Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 477 - El dueño de mi vida, el príncipe azul..

Música da cena: Boyce Avenue - With Arms Wide Open

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Assim os dias continuam passando.. Eu fiz a última ultrassonografia e o médico deu a data do nascimento, se a bolsa não estourar antes vou fazer uma cesariana. Poncho pregou o quadro na sala e espalhou as fotos que fizemos no book em portas retratos no quarto do Bernardo e no no nosso. Pouco a pouco essa casa está com a nossa cara. Às vezes fico sozinha olhando a casa, a vida, todos os momentos que vivo com Poncho e parece um sonho lindo e distante olhando lá de trás. Tantos dias eu deitei no travesseiro chorando por acreditar que nunca iria ficar com ele. Que era impossível ser feliz, me casar, ter filhos. Quanta insegurança, quanto medo, quanta dor e tristeza superados. Eu cheguei até aqui e vivo em um sonho constante. Quem diria que Poncho, o namorado da minha amiga, o meu parceiro de atuação, o meu amigo de banda, o meu melhor amigo, meu amante casual, meu herói, amor da minha vida, meu namorado, meu marido, o pai do meu filho. A vida é engraçada! E ainda bem que ela dá voltas. Mas todo amadurecimento foi bom. Olho para trás e sinto em mim a mesma essência daquela Anahi. Jovem e sonhadora. E hoje, sou madura, mulher, mãe e decidida. Minha vida está em uma vertente que eu estou amando seguir. De verdade, hoje não me imagino fazendo outra coisa a não ser vivendo isso, vivendo esse sonho. Não me imagino em outra realidade. Me deito na cama ao lado de Poncho.

Poncho: Em que estava pensando?

Anahi: Se o bebê vai ter seus olhos ou os meus. Se ele vai ter essa sua mania de franzir o cenho quando é questionado. - toco seu cenho, rindo - Se vai defender e proteger todos que amam. Se vai ter seus cabelos com cachinhos – eu passo a mão em seus cabelos – Se vai ter seu nariz amassado. – toco seu nariz e ele ri

Poncho: Eu quero que tenha seus olhos, eu amo seus olhos. Tenha também o contorno do seu rosto. – ele acaricia meu rosto – Sua coragem, sua força. – ele beija o canto do meu rosto

Anahi: Acho que o Bernardo vai nascer de uma boa mistura. – ele me abraça

Eu me deito em sua barriga e ele repousa a mão na minha barriga, fazendo carinho em meus cabelos.

Anahi: Mas quero que ele tenha seus cabelos – ele ri

Poncho: Eu estou tão ansioso para vê-lo!

Anahi: Eu também. – suspiro – Sentiu? – ele ri

Poncho: Senti. Olha, de novo.

Anahi: Ele tá agitado hoje, não parou de mexer um segundo! Eu cansei e ele ainda tá no gás.

Poncho: Está fazendo um pocket show.

Anahi: Já pensou se ele decidi seguir a nossa carreira um dia?

Poncho: É uma possibilidade forte. Afinal, ele vai viver cercado de gente do meio.

Anahi: Ficaria feliz se ele seguisse. Na verdade ficarei feliz com qualquer escolha que ele tome, ele em si é meu milagre. Mas acho que temos um tempo de descanso até ele decidir.

Poncho: Descanso? Do jeito que ele chuta descanso é a última coisa que teremos em breve. – sorrio

Anahi: Verdade. Mas mal posso esperar para não ter descanso. – ele acaricia meu rosto – Poncho?

Poncho: Oi

Anahi: Tô com fome

Poncho: O que você quer comer?

Anahi: Comida.

Poncho: Vamos sair para jantar fora?

Anahi: Ah, não. Ando tão cansada.. Tem como pedir para entregar aqui?

Poncho: Tem um restaurante ali na esquina que tem uma comida maravilhosa. Vou lá buscar algo para nós dois.

Anahi: Aproveita e traz sobremesa. – sorrio, alegre

Poncho: Pode deixar.  – ele ri e se levanta, colocando minha cabeça no travesseiro

Poncho coloca uma roupa rápido e me beija a testa, saindo de casa. Eu fico deitada de barriga para cima olhando para o teto. Decido levantar e preparar a mesa para quando Poncho chegar com a comida. Com cuidado e bem devagar eu começo a me levantar. Quando fico de pé, sinto uma pontada muito forte na barriga e solto um grito de dor. Procuro algo para me apoiar e com dificuldade dou dois passos até a parede, me apoiando. Fecho os olhos sentindo uma dor muito, muito forte na barriga.