Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 315 - En este corazón confundido..

Música da cena: Goo Goo Dolls - "Let Love In"

https://www.youtube.com/watch?v=XCm_ZUKgvQU

Por Poncho..

Vou ao banheiro e lembro da festa que Maite fez para Any, depois da coletiva, Anahi bêbada e nós dois fazendo amor nesse banheiro. Eu sorrio ao lembrar. Quando volto a sala, Koko está bebendo vinho e procurando um filme. Anahi e Maite estão rindo feito duas crianças no chão, se batendo com almofadas e espalhando sorvete e doces pela sala. Eu recosto na pilastra da sala e cruzo os braços, observando a cena e sorrindo. Anahi é tão menina, tão doce. Quando eu a vejo sorrir nada mais no mundo importa. Só quero ve-la sorrir todos os dias da minha vida. Elas brincam entre si. E eu fico encantado, olhando-a. Ela se levanta, ajudando Maite e andam pela sala, ajeitando as coisas. Observo seus movimentos, seu corpo.. Que corpo. Ela é tão delicada e sexy. Extremamente sexy. Amo cada jeito, cada defeito, cada centimentro do seu corpo. Ela me olha, sorrindo. Coloca uma mecha de cabelo para trás. Tão linda. Ela se distrai novamente..

Koko: Disfarça a cada de besta apaixonado ai.. – sorrio, olhando-o

Poncho: É tão óbvio assim?

Koko: Talvez se você fizer uma tatuagem na testa disfarce mais.

Poncho: Ela é incrível. Apaixonante.

Koko: Ela é muito gente boa, mesmo. E completamente apaixonada por você.

Poncho: Pois é, - sorrio incrédulo – Sou o homem mais sortudo do mundo.

Koko: Vocês não pensam em casar também? – continuo olhando os movimentos dela

Poncho: Sim, claro. Penso todos os dias. – abaixo a cabeça, suspendendo em seguida – Mas temo não ser o momento certo.

Koko: Não entendo. Momento melhor que agora?

Poncho: Acabamos de enfrentar uma tempestade gigante. A Any é frágil e por mais que ela disfarce, eu sei que a perda do bebê ainda mexe muito com ela. Ela está recomeçando a carreira agora. Não quero prende-la, não quero prende-la nunca.

Koko: Cara, amor é justamente isso. Pelo menos eu acredito. É poder ir e querer ficar. Ela não vai deixar de voar estando do seu lado, pelo contrário, ela precisa estar ao seu lado para voar tranquila. Ela precisa de você, de segurança.

Poncho: Você acha? Mesmo?

Koko: Pode parecer loucura, mas um pedido de casamento, a formalidade do sentimento dão as mulheres uma segurança, um chão para planejar, para viver. Elas começam a viver a vida somando você em tudo. Pois sabe que vocês estarão juntos. Com algo apenas concreto de boca, nunca se sabe o amanhã, entende? Elas precisam se sentir seguras sobre o amanhã.

Poncho: A Any é bem assim mesmo, mas nunca tinha enxergado por esse ponto.

Koko: Não generalizo as mulheres, mas as nossas pode ter certeza que são assim. Maite só parece ser desencanada desse jeito, mas para mim, ela mostra um lado que ninguém conhece. Quando isso tudo aconteceu com a Any, na sua frente, na frente dela, ela era a fortaleza, forte, centrada, decidida. Mas quando ela chegava aqui, jogava a bolsa no sofá, ela desmoronava no meu braço. Ela sofreu muito com tudo isso. Essa alegria de agora, pode ter certeza que a felicidade de vocês é somatória a isso.

Poncho: Maite é incrível. – ele sorri – Nunca vou conseguir agradecer por tudo. Sem ela nem eu teria conseguido.

Koko: Ela é assim mesmo, ela tira forças até onde não tem mais para ajudar quem ela ama. Ela se dedica, ela vive intensamente isso. E é feliz assim. Ela é adorável, uma fera indomável, incrivelmente carinhosa.

Poncho: Estamos igual a dois bestas apaixonados. – Koko ri

Koko: Não dá para negar, somos mesmo. – ele da de ombros – Mas pense sobre o que te disse.

Poncho: Quero muito casar com ela, MUITO. Termos nossa família, nossa vida. Mas me sinto inseguro ainda, é tudo tão recente, a ferida ainda está aberta.

Koko: Pode ter certeza que ela também quer isso, não só quer, como espera isso. Insegurança é uma coisa que vocês superam juntos, agora tempo, uma vez que foi não volta. Vocês já perderam tempo demais, não acha?

Poncho: Você tem razão, tem toda razão. Vou pensar em algo surpreendente.

Koko: Se precisar da minha ajuda. Já sabe. – eu do um tapinha em seu ombro, agradecendo

Maite: Meninos, vocês não vem?

Anahi: O sorvete vai derreter.

Poncho: Estamos indo. – olho Koko – Obrigado.

Koko: Não por isso.

Caminhamos até as meninas. Me deito do lado da Any. Abro meus braços e ela deita no meu peito, deixando aquela cascata de cabelos cair no meu peitoral. Acaricio seus cabelos. Ela me olha sorrindo e eu passo meu dedo no contorno do seu rosto.

Anahi: Te amo – ela sussurra

Poncho: Eu também – sussurro de volta

Maite liga o filme e Koko se senta atrás dela, abraçando-a pela barriga. Ela se recosta nele e começamos a comer sorvete e doces, muitos doces..