Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 21 - Esos besos prohibidos..

Ucker: Falei que íamos jantar fora. Podemos comer algo em uma restaurante aqui do lado e depois seguirmos para a boate. O que acham?

Maite: Por mim tá perfeito.

Dulce: Vamos logo que eu estou com fome – Diz desligando o telefone.

Christian pega Maite pelo braço e eles saem conversando, eu sigo e vou atrás deles junto com Dulce. Poncho ficou com Ucker para pegar as chaves do carro.  Ficamos esperando na frente da casa quando eles finalmente chegam..

Alfonso: Vamos ter que apertar e ir em um carro só, o idiota do Ucker não lembra onde colocou a chave. Vamos no meu carro.

Dulce: Muito bem, Ucker!

Alfonso: Christian, você dirige? O Ucker não é confiável no volante e eu não estou muito afim de dirigir.

Christian: Sem problemas, Poncho.. Passa a chave para cá.

E assim fomos primeiro andando até o restaurante que ficava quase na frente da casa. Comemos, rimos.. Maite e Ucker como sempre, alegrando e zoando todo mundo. E ali, éramos o mesmo RBD de antes. Jovens e cheios de sonhos. Quando acabamos, já eram 23h15 resolvemos seguir para a balada. Christian pegou o carro na garagem da casa e quando ele voltou, nos apertamos no carro.. Maite foi na frente com o Christian, alegando que ele era seu homem durante o RBD e ela tinha que estar junto dele. Maite é chapada até sem estar bêbada. Poncho e Ucker se apertaram, Dulce entrou na porta ao lado do Ucker e eu na porta ao lado do Poncho. Estava espremida e um pouco de lado no carro.

Alfonso: Pode colocar a perna sobre a minha se quiser.

Anahi: Obrigada.

Me ajeitei no banco, colocando a perna esquerda sobre a perna de Poncho. Logo chegamos na boate, rápido felizmente, não estava afim de amassar meu vestido. Sai tropeçando do carro e Poncho me segurou. Sorri para ele enquanto me equilibrava. Entramos na boate e o Ucker foi falar com o dono, pedindo total sigilo e privacidade sobre a nossa ida a boate. Logo estávamos bebendo e falando besteiras.

Maite: Vem gente, vamos dançaaaaaarr

Poncho: Vem, Any. Sua noite inesquecível, lembra?

Anahi: Inesquecível!

Quando começa a tocar “Everytime We Touch – David Guetta”. Ahhhh... Essa música!

Música da cena - “Everytime We Touch – David Guetta”

(http://www.youtube.com/watch?v=kfbbLf_-KEw).

Leiam com a música e vejam a tradução, se puderem, por favor! <3

Anahi: EU AMO, AMO ESSA MÚSICA!

Pego na mão de Poncho e vou com ele para a pista. Levanto meus braços, balançando a cabeça, rebolando, balançando, remexendo. E Poncho me acompanha. Começo a cantar a cantar a música alto e me olhando meio que espantado, meio que encantado, mas com um sorriso maravilhoso no rosto. Logo ele me enlaça pela cintura, me virando de costas. Tiro meus cabelos das costas, deixando meu pescoço nu próximo do queixo do Poncho. Não paramos de nos mexer nenhum segundo. Eu me sinto livre! Eu me sinto viva! Levanto uma mão e desço um pouco rebolando, quando fico em pé novamente, Poncho dá um beijo estalado no meu pescoço e me solta. Continuamos dançando. Hora ele segura minha mão e giramos, outras ele me abraça e dançamos abraçados. Ele sorri e canta comigo. E percebo que essa música é um pouco nossa..

“Everytime we touch, heaven and earth collide, everything feels so right. Everytime we touch this feeling takes over me, something takes over me..”

(Toda vez que nos tocamos Céu e Terra colidem, tudo parece tão bem. Toda vez que nos tocamos este sentimento toma conta de mim, algo toma conta de mim..)

... E eu gostaria de fazer esse momento durar para sempre. Eu e Poncho ali dançando, parece mesmo que Céu e Terra estão se colidindo, todas as vezes que eu o toco, que estou perto dele. Ele sempre toma conta de mim, e dos meus pensamentos..

Anahi: Everytime you`re neeeeeear and I feeeeeeeel so good inside… Yeeeaaah

Poncho começa a rir e de repente ele me olha com paixão e ternura. Eu paro de cantar, paro de sorrir e o encaro também. “Everytime we touch...” Ele coloca a mão no meu pescoço, e cola as nossas testas sem desviar o olhar do meu. Sinto sua mão apertar minha cintura me puxando para ele. Seguro seu cotovelo, subindo lentamente minha mão por seus braços fortes. Naquele momento não existe mundo, não existia problemas, não existia nada que não fosse eu e Poncho. A música não nos permita trocar palavras e elas pouco eram importantes naquele momento. Poncho puxou meu pescoço e colou nossos lábios. O que era um longo selinho, virou um beijo. Um beijo sedento, intenso, cheio de saudade e paixão. A língua de Poncho invadia a minha e eu correspondi, mordia e chupava seu lábio inferior e ele suspirava. Me puxou com as duas mãos para mais próximo dele. E eu envolvi seu pescoço com a minha outra mão. Ele chupou minha língua e eu o beijei com mais sede. Naquele momento ele era meu ar. Eu o beijava como se aquilo dependesse minha vida. Depois de longos minutos, nosso ar acabou e ele parou o beijo chupando meu lábio inferior.

Testas coladas, suspiros, meu olhar fixo ao dele. Ele coloca a mão no meu rosto, acariciando minhas bochechas com as costas da mão. Eu fecho meus olhos e quando os abro, seus olhos de mel ainda estão me encarando penetrantes. Toco seu rosto e junto nossas bocas novamente em um beijo. Arranho levemente sua barba, agarrando seu pescoço com a outra mão. Ele me aperta contra seu corpo subindo e descendo a mão pelas minhas costas.  “And I feel it so alive, everything that feels so right..”  A música termina. Eu me afasto, terminando com beijo pela metade. Ele me olha como se pedisse desculpas e eu abro um sorriso para ele, puxo sua mão e voltamos pro bar..