Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 167 - Sígueme una vez más..

Ela sai apressada pelo corredor, abrindo a tal porta que ele não mostrou a ela. Quando ela abre, se assusta! A parede é toda colada de papeis. Cheia de murais com planos, com nomes, com projetos, com armadilhas, com nomes de vítimas, de cumplices. Meu Deus! Como vou fazer para reunir tudo isso! Ela resolve ligar para Poncho..

Poncho: Dul, não posso falar. Estamos chegando no local do esconderijo antigo. Aconteceu alguma coisa?

Dulce: Sim! Sim! Eu consegui entrar no escritório dele. Tem tudo aqui, Poncho! Achei o nome da Anahi em um papel. Tem umas linhas que ligam o nome dela ao Velasco e em baixo vários negócios ocultos que ele está metido. Tem seu nome aqui, da Maite.. Meu Deus da Tysha, da Ana Paula, da Neni.. Da família dela toda! Na lista de possíveis vítimas. O que eu faço? Como reúno isso??

Poncho: Filma, Dulce! Filma tudo! Se consegui tirar xerox, tire também! Bata foto. Se achar algo que você desconfie que ele não sinta falta, roube. Qualquer coisa me liga, se precisar de ajudar o Ucker está te seguindo.

Dulce: Tá, tudo bem! Vou ligar para ele e reunir tudo aqui. Sabe o que eu acho?

Poncho: O que?

Dulce: Que aqui é onde eles guardam tudo! Tem muita coisa do Velasco aqui, do Peter também. As reuniões devem ser feitas aqui, Poncho! Tem o nome de todos da máfia, inclusive, o presidente!

Poncho: PUT*A QUE PARIU!

Dulce: Vou sair daqui de manhã e vou direto para sua casa.

Poncho: Te aguardo. Tchau.

E desligaram o telefone. Enquanto Dulce reunia as provas que encontrou, filmava, xerocava, reunia as pistas. Poncho e Koko chegam de carro no antigo local das reuniões. Eles se escondem atrás do carro.

Poncho: Tá vendo ali.. – ele aponta, sussurrando – Tem seguranças.

Koko: Como vamos entrar?

Poncho: Você distrai eles e eu entro, pode ser? Te dou um bip depois e fazemos o reverso na hora de sair?

Koko: Fechado. Tenho cara de marginal mesmo. Vou zonear.

Poncho: Não vou demorar.

Koko: Mesmo assim.. Vai com calma, sem pressa. Descobre o que tem que descobrir. Estou aqui.

Poncho: Valeu, cara!

Koko sai de trás do carro e corre apressado, chamando a atenção dos dois seguranças. Ele faz menção de subir na grade e invadir. Os seguranças saem correndo, abrindo o portão e indo atrás de Koko. Um chama reforço no rádio e Koko corre para os fundos, derrubando sacos de lixo e barris no caminho. Poncho aproveita e entra na propriedade. Abrindo a porta o mais silencioso que consegue. Ele tira uma lanterna da mochila e adentra o local. É um terreno velho, com cheiro horrível.

Poncho: Teve ter acontecido um incêndio aqui anos atrás.

O chão estava todo queimado, as paredes, os móveis.. A estrutura do local estava muito comprometida. Ele se aproxima de uma grande mesa de centro e nota matérias de jornais e revistas.. Conquistas de grandes nomes do país. Políticos em sua maioria. Mas grandes empresários, banqueiros, juízes.. Gente importante, muito importante!

Poncho: Isso é mais sério do que se pode imaginar. Essa máfia manda no país. O Velasco é apenas um no meio de tantos. O que faremos? Acabamos com tudo? Ou acabamos com o Velasco?

Ele pega um jornal falando da morte inesperada da ex-esposa de um grande empresário, segundo a nota ela teria morrido de drogas, overdose. Tem a filha falando na entrevista que ela jamais usou drogas, que não sabe como aconteceu isso.

Poncho: Não vou deixar a Anahi correr mais riscos. Nem pelo Velasco, nem por ninguém dessa maldita máfia.

Ele pegou os jornais antigos e colocou em uma pasta. Muitos foram perdidos com o incêndio. Ele juntou o que podia e quando ia sair, algo lhe prendeu.