Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 116

Música da cena: Luis Fonsi - Respira

https://www.youtube.com/watch?v=yEM-3yMI6yc

Anahi: Diga. – Bernardo entra animado em casa, correndo para me abraçar. Abraço ele, beijando sua testa e ele fica abraçado a mim, eu faço carinho em seus cabelos

Poncho: Quando você vai parar com isso? Não foi o suficiente?

Anahi: Parar com o que? Tá louco?

Poncho: Eu vim aqui igual um otário me explicar, dizer que a não era a loira que você cismou, que era a Camilla. – ergo a sobrancelha – Isso mesmo, a Camilla, lésbica, nossa amiga. E você faz o que? Vai jantar com o Rodrigo. JUSTO COM O RODRIGO!

Anahi: Como você sabe que eu estava com ele? – cruzo os braços – E outra, não te devo satisfações mais. Você não muda mesmo.

Poncho: E você acha que o RODRIGO muda? Jura mesmo?

Maite sai do quarto e entra na sala com a cara fechada.

Poncho: O que você está fazendo aqui?

Maite: Ok. Ok. Primeiro você cala a boca que eu não estou com humor para suas criancices. Segundo, meu afilhado não é obrigado a ouvir esse bate boca ridículo de vocês dois.

Ela pega o Bernardo no colo e ai que eu noto o olhinho assustado dele, olhando para nós dois. Ele se abraça todo a Maite, deitando em seu ombro, com um bico de quem está pronto para chorar. Eu faço menção de ir abraça-lo e Maite se afasta com ele. Sua carinha me corta o coração.

Maite: Ele vai com a tia brincar com a Luna e vocês, - ela aponta para nós dois com o rosto – Maneirem no tom de voz. Eu moro ao lado. – ela vira as costas e sai, fechando a porta

Anahi: Satisfeito?

Poncho: Eu vi vocês dois no restaurante. Se você não sabe já está em todos os sites.

Anahi: É bom, né? Gostou de provar do seu veneno?

Poncho: Então é por vingança? Parabéns, seu objetivo foi alcançado. – ele bate palmas

Anahi: Não é por vingança. Não sou tão baixo nível. Apenas saio agora com quem eu quiser porque não te devo mais satisfações. Ao contrário de você, que saiu mil vezes sem dar satisfação quando ainda estávamos juntos.

Poncho: Acho que você está esquecendo QUE AINDA SOMOS CASADOS

Anahi: ENTÃO EU QUERO O DIVÓRIO!

Ele dá um passo para trás, na defensiva. Como se tivesse sido atingido por uma flechada. Eu ofego, sem acreditar no que acabei de dizer.

Poncho: É isso? É isso mesmo que você quer? – fico em silêncio, olhando para o chão – Anahi, vamos conversar como adultos que somos e resolver isso. Deixa eu me explicar..

Anahi: Ok, Poncho. Sou toda ouvidos. Mas eu não quero saber apenas do episódio da loira, quero que você comece lá do começo. Quando você me deu o primeiro fora e saiu sem avisar. Lá quando você não quis levar o Bernardo comigo na escola, lá na sua misteriosa viagem que até agora eu não vi essa tal série que você foi gravar. Fala para mim, me conta. Mas conta a verdade. Você está achando que tudo é tudo pela loira que você ficou? Mas não é! Ela foi apenas o golpe mais forte que você não me atingiu. O mais doloroso e cruel. Apenas isso.   

Ele fica em silêncio por alguns minutos, quando eu estou prestes a quebrar o silêncio, ele diz..

Poncho: Eu não posso dizer.. – abaixa a cabeça e murmura simples

Anahi: Então encerramos essa conversa aqui.

Poncho: Anahi, por favor..

Anahi: Por favor digo eu, Poncho. Eu não quero te odiar. É simples. Eu prefiro sofrer com a sua ausência e preservar nossa história, o que construímos e o que eu sinto por você, do que voltar e você terminar de foder com tudo, como antes. Eu te amo, você sabe. Mas eu não tô conseguindo confiar. Eu estava vivendo cada segundo esperando o próximo golpe. Eu não quero isso para nós dois, não para nossa história que foi tão linda.

Poncho: Eu não sei viver sem você. Não sei. – diz sem se mexer, sem me olhar

Anahi: E você acha que é fácil para mim? – suspiro – Me conta a verdade, Poncho. Me diz o que é que você esconde de mim. Por favor.

Poncho: É melhor eu ir. – ele se vira

Anahi: Isso é tão horrível ao ponto de você achar que eu não vou te querer mais?

Poncho: Não. Eu só não quero dizer. – ele não fala mais nada. Apenas vai embora e fecha a porta. Me deixando em pedaços.

Vou para Maite e desabafo contando tudo entre soluços. Olhamos uma para a outra. O que fazer agora? Rodrigo me liga no fim da tarde e me chama para ir a um piquenique com ele e levar Bernardo. Decido aceitar.