Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 42 - Una herida abierta que despierta..

XXX: Senhora, Anahi! O que houve?

Anahi: Na..da.. nad..a, Tereza!

Tereza (empregada): Ele machucou você, né?

Anahi: É.. hã – Eu a olho um pouco assustada

Tereza: Eu sei que sim, eu escutei a briga de vocês.

Anahi: Eu tenho que limpar.. Me desculpe.

Eu continuo andando até chegar próximo a vassoura.

Tereza: Nada disso, está louca? – pegando a vassoura na minha frente – Eu limpo! E você sobe e descansa, você precisa repousar.

Anahi: Obrigada, Tereza! Você é um anjo, não estou aguentando de dor..

Tereza: Ele é um monstro.. Como ele pode fazer isso com você.

Ela se aproxima de mim, vendo as marcas de sua mão no meu rosto, que agora já estavam sumindo..

Tereza: Onde mais machucou?

Anahi: Nas costas..

Tereza foi para trás de mim, levantando minha blusa..

Tereza: Ai meu Deus!

Anahi: O que houve?

Tereza: Tá muito roxa suas costas. – tocou devagar e eu soltei um grito de dor - Você passou uma pomada? Tomou um remédio?

Anahi: Ele não quis me dar..

Tereza: Filho da pu*ta! Fiquei aqui, vou pegar algo, vou te ajudar..

Escutei pelos gritos que Velasco estava no escritório, com certeza ferrando a vida de mais alguém. Pelo menos agora tem alguém que eu posso contar aqui nessa casa. Parece que Tereza foi um anjo caído do céu. Ela retornou com um kit de primeiros socorros, me deu dois comprimidos para dor, e passou uma pomada nas minhas costas. Eu mordo os lábios abafando o grito de tanta dor que sinto.

Tereza: Coloque uma blusa macia e durma com travesseiros nas costas, leve a pomada e passe amanhã.

Anahi: Obrigada.. Eu não sei o que dizer.. Muito obrigada mesmo.

Tereza: Não por isso, Senhora. Agora deixa eu limpar iso antes que ele venha.

Anahi: Me chame de Any, tá tudo bem. Muito obrigada novamente.

Ela sorri para mim e começa a limpar a comida. Eu subo lentamente as escadas, ainda sentindo muita dor. Chego no quarto, faço o que ela disse, coloco uma roupa macia e deito para dormir cercada de travesseiros. E em menos de 5 min deitada.. Já estou dormindo.

Quando eu acordo pela manhã, Velasco não está mais no quarto, nem sei se ele dormiu aqui, seu lado na cama está arrumado. Não me importa. Fico deitada olhando pro teto, lembrando de tudo que aconteceu ontem. Como pode ter um fim de semana ser tão maravilhoso e vir tanto sofrimento em plena segunda? Minha vida é tão cheia de altos e baixos.. No momento mais baixos. Como eu vou fazer para lidar com o Velasco? E meu rolo, acho que devo chamar assim, com o Poncho? Isso não vai dar certo. Por mais que eu o ame com todo meu coração, como posso exigir dele que entre nessa história por mim? Ele não merece! E nem acho que suportaria tudo que o Velasco é capaz. Ah, Poncho.. Eu morreria se algo acontecesse a ele..

Depois de quase uma hora pensando na vida, decido tentar me levantar, estou um pouco melhor, mas as minhas costas ainda doem demasiadamente. Caminho quase que normalmente até o banheiro e vejo que o meu rosto não está mais vermelho do tapa e logo estarei bem fisicamente de novo, mas, emocionalmente.. Ah, isso vai demorar. Eu nunca permiti que as pessoas me ameaçassem, pressionassem ou qualquer coisa do tipo. Sempre fui cabeça em pé e falava e fazia o que eu bem quisesse. Do nada me vejo nessa situação. Amarrada, amordaçada e infeliz. Apoiei os braços na pia e fechei os olhos lembrando dos abraços de Poncho, seu cheiro, seu carinho, seus beijos.. Nós dois fazendo amor no carro. Ah! Eu dava tudo para ficar toda a minha vida dentro do seu abraço.

Tereza subiu pouco antes do almoço para passar a pomada nas minhas costas e me avisou que Velasco ficou a noite toda no escritório e saiu logo de manhã. Ele está irritadíssimo, segundo ela. Fiquei o dia de repouso no quarto e aproveitei para ligar para Poncho, sabendo que Velasco iria demorar..