Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 121

Dias depois com Poncho..

Os dias cheios de monotonia. Quando não estava gravando, ou com Bernardo. Bebia com seu pai, sendo sujeito a ouvir lamurias e criticas. Estava enlouquecendo. Insuportável. Não tirava da cabeça Anahi e Rodrigo juntos. Seu pai mandava ele deixar de ser trouxa e fazer o mesmo. Seus amigos o chamam para bares com mulheres da vida. Até o ponto que a vida dele se transforma em uma bola de neve de erros. Ele se arruma e vai. Pela primeira vez sem se preocupar com flash e paparazzi, não devia mais nada a ninguém. A noite boêmia. Seus amigos já bêbados. Ele flerta, ri, esquece de tudo por um momento. Mulheres dançam semi nuas no palco e seduzem os homens. Uma delas cola em Poncho. Ele alisa seu corpo e morde sua orelha, cochichando para irem a um lugar mais privado. Ele, já bem embriagado, acena para os amigos e toca a cintura da mulher, caminhando com ela até o privê.

Ele acerta o programa com o responsável pela casa e quando entra no quarto com ela. Não sabe o que fazer. Ela o puxa pela camisa e o beija. Ela desabotoa sua camisa rapidamente e ele a aperta o quadril, beijando-a. Ela tira sua camisa e o empurra na cama, beijando seu corpo. Tá ai uma coisa que ele jamais pensou fazer, transar com uma puta. O nível mais baixo que ele chegou, sim, era fato. Ela se despe na sua frente. Era bonita, admitia, tinha um belo corpo. O excitava. Há pessoas que conseguem separar o sexo do amor. O físico do emocional. Homens em sua maioria. Outras não. Outras são românticas, ou trouxas, o suficiente para não conseguir pensar apenas no prazer. Talvez esse seja o caso. Que existe amor não há dúvida. Existe ali no meio desse monte de erros, dessa bagunça. Tá ali quietinho. Mas aqui nessa cama, com essa mulher é apenas o físico. Ou quem sabe, até seja o emocional tentando provar algo para o coração. Que algo é esse? Não tem preliminares, não está fazendo amor. Não é Anahi. Ele está fodendo. Ele coloca a camisinha e a penetra. Não tem carinho, não tem toque. É uma foda barata, que cobra um peso alto na consciência. Quando ela geme ele abre os olhos. O álcool em exagero. Ele vê Anahi. Toca o rosto da mulher e só vê Anahi. Começa a gemer o nome dela, acreditando fielmente que ela está aqui. E goza. Sai de cima dela e se deita na cama. Quando olha para o lado.. Não é Anahi. Ele fecha os olhos frustrado e suspira. Você é um merda, Alfonso. Ele repete para si.

XXX: Não é muito cavalheiro da sua parte falar o nome de outra mulher enquanto transa. – ele abre os olhos

Poncho: Desculpa.

XXX: Tá ai uma coisa que eu acho engraçada. – ela acende um cigarro e oferece a ele, ele traga

Poncho: O que?

XXX: Pelo menos 1 vez ao dia eu vejo um cara como você aqui.

Poncho: Não estou entendendo.

XXX: Que o chefe não me escute falando isso, mas.. Se vocês não querem estar aqui, por que vem então? – ela se levanta – Não era comigo que você queria transar. Anahi, não é? Então, sempre a mesma coisa. Você não faz ideia de quantos caras pagam o programa e ficam aqui apenas chorando as dores de amor. Eu sou puta mas sou bem resolvida. Se eu quero estar com alguém, ora, eu vou estar. A não ser que essa pessoa não me queria, mas não me parece seu caso. Todo mundo acompanha a história de vocês. – ela revira os olhos

Poncho: E o que você sugere para resolver minha vida, doutora do amor?

XXX: Sem ironias. – ela pega o cigarro dele – Só acho que você deveria ir atrás dela. Não é o que você quer?

Poncho: Não é tão simples..

XXX: Não é tão simples? – bufa – Olha, vou te contar uma coisa que não devia, mas foda-se! Não sei porque tô com pena de você.. Não sou puta porque gosto, foi opção. Uma opção consequência de escolhas erradas. Eu tive um grande amor, louco, totalmente insano. E eu por medo de me abrir, nunca disse a ele o que sentia. E ele morreu, morreu sem eu consegui dizer que o amava. Eu seria apenas dele a vida toda se pudesse voltar atrás, falaria mil vezes que o amava e nunca mais desejaria homem nenhum. Mas ele não vai voltar. Nunca vai. E isso me ensinou a não deixar as pessoas irem sem saber o que sinto por elas.

Poncho: Anahi sabe bem o que sinto por ela.

XXX: Sabe mesmo? Tudo? – ele fica em silencio – Seu silêncio responde minha pergunta. – ela ri – Não se esquece que palavras tem os dois efeitos, ela fere, destrói, mas também salva e reconstrói. Aproveita enquanto se tem tempo. – ela veste a roupa e joga as do Poncho na cama – Se veste, o programa acabou.