Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 142 - Me cansé de tus aires de grande..

Música da cena: P!nk - Try

http://youtu.be/yTCDVfMz15M

Velasco entra no quarto, me desligando das minhas dúvidas.

Velasco: Chorando, querida? – ele ri

Anahi: Que te importa? – seco as lágrimas, mas continuo na mesma posição

Velasco: Por que choras, meu amor? - ele diz debochado

Anahi: Pode parar com a falsa gentileza! – eu o olho – E não te interessa.

Velasco: Claro que me interessa, tudo que se passa com você me interessa. E muito.

Anahi: Problema seu. Me deixe em paz.

Eu me levanto e vou pro banho. Quando eu saio estou vestindo um calça de moletom e uma blusinha branca. Amarro o cabelo em um rabo de cavalo e pego o livro na cômoda para ler. Ele para atrás de mim, tocando minha cintura.

Velasco: Estava com saudade de você – ele dá um beijo estalado em meu pescoço

Eu fecho meus olhos e respiro fundo. CHEGA! Eu me afasto dele, pegando o livro e indo para a cama.

Velasco: Fugindo de mim, querida?

Anahi: Vontade não me falta para fugir de você. Mas não, não estou fugindo.

Velasco: É bom mesmo. Até porque, você não conseguiria fugir de mim por muito tempo. Como agora.

Ele se aproxima de mim, me puxando pela cintura novamente. Eu pego suas mãos e tiro da minha cintura de forma agressiva.

Anahi: Coloque uma coisa na sua cabeça: Você nunca mais vai encostar um dedo em mim. – ele ri

Velasco: Não vou? Ah é? Quem vai me impedir? – eu fico quieta – Você? – ele ri – Cala a boca que eu quero você. E quero AGORA!

Anahi: Eu não estou brincando. Eu não vou para cama com você. – eu me afasto mais ainda dele.

Velasco: Anahi, eu estou sem paciência hoje, não piora as coisas. – eu rio

Anahi: Minha vez de rir, querido. Bata punheta! Eu cansei disso! Vou dormir na sala.

Vou na cama e pego o bichinho que Maite me deu, meu livro e desço. Ele fica me olhando boquiaberto. Quando eu já estou no último degrau da escada, escuto seus passos vindo em minha direção. Eu chego no sofá, deixo o livro e o bichinho na mesinha de centro e viro para encara-lo.

Anahi: O que você quer agora?

Velasco: Você tá louca??

Anahi: Estou louca por quê? Por que eu cansei de ser seu capacho e resolvi abrir a boca? Não, não estou louca!

Velasco: Acho que terei que terminar com o Poncho, não é? A surra não foi suficiente.

Anahi: Continua. Vai ameaçar quem mais agora.. – eu cruzo os braços – Se você me dar licença, eu quero dormir.

Velasco está cuspindo fogo. Mas eu não vou abaixar e ceder. Agora eu vou até o final. Ele me olha furioso e me puxa pelo braço, levantando o braço para me bater.

Anahi: Vai me bater, Velasco – eu rio – Bata! Mas você vai apanhar também.

Ele me larga. Me olhando intrigado.

Anahi: ISSO MESMO! Por sua culpa eu perdi o meu filho. Por culpa da sua frieza sem tamanho, por causa da sua brutalidade e necessidade de me causar dor, uma criança inocente morreu. - eu empurro pelo seu peito - Meu filho! Você já cumpriu sua promessa, já matou quem eu mais amei nessa vida. Agora eu não tenho mais medo de nada. Você matou meu filho e eu tenho vontade de matar você. Mas eu desceria tão baixo, não chegarei ao seu nível..

Ele me encara sério e com a expressão fechada e, arrisco dizer, até confusa.

Velasco: Cala a sua boca! – ele se vira e depois volta a me encarar – Eu não quis matar a criança.

Anahi: Mas matou. E pouco me importa o que você quis ou deixou de querer. Tô pouco me fudendo pra você.

Ele volta a levantar o braço para me bater, mas eu seguro seu braço quando está próximo de tocar meu rosto.

Anahi: Eu disse que você não vai mais encostar em mim. – E eu lhe dou uma bofetada na cara. – Isso é pelo meu filho – Lhe dou outra bofetada – E isso é por toda a dor que você me fez sentir. – Lhe dou outra bofetada – Eu cansei.

Viro as costas e saio de casa.

Quando me afasto da mansão que me dou conta do que eu fiz. Minhas mãos estão ardendo. Eu esfrego minhas mãos. Caramba! Eu enfrentei mesmo Velasco. É como enfrentar meu maior pesadelo. Acho que essa situação toda com o Poncho me sacudiu tanto que não estou mais preocupada com nada que possa vir a me acontecer. Estou calejada. Qualquer reação nervosa do Velasco não me surpreenderá. Mas ele ficou realmente surpreso com a minha reação. Quero nem imaginar como ele estará quando eu voltar. Quando ele processar tudo o que eu fiz. Meu Deus, eu bati nele. Bati mesmo, bati pelo meu filho. E ainda bati pouco. Continuo andando pelas ruas e Chiapas está deserto. Fico com medo, essa cidade é bem violenta. Ando mais um pouco.

Sinto uma gota de chuva cair no meu ombro. Ah, não. Outra gota cai. Outra. Ah não, não, não.. Chuva não. Eu me apresso para voltar para casa. Mas quando chego no portão. Está trancado. Merda! Claro! Esse é o meu castigo. Vou passar a noite na rua.

A chuva aperta, aperta mesmo. Estou encharcada da cabeça aos pés. Me sento no meio fio de uma calçada, abraçando meu corpo para tentar evitar o frio. Meu queixo começa a tremer, meus dentes a ranger. Eu não posso nem ir para um hotel. Sai de casa sem pegar nada, nem celular, nem dinheiro, nada.. Eu só queria dar uma volta. Aquele misto de sensações volta me invadir. As lembranças de Poncho, tudo que nós vivemos. As palavras de Perla e Maite. A dor pela perda do meu filho me volta. Tudo que Velasco me causou... Eu começo a chorar. Deixando a chuva cair e tentar deixar ir com ela todas essas dores. Eu abaixo o rosto, chorando. Quando alguém toca de leve meus ombros. Eu me viro assustada encarando.

Oii, amorecos!! Passando para avisar que vou fazer de TUDO para conseguir postar amanhã. Amanhã estou de mudança e não sei a hora que vou entrar na internet. Peço perdão e vou tentar postar direitinho! Obrigada por tudo!! Amo vocês!

Jade Pêgas