Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 341 -  Llegaras a donde quieras..

Chegamos ao Rio de Janeiro às 10h no dia seguinte. O aeroporto é pequeno e a quantidade de gente que tinha deu um tumulto daqueles. Com uma dificuldade gigante conseguimos sair. Guillermo marcou a convivência para às 13h. Almoçamos a caminho do hotel. Eu me arrumei, fui para convivência, enquanto Poncho descansava no hotel. Maite me ligou histérica, em surto com o pedido bombástico de casamento dele. Ela disse que Koko sabia de tudo, ele ajudou Poncho a organizar e não disse nada. Ela brigou com ele, mas.. não durou mais que 5 minutos. Foi um dia corrido, cheguei correndo para me aprontar e correr para o local do show. Poncho, claro, foi comigo. Me apoiando e me dando toda segurança. Assim eu me sinto ao lado dele.. Segura. Estou mais radiante. Estou no Brasil, fazendo meus shows, com o homem que eu amo ao meu lado, após me pedir em casamento. Tem como a vida ficar melhor?

Após o show resolvemos dar um passeio pela orla do Leblon, antes de irmos comer. Ele me abraça pela cintura e caminhamos tranquilos. Estou com um casaco fininho e os cabelos presos em rabo de cavalo, mas que estão rebeldes e avoaçados pela ventania. Coloco uma mexa atrás da orelha e volto a abraça-lo de lado.

Poncho: Quer sentar um pouco?

Anahi: Vamos ficar um pouco na areia?

Eu tiro o chinelo e ele me acompanha. Andamos até a meados da praia em direção ao mar. Ele se senta e eu me sento ao seu lado, recostando a cabeça em seu ombro.

Poncho: Tá cansada?

Anahi: Unrun. Foi um dia longo. – eu sorrio

Poncho: Quer ir para o hotel? Podemos pedir a comida lá?

Anahi: Não, tudo bem. Quero aproveitar um pouco o Rio. Estava com saudades.

Poncho: Então me diga, como vai ser nosso casamento? – ele me abraça pelos ombros

Anahi: Ai.. – eu tampo o rosto com as mãos sorrindo

Poncho: Que foi? – ele ri

Anahi: Se alguém me contasse ano passado que hoje estaria na praia com você planejando meu casamento, ia rir e chama-lo de louco.

Poncho: Ainda bem que a vida nos surpreende. – eu olho para o céu

Anahi: O universo lembrou de conspirar – ele me abraça mais apertado

Poncho: E então? Como você quer?

Anahi: Posso ser tradicional? Bem clichê?

Poncho: Pode o que você quiser. Quero que isso seja exatamente como você sonha.

Anahi: Mas eu quero que você se sinta a vontade também.

Poncho: Eu vou me casar com você, o que você decidir eu ficarei feliz.

Anahi: Mas eu quero que você me ajude. Quero que vejamos juntos.

Poncho: E veremos. Mas quero que seja como você sonha.

Anahi: Tá, então vamos ver. – ele me olha sorrindo e eu me aninho a ele – Igreja, véu e grinalda. – ele ri

Poncho: Eu te esperando no altar. Dama de honra, padrinhos.

Anahi: Quantos padrinhos?

Poncho: 2 casais?

Anahi: 2 tá ótimo! Não quero encher altar. – ele ri

Poncho: Que mais?

Anahi: Não quero festa para muita gente. Quero os amigos mais próximos, família..

Poncho: Nossos amigos mais próximos já são muita gente.

Anahi: Por isso mesmo, se abrimos muito vira show.

Poncho: Salão de festas mesmo?

Anahi: Queria a festa ao ar livre..

Poncho: Podemos pesquisar alguns lugares..

Anahi: E para quando?

Poncho: Por mim me casava agora e ainda aproveitava o Rio de Janeiro para a lua de mel.

Anahi: Se bem que aproveitar o Rio como lua de mel é uma boa ideia. – eu me viro encarando-o - Uma lua de mel adiantada.. – eu o beijo

Poncho: Adorei a ideia.. – ele morde meus lábios

Anahi: Mas.. acho que não consigo planejar mais nada esse ano. Foi um ano cheio de emoções, emoções fortes demais..

Poncho: E também temos o casamento da Maite agora.

Anahi: Inicio do ano que vem eu saio com a turnê oficial. Organizamos antes da turnê, durante a turnê.. não sei, damos um jeitinho. Quando acabar, podemos casar tranquilos e eu vou estar livre para lua de mel.

Poncho: Vou checar a agenda de gravações, mas acho que fica perfeito para mim também. Bate certinho com o final das filmagens.

Anahi: Meu Deus!

Poncho: Antes do seu aniversário somos marido e mulher.

Anahi: Vou me afogar para ver se é verdade. – faço menção de levantar e ele me puxa para seu colo sorrindo

Eu caio sentada em suas pernas e ele me abraça pela cintura. Eu toco seu ombro, coloco uma mecha de cabelo para trás e sorrio boba para ele.

Poncho: É real.

Anahi: É que as vezes parecer que é mais uma ilusão minha, que eu vou acordar ainda em Chiapas naquele pesadelo.

Poncho: Aconteceu muita coisa em pouco tempo. Tivemos mais emoções esse ano que em toda a vida. Com o tempo tudo se ajeita.

Anahi: Eu sei, eu acredito em você. – ele toca meu rosto

Poncho: E nossa casa?

Anahi: Podemos ficar na minha.

Poncho: Ou podemos comprar uma. Com a nossa cara, pensando na nossa família grande. – eu abro um sorriso gigante ao ouvir isso – Vou vender meu apartamento.

Anahi: Eu não quero vender minha casa. Não sei, não quero desapegar dela.

Poncho: Não precisa vende-la. Eu quero vender porque não me sinto mais em casa lá.

Anahi: Ainda bem. – ele ri

Poncho: Podemos procurar uma cobertura grande. É mais seguro.

Anahi: E tem um ambiente mais familiar, mais aconchegado.

Poncho: Concordo. Assim que passar as festas de fim de ano vou procurar um corretor.

Anahi: Fechado. Vamos comer? – eu me levanto

Poncho: Vamos.

Ele me dá a mão e voltamos a caminhar em direção ao restaurante.

Anahi: E falando em festas de fim de ano, o que vamos fazer?

E o nosso assunto continua.. Nossa noite continua... Jantamos, conversamos bastante, rimos bastante... depois fomos para o hotel... e nos amamos bastante. Tudo com intensidade. Como eu e ele!