Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 233 - Si lo que ves no te va..

15 dias se passam e Caio liga avisando que marcaram o julgamento do Velasco e que vamos precisar depor. Fico tensa quando Poncho me conta sobre isso. Afinal, eu vou estar de frente para Velasco novamente, confessando tudo que vivi, tudo que sofri, tudo que sei sobre ele. Não vai ser fácil. Mas Poncho me abraçou e me deu total apoio. “Eu vou estar lá com você e vou estar em todos os momentos.”. Suas palavras ecoam na minha cabeça sempre que me sinto fraca. A semana passou tranquila, eu e Poncho estamos mil amores. Guillermo me mandou as músicas e eu selecionei duas, com ajuda do Poncho e já estou estudando-as novamente. Tivemos uma reunião no estúdio com toda a equipe na sexta, todos estão animados e contentes. Vamos trabalhar pesado nesse projeto. Guillermo já está armando todo o circo para a minha volta. Estou em nervos! Koko continua perturbando Maite.. Ela me ligou duas vezes revoltada. Queria comer a amiguinha dele viva e eu a entendo, mas Koko está armando uma bem bolada para ela, que está caindo direitinho.. Poncho terminou finalmente as filmagens. Enfim.. A vida anda bem, muito bem, bem demais.. Eu estou feliz, cercada de amor e cada vez mais plena novamente. Até que chega o dia do julgamento do Velasco.

Acordo nessa quarta feira com frio. Poncho está dormindo, eu viro meu rosto para ele, olhando-o dormir e respirar tranquilo. Eu suspiro.. O amo tanto! Me sento na cama, vestindo meu hobbie. Me aproximo da janela sentindo a brisa. Hoje é um dia difícil. Estar frente a frente com ele me dá calafrios, as lembranças de todo sofrimento, toda dor.. Meu filho. Lágrimas escorrem pelo meu rosto. Ele matou meu filho e isso nunca vou perdoar. Hoje estou livre disso, mas as marcas de tudo que vivi ainda estão muito presentes na minha memória, na minha vida. Eu soluço e Poncho abre os olhos.

Poncho: Any? – ele sussurra e eu me viro para olha-lo

Anahi: Oi, meu amor. – seco as lagrimas – Durma mais um pouco, ainda é cedo. – sorrio

Poncho: Não quero.. – ele sai da cama e vem em minha direção

Eu o olho se aproximar lentamente, até que me abraça por trás, segurando minha cintura. Eu me recosto em seu peitoral, me sentindo segura, como no colo da minha mãe novamente. Ele me abraça apertado.

Poncho: Eu já lhe disse e vou repetir: Estarei com você hoje, nessa audiência, amanhã e sempre. Nada, nada mesmo vai acontecer a você.

Anahi: Eu me sinto tão segura em seus braços.. – eu respiro fundo e me aninho a ele.

Ele beija meus cabelos e segura minha mão

Poncho: Vamos dormir mais um pouco, não sofra por isso. Já passou, ele será condenado.

Anahi: Vai mesmo? – o olho com medo

Poncho: Com certeza! – ele me toca o rosto com carinho – Eu te amo.

Anahi: Eu também! – e o beijo

Ele me puxa de volta para cama, me abraça e dormimos.