Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 37

Eu coloco meu casaco e pego a bolsa, Poncho coloca uma roupinha no Bernardo e troca de roupa. Ele pega o Bernardo no colo e saímos de casa.

Entramos juntos no consultório da Patricia, ela examina Bernardo e diz que é uma virose. Bernardo me olha preocupado, como se tivesse feito algo de errado. Eu me levanto, indo até a mesinha que ele estava e o abraço.

Anahi: Calma, bebê. Virose é normal, você já já vai ficar bom.

Patricia: Vai mesmo. Olha vou te passar esses remédios aqui e se você tomar direitinho, vai se sentir melhor em um piscar de olhos. – ele sorri e eu também, abraçando-o – Vou prescrever uma vacina a ele também. É melhor tomar logo e prevenir que isso volte.

Na volta para casa, Bernardo fica em um chamego só com Poncho, eu dirijo, paro na farmácia para comprar os remédios. Assim que chegamos, termino de preparar algo para comermos, dou os remédios a Bernardo e jantamos. Ele está caidinho, quietinho no canto, nem as piadas de Poncho animam ele. Poncho recolhe os pratos e eu o levo para quarto, escovando os dentes e o colocando para dormir. Ele me abraça.

Anahi: Mamãe, vai vir de vigiar a noite toda. – beijo sua testinha – Fica tranquilo.

Bernardo: Já estou me sentindo melhor, mamãe. Só doi aqui. – ele toca a garganta de novo

Anahi: Sua febre já baixou, sua garganta logo fica boa, vou cuidar dela.

Quando eu e Poncho conseguimos deitar para dormir, conversamos um pouco sobre essa virose do Bernardo. Por Deus, estamos exaustos! Foi um longo dia! Ele me abraça de lado e beija meus ombros, esfregando o nariz pela minha nuca. Eu solto um risinho a porta abre. Levantamos o olhar. Um Bernardo com o rostinho vermelho de chorar, pantufas de coelhinho e uma toalhinha de herói e um ursinho de pelúcia nas mãos.

Bernardo: Eu tô com medo de dormir sozinho hoje. – ele funga – Posso dormir aqui com vocês hoje? – ele faz biquinho e eu me derreto

Anahi: Claro, meu amor. – abro os braços e levanto o edredom – Vem cá.

Ele vem apressadinho, tirando a pantufa e deitando abraçado a mim.

Poncho: Com medo, garotão?

Bernardo: Desculpa, papai. Mas eu tive muito, muito medo hoje.

Poncho: Não se desculpa, filho. É normal ter medo. Eu mesmo tenho muito medo, por isso durmo com sua mãe todos os dias. – eu reviro os olhos

Anahi: Você adora se meter em encrenca, né? – Poncho ri

Bernardo: Eu posso também, mamãe? – eu olho séria para Poncho

Poncho: Você é mais corajoso que eu filho. Quando você casar vai poder ser medroso.

Bernardo: Por que eu só vou poder fazer coisas legais quando eu casar? Quero agora!

Anahi: Coisas legais? – franzo o cenho – Que coisas legais?

Bernardo: É legal. Vocês podem ter medo, podem andar pelados, podem dormir juntos e eu tenho que usar roupa e dormir sozinho.

Poncho: Realmente o mundo não é justo, filhão. – dou um tapa no braço de Poncho, que ri – Eu estava brincando, filho. Eu não durmo com a sua mãe porque eu tenho medo. Eu durmo porque eu a amo. – eu sorrio, virada de costas para ele – Quando você amar alguém tanto quanto eu amo sua mãe, vai poder dormir junto também. – ele sorri esperto – E sobre andar pelado. – Poncho, passa a mão no rosto, rindo e procurando respostas – Bem, isso não pode. Mesmo se estiver calor. – ele se adianta em responder a próxima pergunta que Bernardo faria

Bernardo: Então por que vocês estavam? – eu suspiro

Anahi: Bem, um dia você vai entender. – Poncho ri – Vamos dormir agora que amanhã temos um novo e longo dia cheio de perguntas. – reviro os olhos

Poncho: Que Deus nos ajude. – ele beija minha bochecha e me abraça 

Dormimos assim, uma conchinha de três.. Quer dizer, quatro, com o ursinho Teddy do Bernardo. Uma família. Como se nenhum furacão fosse capaz de destruir.