Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 47 - Por que amar és algo celestial..

Quando o Poncho retorna, eu estou no fogão, fazendo o molho e sorrindo com o episódio.

Poncho: Aqui está..

Poncho se aproxima e eu escuto sua risada, até ele fica mudo, parado atrás de mim.

Anahi: Me dê – Eu me viro sorrindo e ele está sério, assustado e arrisco dizer, até com raiva.

Anahi: Que foi?

Ele fecha os olhos, suspira, apertando com força a blusa na sua mão.

Anahi: Poncho! Que foi? – Coloco as mãos nos seus ombros

Poncho: Anahi, o que foi isso nas suas costas?

Merda! Como eu pude me esquecer disso! Não sei o que Poncho faria se descobrisse que Velasco me bateu.. Ai, meu Deus!

Anahi: É.. ah, eu.. é.. eu cai.

Poncho: Você vai mesmo mentir para mim na cara de pau? – falou seco

Anahi: É a verdade – abaixo minha cabeça, encarando o chão.

Poncho: DIZ ANAHI, DIZ LOGO

Anahi: Não, Poncho.. – começo a chorar.

Poncho: ESSE DESGRAÇADO TE BATEU, FOI ISSO???? ME DIZ, ANAHI, ELE TE BATEU?? ELE TE BATE, É ISSO??

OneRepublic - Stop And Stare

http://youtu.be/HtNS1afUOnE?t=1m8s

Anahi: Si.. sim.. – secando as lágrimas.

Poncho ficou enfurecido, saiu pisando duro até o corredor e começou a socar a parede.

Poncho: EU VOU MATAR ELE, VOU MATAR ELE.

Anahi: PARA PONCHO, PELO AMOR DE DEUS!!

Ele não para de bater na parece e eu sei que ele faz isso querendo fazer com o Velasco. Eu abraço suas costas, encosto minha cabeça, chorando e tocando seu peito. Ele vai parando lentamente e seu coração está acelerado, batendo como se fosse sair do peito. Eu aperto seu peito, tentando acalma-lo. Quando ele soluça. Ele está chorando. Está chorando muito, muito mesmo. Eu o largo e paro para encara-lo do seu lado. Ele está com a testa na parede chorando, se vira e vai descendo o corpo até o chão, ele se senta, apoiando o cotovelo no joelho, abaixando o rosto e chorando mais.

Anahi: Poncho.. Não chore, por favor.

Eu me abaixo e sento do seu lado, deitando minha cabeça no seu braço.

Ele me olha com rosto molhado e um mel triste nos olhos. Toca meu rosto, secando minhas lágrimas com o polegar. Ele fecha os olhos, balança a cabeça, como se imaginasse o que eu passei. Ele me puxa para seu colo, repousando minha cabeça em seu peito e me abraçando como se eu fosse seu mundo, afagando meus cabelos. Eu deito em seu peito, sentindo seu perfume, aquele doce perfume que me embriaga. Eu volto a chorar e ele não para de soluçar.

Poncho: Por que, Any.. Por que..

Anahi: Não chore por mim, Poncho. Isso me dói mais.

Me levanto, toco seu rosto, secando suas lágrimas, ele pega minha mão e beija docemente.

Poncho: EU QUERO MATAR O VELASCO COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS

Anahi: Poncho, não somos como ele. – eu acaricio sua bochecha – eu já estou melhor.

Ele começa a fazer carinho no meu rosto, me olhando com ternura, vai tocando meus ombros e escorrendo as mãos por meus braços. Eu me arrepio e suspiro com seu toque. Ele toca minha cintura, chegando ao meu quadril..

Poncho: Se vira..

Eu o olho com receio

Poncho: Por favor.

Eu me viro de costas para ele. Ele começa a tocar meu pescoço, meus ombros, minhas costas por toda sua extensão, quando ele chega no lugar do grande hematoma, ele o beija devagar, eu suspiro, ele beija de novo, de novo, distribuindo lentos beijos por todo o hematoma.

Poncho: Eu vou curar com amor cada ferida ele te fez.

Ele voltou a beijar

Poncho: E depois, eu vou te libertar dessa vida.