Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 128

Enquanto isso com Poncho..

Depois daquele erro estúpido, nada mais importava. Poncho tinha chegado tão baixo que assustava a si próprio. Isso não é o que ele é, isso é contra tudo que ele sempre foi, tudo que pregou a vida toda. Uma mulher da vida. Ele não precisava disso, ele tinha a sua mulher, sua Anahi. Sempre foi e sempre será sua. Sua consciência pesava doloridamente. Ele não entendeu ela e agiu sem pensar mais uma vez, colocando tudo em risco. Tinha certeza que se Anahi soubesse ela jamais o perdoaria, ela sempre foi contra tudo isso. Pagar por sexo é coisa de gente tão vazia. Tudo bem, ele se sentia vazio naquele momento, mas nada justifica, nenhum desculpa esfarrapada limpa a consciência dele. Fechava os olhos e podia ver a cara de decepção da Anahi sabendo de tudo isso. Mal consigo dormir, noites e noite em claro, remoendo isso. Depois dos fato, resolveu sair da casa do pai, pegou suas coisas e veio de vez para um hotel. Não importa os gastos, ficar lá era pior. Disse um não definitivo os amigos, não quer mais sair, não vai entrar nessa vida deles. E ficou aqui, o dia todo trancado nesse hotel.  A novela estava em sua reta final e esses dias tudo que tem feito é focar no personagem, como se isso fosse seu bote salva vidas.. Mas toda vez que para para ler cada cena, se lembra de Anahi, cada frase lembro deles dois. Suspiroa em cada cena.. O que se pode fazer para recuperar tudo que ele tinha de novo?

Poucas vezes temos uma resposta tão imediata.

De volta a Anahi..

Quando chego em casa com Bernardo procuro encher ele com todo amor e atenção, mesmo estando acabada das gravações. Brinco, assisto desenho, faço bolo, pinto, canto, bordo.. Até que ele desmaia de sono no sofá. Pego ele no colo, levantdo-o para a cama, cubro ele e beijo sua testa, apagando a luz. Volto para o sofá, checando meus e-mails. Guillermo quer fazer um show case da última turnê, agora que acabou a novela foi retomar com a música.. Ele me manda algumas informações sobre possíveis esquemas do show, música e locais. Ele quer fazer uns eventos comigo, uma firma de autógrafos e o show. Estou analisando tudo, fico horas nisso.. Já são quase 3 horas da manhã e eu estou morta, caindo de sono, o olho pesando em cima do notbook, dando longas cochiladas..

Bernardo: Mamãe.. –  ele entra chorando na sala, chorando muito, agarrado a mantinha

Anahi: Meu Deus! – desperto no susto – Que foi, meu amor? – empurro no notbook no sofá e corro até ele, pegando-o no colo e abraçando – Bê, para de chorar. Conta para mamãe que aconteceu. – ele me abraça apertado e não para de chorar – Bernardo, por Deus, eu tô desesperada! Você caiu, machucou? – ele faz que não com a cabeça, sem tirar o rostinho do meu pescoço – Teve pesadelo? – ele faz que sim

Bernardo: Eu quero o meu pai. – diz soluçando e volta a chorar

Anahi: Calma, Bê!

Bernardo: Cadê meu pai?

Anahi: Eu vou ligar para ele. – pego o telefone na mesinha, sem soltar ele

Bernardo: Quero meu pai aqui. Quero meu pai.

Anahi: Para de chorar, amor. Já passou, foi só um sonho ruim, mamãe está aqui. – ele soluça e eu ligo para Poncho. Ele atende no terceiro toque

Poncho: Anahi? – diz com a voz pesada de sono

Anahi: Poncho, desculpa te ligar essa hora mas o Bernardo teve um pesadelo, não para de chamar por você. Será que você po..

Poncho: Eu tô indo para ai. – escuto barulho – Em 10 minutos eu chego, deixa eu falar com ele. – coloco o telefone no ouvido do Bernardo

Escuto Poncho diz a ele que está vindo para cá, para ele ficar calmo que está tudo bem. Bernardo diz que “tá” e em um passe de mágica, se acalma.