Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 20 - No soy mujer de las que creen..

Flashback..

“Era inicio de 2007, o RBD estava em turnê pela América Latina. E, depois de um show, depois de uma comemoração e bebedeira, Anahi e Poncho acabaram não resistindo um ao outro. Poncho bateu no quarto de Anahi de madrugada e dali já se sabe, eles transaram. No dia seguinte: Bons amigos, apenas. Em outro lado, Anahi e Maite sempre foram muito próximas, como parte uma da outra, entre elas não tinha segredos..

Anahi: (..)E ai aconteceu de novo.

Maite: Any, você é cega ou o que?

Anahi: Ah, Mai.. Nada a ver. Sei lá o que deu na gente.

Maite: Any, eu amo vocês dois, mas não é por isso que eu digo, eu falo porque é a realidade. Seus olhos brilham quando você fala dele, e eu coloco a minha mão no fogo se ele não é apaixonado por você.

Anahi: Vou nem te responder..

Maite: Anahi, entre nós não há segredos.. – Anahi levantou a cabeça do travesseiro e olhou ela – Tá, um dia você percebe isso, não vou falar mais. Me conta então, como foi?

Anahi: Só você, Mai.. – deu uma gargalhada – Bom, ele bateu aqui na porta, depois que chegamos da boate, estamos bêbados e quando eu abri a porta ele voou para cima de mim, me beijando, fomos chegando para trás, para trás, até cairmos aqui. – bateu no colchão – e dai, transamos.

Maite: E ele é bom de cama?

Anahi: MAITE!!

Maite: Deixa de fazer a puritana.. Conta!

Anahi: Sinceramente? Ele é o melhor.

Maite: SABIA que você ia responder isso..

Anahi: Deixa de ser palhaça.. É sério. Ele me trata com tanto carinho e.. e com tanta delicadeza ao mesmo tempo que é safado e bruto, sei lá, não consigo explicar.

Maite: Resumindo, seu tipo certo de transa se chama Poncho?

Anahi: Vou fingir que nem te escuto..

Maite: O p*au dele é grande?

Anahi: CALA A BOCA, MAITE!! CHEGA DESSE ASSUNTO!

E as duas caíram em uma longaaaa gargalhada..”

Fim de Flashback..

Me peguei rindo depois de lembrar das palhaçadas da Maite.. Como eu sentia falta de tudo isso. Maite e eu por mais tempo que fiquemos separadas, sempre que estamos juntas é como se o tempo não tivesse passado. Somos duas adolescentes e loucas! E eu adoro ser quem eu sou com ela.

Caminhei para o banho, depois comecei a me aprontar. Já eram 21h e logo iriam vir me apressar. Resolvi colocar um vestido branco relativamente curto, com um decote generoso. Ele era justo ao meu corpo, mas não me deixava com uma aparência tão magra. E sim, gostosa. Sim, eu estou gostosa! Quanto tempo eu não me sinto sexy. Deve ser por causa das roupas de freira que eu uso com o Velasco. Mas hoje sim, hoje eu estou bonita, estou linda. Terminei de ajeitar o cabelo, e meus cachos soltos e definidos caíram em cascata por minhas costas e seios. Uma make forte, um batom vermelho, salto agulha nude. Me sinto a velha Anahi de antes..

Quando são 21h50, estou pronta, saio e vou até o quarto da Maite. Quando abro a porta, Maite está calçando o sapato. Dulce está com ela e estão conversando sobre sexo.. Para variar.

Maite: Uau, Anahi! Você está maravilhosa!

Anahi: Você também, Mai! – entro e fecho a porta

Dulce: Senta aqui, Any.. Estamos falando mal dos homens. – Sento na cama ao lado da Dulce, recostando nos travesseiros.

Maite: Por enquanto eu não tenho nada que reclamar, o Koko é carne fresca na minha cama e é um amor comigo. Daqui a 6 meses voltemos a conversar que eu já terei listado os defeitos.

Dulce: Credo, Maite! Você é radical demais..

Maite: E você, Any.. Conta algum podre do Velasco.

Anahi: Do Velasco? Podre?

Bem, podre não me falta. Na verdade.. Podre deveria ser o sobrenome dele. Mas não posso contar para as meninas nem 1% do que eu passo com o Velasco.. Maite então, entraria em erupção e encomendaria a morte dele para ontem.. O que não seria má ideia..

Anahi: Ah, acho chato tantos comícios, jantares, reuniões de vez em quanto.. Fora isso, nada demais. – Tentei ser racional e disfarçar

Maite: Não sei como você aguenta. Se eu fosse você já tinha colocado as intenções de voto do rabo dele.. – Dulce soltou uma gargalhada – Desculpa, Any. Não queria falar assim dele, sei que você o ama, mas eu não resisti. É muito chato! E isso não combina com você..

Anahi: Tudo bem, Mai.. Você tá certa. Mas eu sabia que ele era político quando me envolvi, agora é consequência esses eventos... – E acabei rindo, era bom ver a Maite com raiva do Velasco, mesmo ela não sabendo de nada.

Maite: Boa sorte! Você é guerreira, porque eu não aguentaria. Eu iria cair no sono na primeira frase do discurso.

Dulce: Eu também. Detesto política.

Anahi: Eu falava a mesma coisa e olha onde estou agora.

Dulce levanta e vai até a porta, bate 3 vezes “tá marrado” e volta para cama. Não aguento, a cena é cômica, começo a rir.

Dulce: Sai com essa praga para lá.

Anahi: Que isso, Dulce. Jamais te desejaria isso. Só estou brincando.

Maite: Vamos gente, estou pronta.

Levantamos da cama e caminhamos até a sala de estar, onde os meninos já estão nos esperando e bebendo alguma coisa. Dulce vai na frente, no telefone com uma amiga. Eu e Mai vamos atrás, conversando sobre a roupa e como o branco ficou bem em mim. Quando eu paro no alto da escada, lá está Poncho, sentado no sofá, com um olhar doce e cheio de admiração voltado para mim. Abro um sorriso. Vou descendo as escadas e observando-o. Ele está de calça jeans e tênis, com uma camisa social branca, que está justa nos seus braços, realçando seus braços fortes e seu corpo definido. Ele dá o último gole na bebida e se levanta, desviando o olhar do meu no momento que eu chego ao último degrau.