Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 62 - Dejándome vacío el corazón..

Maite me abraça assim que eu desço do palco, secando minhas lágrimas com o polegar e rindo..

Maite: Deixa de ser boba. Chorona. Para de chorar.. Ei, é só uma música! – E me abraça de novo.

Não demora muito e todos vão embora. Vou até a mesa com Maite e Ucker se despede, Poncho se levanta, se despedindo de todos em geral. Perla se dirige até mim..

Perla: Foi lindo, querida! Parabéns! – E eu sei que ela está sendo muito irônica.

Anahi: Obrigada! – abro um sorriso forçado para ela.

Poncho: Vamos, Perla. – ela assente com a cabeça e pega o braço de Poncho – Tchau, Any, Mai..- ele se despede friamente.

Anahi e Maite: Tchau!

A última a ir embora foi Maite e Koko, eles decidiram ficar para dormir na cidade e ir embora pela manhã. Fiquei conversando com eles até Velasco, muito aborrecido, me chamou para irmos. Abracei forte Maite, cumprimentei Koko e fui.

Velasco ficou o caminho todo calado, olhando para fora da janela.. Só espero que ele não esteja irritado, era só o que me resta para hoje.

Quando chegamos em casa, meu temor se concretiza, ele está irritado..

Meus pés estavam cansados, meu corpo idem, só queria um banho e cama. Adentrei a sala, me dirigindo para as escadas. Velasco foi até o bar e pegou um copo de whisky, me chamando quando eu ia subir o primeiro degrau.

Música da cena: Love The Way You Lie - Eminem ft. Rihanna

http://www.youtube.com/watch?v=KkANOebWTxk

Velasco: Aproveitou o dia, querida?

Anahi: Estou contente com a fundação sim, se é isso que quer saber.

Velasco: Você fez hoje tudo que eu não gosto, tudo que não deveria fazer. Se aproveitou da imprensa presente, não é?

Anahi: Não vejo nada de extraordinário que eu tenha feito. E não, não tenho medo da imprensa.

Velasco: Deixa eu refrescar sua memória então. – ele sai da bancada do bar e se senta em uma poltrona. – Primeiro cantou com aquela bandinha. Segundo, cantou sozinha. Terceiro, ficou de assunto com aqueles seus amigos idiotas. Quarto, inventou esse projeto idiota para ficar perto de Poncho. Você pensa que eu sou burro, Anahi?

Anahi: Deixa de ser louco, Velasco. Você é doente isso sim! Nada do que eu fiz hoje foi para te afrontar, eu já desisti disso. Eu não planejei cantar, nem muito menos a presença de Poncho. Deixa de ser neurótico. – Eu me viro, saindo do meio da sala e me dirigindo novamente para as escadas. E ele continua..

Velasco: E esse projeto? Que raios passou na sua cabeça para fazer esse projeto idiota? Sair por ai ajudando as pessoas? Por favor, Anahi, você não é a mulher maravilha. – ele solta um risada debochada – Você não vai mudar o mundo. Você deveria parar de querer ajudar esses pobres e fedelhos e começar a me ajudar sendo uma primeira dama obediente e calada.

Anahi: Pobres? Fedelhos? Que merda de governador que você é. Olha como você fala, que nojo de você..

Velasco: Cuidado você como fala comigo, não quero me irritar MAIS com você hoje.

Anahi: QUE SE FOD*A SUA IRRITAÇÃO!

Velasco: ABAIXA A VOZ, SUA VADIA

Anahi: Você pode falar o que você quiser de mim, não me ofende mais. Agora escute aqui, você não vai estragar esse projeto. Se você não faz merda nenhuma pelo estado, eu faço. Pelo menos eu não vou ser uma primeira dama de merda, como você é como governador.

Ele pega o copo de whisky que está na mão e atira com toda força na minha direção. Eu, em um impulso, me abaixo, fazendo o copo passar por cima do meu corpo e se espatifar na parede. Ele me olha furioso, como um touro que acabou de ver a cor vermelha. Ele vem raivoso na minha direção e eu não baixo a guarda, continuo olhando dura para ele, sem me mexer.

Anahi: Me bata, Velasco. Faça o que você faz sempre, me espanque, me deixe no chão com dor. Já não sofro mais com isso, já não sinto mais essa dor. Faça o que você quiser, já estou morta mesmo.

Velasco: Eu estou cansando das suas desobediências, Anahi.. Se qualquer dia sua família amanhecer o dia morta você não reclama.

Anahi: Você é doente, DOENTE, DOENTE!!

Ele me dá um tapa na cara, calando a minha boca.

Velasco: Minha vontade é te bater até você sangrar.

Anahi: Faça isso. – eu viro o outro lado do rosto para ele. – Onde mais você quer bater?

Velasco: Eu vou te ensinar, Anahi, vou te ensinar a calar a boca para mim.

Anahi: Vá em frente, me mate se quiser, não ligo.