Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 44 - A menos hoy podemos encontrar..

Anahi: Que mala é essa?

Velasco: Para te mandar pro inferno.

Eu o olho assustada e branca feito fantasma. Ele dá uma gargalhada.

Velasco: Adoro sua cara de apavorada. Mas não, ainda não vou te mandar pro inferno. Só vou viajar.

Anahi: Viajar para onde?

Velasco: O presidente marcou uma reunião importante, vou para o DF e ficarei lá até sábado.

Anahi: Algum problema?

Não me interessava saber os problemas do Velasco, quer dizer, não me preocupo com ele, mas quero saber para tentar descobrir algo, qualquer coisa, uma informaçãozinha que seja, para tentar jogar contra ele...

Velasco: Coisa chata e você não está interessada.

Anahi: Realmente..

Ele arruma a mala cuidadosamente e eu termino de passar meus cremes, vou para a cama, ler um pouco. Estou concentrada no livro e ele com o olhar em mim e na mala, na mala e em mim. Eu não entendo o Velasco... Por que ele está me olhando assim?

Velasco: Sabe, Anahi, eu gosto do seu jeito.

Eu fecho o livro e olho para ele como se não acreditasse no que estava ouvindo.

Velasco: Gosto mesmo. Você é uma mulher determinada e forte.

Anahi: Obrigada, eu acho..

Ele volta a arrumar a mala..

Anahi: Mas.. Por que você diz isso?

Velasco: E só o que eu acho. Você tem muitas coisas que me irritam, você não sabe ser uma boa esposa, nem se comportar, faz sempre tudo o oposto do que deveria, mas, mesmo assim, tem algo especial em você.

Eu levanto o corpo, me sentando na cama, olhando para ele, um pouco achando graça, um pouco sem acreditar..

Anahi: Isso quer dizer que.. Você gosta de mim?

Velasco fica mudo.

Anahi: É isso Velasco? Tudo que você faz comigo é porque você gosta de mim?

Velasco: Cala a boca.

Anahi: É isso sim.. Na sua cabeça louca, gostar significa obediência e submissão. Você é um Hitler! Isso não é amor, Velasco, isso é doença.

Velasco: Cala a boca! – subindo o tom de voz

Anahi: Velasco, eu gostava de você, gostava mesmo, eu tentei, tentei muito, de todas as formas fazer nosso relacionamento dar certo, Te apoiei, te acompanhei, mudei meu jeito de ser para estar com você, te dei o que de melhor eu tinha, a minha forma de gostar e o que você me deu em troca? Você me bate, me ameaça, me pune, me priva de viver. E ainda acha que isso é amor? O amor não te sufoca, Velasco. O amor é ser livre e mesmo assim querer ficar.

Velasco: E o que você sabe sobre o amor? – dá uma risada – Até onde eu sei, você nunca o encontrou.

Anahi: Sim, Velasco.. Eu encontrei o amor uma vez. Eu sei o que eu estou falando, eu sei o que é ser amada de verdade, coisa que você nunca vai saber.

Velasco: JÁ CHEGA, ANAHI! – ele para, próximo ao meu rosto, transpirando raiva – EU NÃO TE AMO, EU QUERO QUE VOCÊ SOFRA, APENAS ISSO. SATISFEITA AGORA?

Anahi: Você é doente!

Ele pega a mala pronta e com raiva, bate a porta saindo do quarto. Eu estava felicíssima com a saída dele, nem me preocupei com a nossa conversa. E assim os dias correram, eu falava duas vezes por dia com Poncho. Ele virá na quinta e ficaria até sexta de tarde, ele disse que tem uma surpresa para mim. Sei que vindo dele, irei amar, mas ultimamente, ando com pavor de surpresas.

Na quinta feita, ele me deu o endereço de um barzinho discreto, para nos encontramos, quando eram 11h, sai na mansão com a desculpa de ir fazer compras. Peguei o carro e segui até o local marcado, quando chego, cai na gargalhada. Poncho está disfarçado, no canto do bar, por pouco eu não o reconheço, está de boné e bigode. Me aproximo, sem consegui segurar o riso..