Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 125 - Pero lo perdi al instante..

Música da cena: Leona Lewis - How Everything You Are

http://youtu.be/v2JLsubUfdY

Ele nos leva até o quarto de Poncho. Nós entramos e ele nos deixa sozinhos. Ele está deitado, fraco, pálido e muito machucado. Eu me sento na cama o observando. Seu braço está engessado e seus machucados no rosto e no outro braço estão cuidados. Levanto a coberta de suas pernas e vejo as queimaduras. Queimaduras graves, grandes! Caramba! Como que fizeram isso? Fecho meus olhos imaginando tudo que ele sofreu por mim. A dor me rasga cada vez mais, cada segundo me sinto mais culpada, mais dolorida por dentro. Acabei de levar uma surra na alma. Sua costela está enfaixada. Eu me aproximo.

Anahi: Eu vou curar com amor cada ferida ele te fez. – e beijo seu rosto, secando minhas lágrimas.

Maite: Any.. – eu a olho – Sua mãe ligando.

Anahi: Pode atender e dizer o que aconteceu?

Maite assente com a cabeça e sai do quarto. Eu fico um pouco sentada na cama, acariciando Poncho. Quando Maite decide ir para casa com Koko.

Anahi: Vou ficar bem, prometo. Pode ir tranquilos.

Maite: Tem certeza que você não quer ir? Voltamos pela manhã.

Anahi: Não. Eu quero ficar cada segundo aqui com ele. Não se preocupem.

Maite: Tudo bem. Até amanhã, então. – ela me abraça apertado, secando minhas lágrimas – E chega de chorar. O pior não aconteceu, ele está aqui, machucado, mas salvo!

Anahi: Amém! – abraço Koko – Obrigada por tudo. A vocês dois. Nunca vou conseguir agradecer.

Maite: E nem precisa! – Eles vão embora.

Eu volto pro quarto. Estou tão cansada, tão destruída por dentro. Me acomodo no sofá e durmo.

Poncho: Any..

Abro os olhos. Está de manhã.. Meu pescoço dói. Me espreguiço no sofá e olho para Poncho. Ele está de olhos abertos, olhos cheios de dor, me olhando.

Anahi: Meu amor, você acordou!

Me aproximo dele, tocando seu rosto e sorrindo. Ele encara meus olhos em silêncio.

Anahi: Ah, Poncho.. Eu morri mil vezes quando soube que você sumiu. Eu fiquei desesperada! – seco minhas lárgimas – O que fizeram com você, meu amor?

Poncho: A.. – eu coloco o dedo indicador nos seus lábios, silenciando-o

Anahi: Não, não, não diga nada. Você precisa se recuperar, nada de fazer esforço! – ele me olha emocionado – Estou aqui meu amor, não vou sair do seu lado. Me desculpa por te fazer passar por isso. – abaixo a cabeça

Poncho: Por você eu enfrento 10 terremotos, esqueceu? – ele sussurra

Anahi: Nunca me esquecerei. – levanto a cabeça, com um sorriso tímido – Eu te amo!

Poncho: Eu também!

Eu beijo seus lábios e acaricio suas pálpebras com o polegar.

Quando a manhã está para terminar, Maite chega com Koko no hospital.

Anahi: Mai! – ela me abraça – Que bom que vocês voltaram.

Maite: Como ele está?

Anahi: Tomou café e voltou a dormir. Ele falou um pouco comigo mais cedo, está bem fraco.

Maite: Ele é forte, vai sair dessa!

Anahi: Eu sei que sim. – pego minha bolsa no sofá – Vocês podem ficar aqui um pouco? Não quero deixar ele sozinho e queria comer alguma coisa.

Maite: Claro, Any! Vá.. Não se preocupe.

Anahi: Não demoro. Se ele acordar me ligue!

Maite: Tudo bem.

Eu saio do quarto e vou pra cafeteria comer alguma coisa. Enquanto bebo um suco de maça e como um sanduiche natural, decido ir a igreja agradecer por Poncho estar vivo e dentre os males o menor, ele está bem. Graças a Deus! Por um momento meu mundo desabou, não faz nenhum sentido continuar vivendo em um mundo onde Poncho não exista. Não sei se aguentamos tantas porradas da vida. Já sofremos tanto e a vida ainda nos surpreende com mais. Pego a bolsa e vou à igreja.