Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 58 - Olvidar mi soledad, estás tan lejos...

Na manhã seguinte eu levantei cedo, deixando Ana Paula dormindo, antes de sair, bati uma foto dela e postei no instagram:

“Minha princesinha está bem! Graças a Deus foi só um susto! Obrigada a todos pela preocupação, carinho, orações e mensagens positivas. Beijos a todos e bom dia.”

Tomei um banho, prendi o cabelo em um coque e coloquei um vestido verde água. Peguei a bolsa, dei um beijinho na testa de Ana Paula, deixando a marca do batom para que ela visse quando acordasse, e sai. Minha mãe estava na sala, me esperando para o café. Conversamos um pouco, comi alguma coisa e corri para o aeroporto. Quando o celular apita, notificação, comentário de Poncho, na foto da Ana Paula. AI MEU DEUS!

“Fico feliz em saber que ela já está bem. Mande meus beijos a Ana Paula.”

Seco. Objetivo. Ele está magoado. MERDA, tudo que eu não preciso agora é de mais essa culpa. Resolvi não responder, as traumadas já vão fazer festa demais por isso, melhor não provocar o Velasco, já sei o que ele é capaz.

Peguei o avião e logo cheguei em Chiapas, Velasco estava fora, eu aproveitei para responder uns emais, ligar para Guillermo, me informar sobre o mundo no qual eu pertencia um dia.. Quando Guillermo tocou em um assunto que achei incrível “Fundacion Salvame” SIM, É ISSO!! Algo que eu posso fazer, que vai me fazer bem, ocupar minha cabeça, nutrir meu sofrimento para algo positivo. Velasco não vai poder impedir, afinal é algo bom para o estado. Falei com Guillermo que queria por isso para frente e que entrava em contato ainda essa semana.

Enquanto ainda estava sozinha, comecei a pesquisar as localidades em Chiapas, pessoas que poderiam ser beneficiadas, como poderemos atuar e fiquei horas planejando e escrevendo. Estava feliz em por esse projeto adiante. Quando Velasco chegou, me encontrou sentada na cama, cercada de papeis e o notebook.

Velasco: Posso saber o que você está fazendo?

Anahi: Pode sim, quero falar com você.

Velasco: Diga, então

Ele adentra o quarto, desfazendo o nó da gravata e tirando o paletó, parando na minha frente, desabotoando a camisa.

Anahi: Eu quero trazer a Fundacion Salvame para Chiapas.

Velasco: Por que?

Anahi: Primeiro por que eu quero fazer algo que ajude as pessoas, já que eu não posso me ajudar. E depois, vai ser bom para você e para o estado também. Nós dois ganharíamos com isso.

Velasco: Interessante. Mas eu não gosto desse projeto.

Anahi: Você não precisa gostar, não estou te pedindo ajuda, só estou pedindo autorização.

Velasco: Faça então, me atrapalhar não vai.

Anahi: Ótimo!

Volto a me concentrar no notbook, anotando ideias e ele termina de tirar a camisa, caminhando pro banheiro. Ele toma banho e eu continuo focada no projeto, ele sai de cueca e me olha. Levnto o olhar para ele.. MERDA! ISSO NÃO!

Velasco: Querida, acho que está na hora de dormir, você não acha?

Anahi: Não estou com sono.

Velasco: Mas eu estou.

Anahi: Vou para sala então, não quero atrapalhar.

Eu saio da cama, recolhendo os papeis. Ele se aproxima por trás de mim, me puxando pela cintura contra ele. Eu fecho meus olhos, como se fosse um tapa que ele havia me dado.

Velasco: Quantas vezes eu preciso dizer que não adianta você fugir de mim? – ele sussurra no meu ouvido

Ele abre o zíper do meu vestido e vai tocando as minhas costas, descendo o vestido. Uma vontade gigante de chorar me assombra. Eu fecho meus olhos, controlando meu choro, controlando meus impulsos, controlando minha vergonha. Ele beija meus ombros, esfregando o nariz pela minha pele. Meu vestido cai no chão, ele me vira de frente, eu abro os olhos, ele me pega pelo rosto me beija agressivamente, com as mãos nas minhas costas, ele abre meu sutiã, retirando-o. Eu não tenho ação, não tenho o que falar, nem o que fazer, apenas fecho os olhos e rezo para essa tortura acabar logo. A realidade eu é que eu prefiro apanhar do Velasco a ter que me deitar com ele. Ele vai até a cama e retira os papéis e o notebook, eu olho para baixo e abraço meus ombros, tampando meus seios. Não, eu não quero.. Ele volta para mim, senta na cama, me puxando pro meio de suas pernas. Ele toca meu corpo, sobe as mãos pela minha cintura, apertando meus braços levemente e os descruzando. Ele se levanta, me beija, me virando para cama e me deitando, ele vem subindo por cima de mim. Começa a beijar meu pescoço, meus seios, minha barriga e desce minha calcinha..

Anahi: Você pode apagar a luz?

Velasco: Com vergonha de mim, Anahi? – Deu uma gargalhada

Anahi: Não, quer dizer, é.. por favor.

Velasco: Não! Eu quero te ver bem.

Ele para os beijos e abaixa sua cueca. Eu fecho meus olhos. Ele abre minhas pernas, me beijando o colo e me penetra. Eu grito alto, eu nunca estou pronta para receber Velasco. Ele se movimenta rapidamente e eu fico ali, imóvel, suportando aquela dor e a vergonha. Me sinto usada, abusada, torturada.. Ele goza e respira ofegante no meu pescoço. Longos minutos depois, ele sai de mim, coloca a cueca. Levanta e apaga a luz, voltando para a cama, se cobre e dorme.

Eu ali, paralisada, respirando lentamente, como se até para respirar meu corpo doesse. Eu levanto, pego minhas roupas no chão, e vou para um banho. No chuveiro eu pego a esponja e esfrego meu corpo com força, até ficar vermelho, chega3ndo a machucar, quero arrancar da minha pele cada toque dele, cada beijo nojento, cada caricia... Como me sinto suja quando estou com ele.. Fechei os olhos e lembrei das noites de amor com Poncho, no quanto eu me sentia plena e feliz em seus braços, no quanto ele me fazia completa. Tudo poderia ser tão diferente se lá atrás eu e Poncho tivéssemos ficado juntos. Hoje poderia ser tudo melhor, eu com certeza estaria feliz, talvez com filhos. Sim, um filho com Poncho! Não, não.. Mergulho em sonhos que nunca vão se realizar, minha vida é essa prisão e me sentir assim, um lixo.

PS: Sei que a surpresa da Anahi do dia 13/12 foi a Fundação Salvame. Escrevi esse capítulo dois dias antes dela anunciar a surpresa. A web é só uma web, mas achei uma incrível coincidência. Espero que gostem! Bjão