Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 92

Música da cena: The Pogues - Love You Till The End

http://youtu.be/mjtzdummdCA

A semana passa. Eu e Poncho concordamos dele passar o fim de semana com o Bernardo e eu a semana toda, pelo menos assim no começo. Meu aniversário para meu azar cai em um sábado. Poncho me liga e diz vai pegar Bernardo durante a semana, porque imaginou que eu fosse querer passar o aniversário com ele. Eu agradeci imensamente. Nem estava lembrando do meu aniversário e já vai ser difícil sobreviver ao dia sem Poncho, imagina sem Bernardo também. Então ele pegou Bernardo na quarta.. E eu passei longos dias e noites sozinha e solitária. Ótima semana, não acham?

Na véspera do meu aniversário Bernardo ainda estava com Poncho, cheguei cedo da gravação, tomei um banho e encarei a sala vazia. A casa vazia. Silêncio. Nada para fazer. Nenhuma distração. Nenhuma alegria. Visto a camiseta do Poncho e fico de calcinha mesmo, afinal, nem sombra tem nessa casa para reclamar das minhas vestes. Resolvi assistir meu filme favorito, “PS: EU TE AMO” meu e da Maite na verdade. A questão é que já o assistimos milhões de vezes, mas sempre que assistimos choramos e choramos e choramos. Como já estou na fossa mesmo, o que custa piorar? Pego um sorvete de creme no congelador e ligo o filme.

Quanto mais eu assisto mas eu choro. Sempre quis um relacionamento assim, alguém que eu pudesse amar tanto a ponto de nem a morte conseguir fazer esquecer. Alguém que me ame com a alma, com a vida, com tudo. Dar tudo, receber tudo. Se entregar completamente..

“Sentia falta de ser amada, de saber que Gerry a estava observando enquanto ela assistia à televisão ou comia seu jantar. Sentia falta dos olhos dele sobre ela quando entrava em um cômodo; sentia falta dos seus toques, seus abraços, seus conselhos, suas palavras de amor.”

Ai eu reencontrei o Poncho e vivi tudo isso. Vivi muito mais que isso. Não foi apenas uma história de amor, foi o ar que eu respiro, foi o arrepio da minha pele, foi cada batida do meu coração. Foi tudo, foi absolutamente tudo. E hoje eu estou aqui, sozinha, assistindo um romance chorando e comendo sorvete.

Anahi: “Querida Holly, Eu não tenho muito tempo, não digo literalmente é que você foi comprar sorvete e vai voltar logo! Mas tenho a impressão de que é a última carta porque só resta uma coisa pra dizer, não é para se lembrar sempre de mim ou comprar um abajur, você pode se cuidar sem a minha ajuda, é para dizer como você mexeu comigo, como você me ajudou me amando,você fez de mim um homem, Holly, e por isso eu sou eternamente grato, literalmente. Se pode me prometer alguma coisa, prometa que sempre que se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé vai tentar olhar para si mesma com meus olhos. Obrigado pela honra de ter você como esposa, eu não tenho o que lamentar, tive muita sorte. Você foi a minha vida Holly, mas eu sou apenas um capítulo da sua, haverá mais eu prometo portanto aqui vai o meu grande conselho: não tenha medo de se apaixonar de novo, fique atenta àquele sinal de que não haverá mais nada igual. P.S. Eu sempre vou te amar.” – eu repito chorando de soluçar cada frase da última carta, como se fosse uma música gravada na memória, uma tatuagem. Eu seco as lágrimas e como mais uma colher enorme de sorvete, com um bico de tanto chorar.