Eu começo a rir.. Como me faz bem estar como eles! Maite e Alfonso sempre se provocam assim. Ele cuida dela como irmã e ela também, aquele irmão mais velho chato e super protetor. Eles são meus melhores amigos, que são super amigos também. Eu queria poder estar tão feliz quando eles..

Maite: Ok, parei.. Foi brincadeira. Vem cá, Poncho – Disse parando de rir e abraçando ele de lado, bagunçando seu cabelo.

Poncho: Para, para.. Tá bem.

Maite: E você, Any? – Se ajeitando na cadeira ainda com um sorrisão no rosto.

Anahi: Eu?

Poncho: Sim, você, Any.. O que houve?

Merda! E agora o que eu digo..

Anahi: Eu.. ah.. eu.. Eu tô bem. Tô descansando um pouco da carreira e.. e.. e tô feliz.

Maite: Tá, isso eu já sei. Quer dizer, menos parte do estar feliz, essa é novidade para mim.

Anahi: Eu estou feliz sim, tá? – Abri um sorrisão forçado na cara da Maite, fazendo ela rir de verdade da brincadeira.

Maite: Tá bom, Any, se você não quer falar, eu respeito. Mesmo me doendo saber que agora temos segredos..

Anahi: Gente, o que vocês querem que eu diga?

Poncho me encarava como se estivesse estudando minhas reações.. Eu tenho medo do que Poncho possa me falar, pois ele me conhece bem demais, tenho certeza que ele sabe cada mentira que eu contei hoje.

Maite: Que tal a.. – o telefone da Mai começa a tocar na bolsa – Desculpem, só um instante.

Maite pegou o celular e se caminhou até o hall para atender a ligação. E ali ficamos, eu e Poncho, Poncho e eu, nos olhando.. Ah, esse olhar.

Alfonso: Não vou te obrigar a dizer nada.

Anahi: Obrigada por isso.

Alfonso: Mesmo eu me sentindo um merda por não saber nada mais sobre a sua vida..

Anahi: Poncho..

Alfonso: E mesmo me machucando muito não saber o motivo da sua tristeza..

Anahi: Eu..é..eu..

Alfonso: Mesmo assim, eu não vou te pedir para me contar. Se um dia, você voltar a ter confiança em mim, saiba que estarei sempre aqui para te ouvir.

Maite: Gente desculpa, eu vou ter que ir embora.. É urgente mesmo!! Parece que o Koko caiu de moto, se machucou, não entendi muito bem.. Mas tenho que ir. – olhou para mim – Any, por favor, não suma. Sinto sua falta!!

Anahi: Ah, Mai!! Eu te amo e sinto tanta saudade!

Levantei e puxando Maite para um abraço, deixei uma lágrima tímida rolar.

Maite: Eu também te amo.. Ei, não chora. Tá chorando por quê?

Anahi: É só muito bom estar com vocês, só isso..

Maite: Termina o almoço com o Poncho.. E depois continuamos nossa conversa.

Ela pisca para mim, pega a bolsa e sai..

Eu e Poncho pedimos uma salada e resolvemos descontrair o papo. Começamos a conversar sobre o RBD e as loucuras que fazíamos aquela época. Doce época em que eu era feliz, plenamente feliz..

Anahi: É aquela bebedeira no Rio?? O Ucker fez tanta loucura aquela noite que não dá nem para listar. – Gargalhei.

Alfonso: Ahhh, eu me lembro bem daquela noite. Mas lembro que fizemos loucuras também. E bem melhores que as do Ucker. – Ele levantou a sobrancelha, me olhando com um olhar sapeca e safado.

Anahi: Você continua o mesmo! – sorrindo – Sim, eu me lembro. Boas loucuras as que fizemos..

Alfonso: Definitivamente o Rio de Janeiro continuava lindo..

Anahi: Que piada escrota!! – abro um sorriso - Depois dessa você paga a conta..

Alfonso: Com gosto, senhorita. – ele sorri e responde com deboche.

Enquanto Poncho chamava o garçom e pagava a conta, fiquei observando ele, com aquele sorriso besta no meu rosto.. Como é bom estar aqui com o Poncho novamente. Durante esse almoço não existiu Velasco, não existiu ameaças, brigas.. Nada! Era apenas eu e Poncho, como sempre fomos. Pela primeira vez eu senti vontade de falar com alguém sobre o que estava acontecendo comigo. Sei que Poncho não faria nada para me prejudicar, nem contaria a ninguém. Ele é meu melhor amigo, vai me escutar e me fazer sentir um pouco melhor. Preciso falar sobre isso com alguém, não estou suportando esse peso sozinha.. E quero que Poncho entenda o porquê da minha postura. Não suportaria vê-lo falando mal de mim, já basta o que todos por ai vivem falando.

Anahi: Poncho?