Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 14  –  Sólo quédate en silencio, cinco minutos..

Anahi: Eu estou forçada a ficar com o Velasco. Na realidade eu não deveria nem estar aqui agora.. Eu não posso continuar minha carreira, mal tenho visito minha família, recebo cobrança de todos os lado – meu rosto já estava banhado de lágrimas – não aguento mais isso.. Dói muito! Dói tanto que não sei explicar. As pessoas só sabem falar que eu mudei, que eu estou assim, que estou assado e isso tá me matando.. O Velasco tá me matando. Eu sou uma morta viva. Eu não sei mais o que é sorrir, o que é ser feliz. Eu.. só.. – perdi a fala, caindo em prantos compulsivamente..

Alfonso: Any, como assim.. Por que você ainda está com esse filho da puta? O que ele fez com você, minha Any.. – tocou meu rosto e seu olhar penetrando meus olhos azuis –  Any, por favor me diga..

Anahi: Nosso relacionamento durou pouco menos de 1 ano. Quando eu percebi que aquela vida não me pertencia, tentei terminar com ele.. – Fechei os olhos, franzi o cenho, lembrar disso dói – Ele disse que nós nunca estivemos em um relacionamento e que eu deveria ficar com ele, para ele conseguir a tão sonhada presidência, ou..

Alfonso: Ou? Ou.. o que?

Anahi: Ou ele matava minha família.

Alfonso: ELE TÁ TE AMEAÇANDO DE MORTE? QUEM ESSE BICHO PENSA QUE É?

Anahi: Por favor, Poncho.. Calma, por favor.. Não!

Ver a reação de Poncho inundava meu coração de medo. Não quero, de jeito nenhum que ele se meta nessa história..

Anahi: Eu não me perdoaria se algo acontecesse com você por minha causa.. Por favor, não faça nada para me ajudar. 

Alfonso: Não tem como, Anahi. Eu sou seu amigo, eu divido minhas dores com você por tanto tempo e você me divide as suas.. Eu quero te ajudar. Nós precisamos fazer alguma coisa..

Anahi: Ele me ameaça de todas as maneiras que você pode imaginar. E ele faz.. Ele já me provou isso.. Não quero por a vida de quem eu amo em risco, prefiro ser condenada pelo resto da minha vida..

Alfonso me puxou pelo pescoço, me deitando em seu peito. Estiquei minhas pernas no sofá e o abracei forte. Ele enlaçou meu corpo e respirando nos meus cabelos, sentindo meu cheiro...

Alfonso: Chore, Any.. Pode chorar.. Chega de ser forte..

E eu chorei. Chorei no lugar em que eu mais me sinto segura em todo o mundo, ali de novo, no abraço de Poncho.

Ficamos longos minutos ali, abraçados, chorando.. Sim, Poncho chorou comigo ao notar a gravidade da situação e como eu estava acabada e abatida.

Anahi: Ele mandou eu me afastar de você. Por isso disse aquilo no telefone.. Ele estava do meu lado. Desculpe.

Alfonso: Ah, Any.. Se eu soubesse..

Anahi: Eu preciso voltar. Se eu chegar tarde ele vai surtar..

Alfonso: Não vá.. Fique mais um pouco. – me puxou novamente pro seu colo – Eu não quero te deixar nas mãos daquele monstro outra vez.

Anahi: Não tem jeito, Poncho. Eu vou ter que voltar e encarar a realidade em que eu meti..

Alfonso: Você não tem culpa dele ser um monstro, tá ouvindo? E não vou deixar você sozinha nessa. Troque meu nome na agenda do seu telefone.

Anahi: Tudo bem.

Poncho tocou meu rosto, acariciando minha bochecha com o polegar. Suspirou e fechou os olhos.

Alfonso: Você é tão frágil, tão pequena, tão doce.. tão linda. Você não merecesse isso.. Não, não de jeito nenhum. Eu faria qualquer coisa para tirar essa dor de você, eu a pegaria com toda força eu que tivesse.. Eu não suporto a ideia de alguém te fazer tanto mal..

Anahi: Eu não queria te preocupar com os meus problemas. Me desculpe. Ainda mais depois de todo esse tempo que ficamos afastados.. Só que, você sabe, é meu melhor amigo, a pessoa que eu mais confio no mundo. Eu precisava falar com alguém...

Alfonso: Os seus problemas, são os meus.

Anahi: Eu preciso ir, realmente agora.

Alfonso: Eu te levo até a Televisa para pegar seu carro..

Anahi: Obrigada, Poncho. Por tudo!

Alfonso: Eu te amo, Any! Eu estou com você!

Pulei em seu abraço. Como é bom saber que não estou sozinha nesse inferno que me meti.. Sabia que em Poncho, encontraria o alento para minha dor..

Quando cheguei em Chiapas já era tarde da noite. Velasco estava bravo como de costume. Dei-me de desentendida e caminhei pro quarto. Cheirei minha roupa.. Merda! Estou com o perfume do Poncho. Entrei no banheiro sem hesitar.. Banho, banho, banho urgente.. Consegui evitar o Velasco até a hora de dormir, ele estava no escritório e pelo que vi de relance, tinha problemas maiores do que cuidar do que eu fiz durante o dia.

Velasco: Amanhã você ira em um evento comigo, logo pela manha. Depois poste alguma coisa apaixonada na internet. Não recebi boas notícias essa noite. Ouviu bem?

Assenti com a cabeça e terminando de pentear os cabelos, caminhei para a cama.

Velasco: Como foi na Televisa?

Anahi: Podemos falar disso amanhã? Por favor? Isso renderia uma longa conversa e eu estou com sono..

Velasco: Tudo bem. Eu também não estou para papo.

Ele se deitou em seu lado da cama, apagou o abajur e dormiu. Eu logo me recostei na cama, apaguei a luz e fiquei pensando no quão bom foi estar com Poncho.. Era morrer de sede no deserto e ele fora minha água. Deitei no travesseiro pedi a Deus, que, nem que fosse por instantes, a vida fosse digna comigo novamente...