Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 61 - ¿Qué hay detrás del último adiós?

Música da cena: Sexed Up – Robbin Willians

http://www.youtube.com/watch?v=mBhqMwOl_ZE

Eu saio de perto de Maite e me dirijo pros fundos do salão, em uma sala aberta, estou conferindo as poucas peças que ainda sobraram pro leilão quando Poncho entra..

Poncho: Mandou me chamar?

Anahi: Eu?

Poncho: Maite disse que você estava me chamando.

Anahi: Ah, Maite. – solto uma risada.

Poncho: Era mentira?

Anahi: Sim, parece que ela quer bancar à cúpida hoje.

Poncho: E pelo visto você resolveu mesmo fingir que eu morri.

Anahi: Não é nada disso, Poncho. Eu só não quero mais problemas.

Poncho: Desculpe se sou um problema.

Anahi: Eu já disse que você não é um problema, você me salva deles.

Poncho: E depois disse também que tudo foi mentira.

Anahi: Melhor não mexermos nesse assunto.

Ele se aproxima de mim, pegando o vestido do leilão que eu estava nas mãos e colocando na bancada, eu o olho.

Poncho: Era mentira, Anahi?

Anahi: Não, Poncho, não era mentira. Está satisfeito, agora?

Poncho: Então por que você insiste em me afastar da sua vida?

Anahi: POR QUE EU NÃO TENHO VIDA, TÁ BOM? NUNCA VAI DAR CERTO!

Poncho: Any.. Não diz isso..

Anahi: É a realid...

Ele interrompe minhas palavras e me puxa pros seus braços, me beijando com ardor, paixão e saudade. Ele me segura pelo braço com uma mão e com a outra, aperta minha cintura. Eu coloco timidamente uma mão em seu peito e o correspondo o beijo na mesma intensidade.. Que saudade do Poncho! Ele solta meu braço e toca meu rosto, dando mais ritmo ao nosso beijo, até que uma onda se sanidade me invade e eu empurro Poncho.

Anahi: Para, por favor! Não..

Poncho: Não me arranca da sua vida novamente, Any..

Anahi: Não torna isso mais difícil, Poncho.

Ele se afasta, colocando os cotovelos na bancada e abaixando a cabeça.

Poncho: É isso que você quer? Realmente? Que eu te deixe em paz?

Anahi: Sim.

Poncho: Tudo bem.

Anahi: Não quero que você fique como está, nunca quis te fazer sofrer, me desculpa. Quero que você volte a sua rotina normal.  A Perla, ela.. hã, ela, gosta de você. Eu quero que você seja feliz, como merece.

Poncho: Pena que você não entende que a minha felicidade é você.

E ele sai, me deixando sozinha com a minha dor e arrependimento. Não, chorar aqui, agora, não.. Me controlo, respirando fundo, de olhos fechados por alguns segundos, até tomar coragem e voltar pro salão. Quando chego, Guillermo está no palco..

Guillermo: Ai está ela.. – todos me olham e eu o encaro assustada. – Anahi, como esse evento é seu e leva o nome de uma canção que foi tão importante na sua vida, gostaríamos de encerrar com você cantando-a, se possível.

Eu encaro Velasco e ele assente com a cabeça. Eu abro um largo sorriso e subo no palco, abraçando Guillermo e pegando o microfone.

Salvame.. Salvame, não! Essa música marcou minha vida inexplicavelmente, em um momento que eu achei ser o pior de minha vida. Agora, sem dúvidas, conheço o pior e essa música é meu grito de socorro, meu grito de vida, meu pedido aos céus.. I do believe, Salvame.

Anahi: Como vocês sabem, essa canção marcou e marca minha vida até hoje. Ela é meu hino. E de todo meu coração eu espero que ela ainda toque muito corações despedaçados pelo mundo. Agora Salvame se torna um bonito projeto, aqui em Chiapas e essa canção continua seguindo viva.. Salvame!

A música começa a tocar e eu miro Poncho, sentado, com a Perla agarrada em seus baraços como um macaco no galho. Ele está me olhando sério e ao mesmo tempo com doçura. Eu fecho meus olhos quando canto a primeira estrofe da música, como um real grito de socorro..

“Extrañarte es mi necesidad, vivo en la desesperanza desde que tu ya no vuelves más. Sobrevivo por pura ansiedade, con el nudo en la garganta y es que no te dejo de pensar. Poco a poco el corazón, va perdiendo la fe, perdiendo la voz..”

Coloco toda emoção, todo sentimento, toda dor, todo sofrimento, toda saudade, toda frustração e todo amor reprimido naquela canção. Salvame sempre marcou a minha vida, mas nunca pensei que um dia, ela fosse me definir tanto. Meu coração nesse momento está literalmente perdendo a fé, perdendo a voz..

Anahi: No me dejes caer jamás..

Encerro a música. Na última vez que cantei Salvame, tinha as mãos do Poncho nas minhas, apertando e me confortando. Hoje, ele está aqui, me olhando. Mas eu estou sozinha, sozinha na solidão que eu mesmo me meti. Todos querem me ver cantando Salvame, eu sei que preciso ser salva, sei que preciso me salvar, mas não meu emocional não aguenta a emoção que essa música me traz. E eu termino chorando.

Essa música é meu hino.. Quando eu percebo que todos estão me olhando um pouco assustados.

Anahi: Desculpa, gente.. Vocês sabem o quanto essa música é especial para mim e eu estou com as emoções a flor da pele com esse projeto e em ter todos você aqui comigo.