Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 160

Fomos jantar no Bord’Eau, um lugar disputado no hotel mesmo, mas Poncho fez as reservar com bastante antecedência. O ambiente é tranquilo e a cozinha refinada. Ele toma um gole do vinho e me olha.

Poncho: Bem, resolvi vir jantar cedo porque tem um lugar aqui que pensei em conhecermos, mas se você não quiser, vamos para outro lugar, opções não faltam..

Anahi: Seu roteiro nunca me decepcionou, por que essa pergunta agora? - o garçom chega com os patos

Poncho: Dankjewel! - ele agradece

Anahi: Acho tão sexy quando você fala Holandês. - ele ri

Poncho: Também acho sexy muitas coisas que você faz.. - disfarço tomando um pouco do vinho e olhando para ele por cima da taça - Como se masturbar para mim ontem. - eu quase engasgo e ele ri - Foi tão bom assim?

Anahi: Cala a boca, Poncho! - ele sorri e levanta a taça em brinde - Não fala essas coisas assim

Poncho: Você gosta..

Anahi: As pessoas podem ouvir..

Poncho: A maioria não fala nossa língua..

Anahi: Tá bem. - respiro fundo - Fala qual é o lugar que você quer me levar.

Poncho: Bem.. Não sei se você conhece..

No fim acabamos no Red Light Zone, mas conhecido como Bairro da Luz Vermelha de Amsterdã. Bem, depois que o Poncho me disse o local, eu quase engasguei. Esse é um bairro curioso de se visitar aqui. Em Amesterdã a prostituição é algo legal por aqui, legal quando eu digo é no sentido de aceito pela lei, não legal de bacana. Bem, vocês entenderam, eu acho. Enfim, ele disse que tinha curiosidade de vir conhecer e achava exótico.. Eu topei e fiquei curiosa também. O táxi nos leva até lá, parece um extenso labirinto de ruas e enormes janelas. Todo lugar que eu olho vejo sex shops e vitrines em que as prostitutas se expõem e oferecem seus serviços como se fosse uma mercadoria. É estranho e de todo não me sinto muito a vontade aqui. Paramos na Condomerie, uma loja de preservativos com produtos de diferentes tamanhos, formatos, cores e sabores. Resolvemos comprar algumas coisas para experimentar, depois passamos em uma sex shop e compramos mais algumas coisinhas.. Sempre entre risadas, brincadeiras e muita expectativa. Jogo com ele desfilando e mordendo os lábios e ele me provoca me dando encoxadas sempre que eu distraio. Andamos pelo bairro o tempo todo de mãos dadas e ele me colocando sempre por canto, me protegendo de possíveis furtos (que são comuns nessa região) e de qualquer assédio de caras em cima de mim (que acabou sendo inevitável).

Poncho: Odeio essa corja de marmanjo babando em você. - eu rio

Anahi: Ainda cuimento, querido? - ele me olha bravo

Poncho: Sabe que sim. Que muito!

Anahi: Mesmo? - paro ele no meio da rua e o beijo, um beijaço

Beijo ele até faltar o ar, foram minutos nisso. Ele cola meu corpo com o dele, apertando minha cintura e eu ofego em sua boca.

Poncho: O que foi isso?

Anahi: Só para mostrar para eles  que eu estou com você. - ele respira aliviado - Que eu sou sua.. - digo com luxúria

Toda vez que passavamos em frente a alguma vitrine em que tinha prostitutas expostas eu brinco tampando os olhos de Poncho, falando que tinha bicho e ele morri de rir..

Anahi: Não pode olhar, não pode.. - tampo seus olhos, ele ri e puxa minha mão

Poncho: Nenhuma delas chega ao primeiro centímetro do salto que você está usando.

Anahi: Fala da boca para fora

Poncho: Claro que não. - ele me abraça - Sei bem o que eu digo, nenhuma delas chega aos seus pés.. - ele beija minha cabeça

Anahi: Acho tão vazio essas coisas.

Poncho: Que coisas?

Anahi: Essas mulheres que se vendem.. Sabe? Nada contra, não sei a razão que as levou a fazer o que fazem, levar a vida que levam. Mas fico imaginando como elas conseguem. Tanto as mulheres, tantos os homens que procuram isso.. É tão vazio, uma foda qualquer. Sexo é mais que isso, pelo menos eu acho. Mesmo que seja apenas por tesão, tem que ter química, algo a mais. - ele fica quieto

Poncho: Eu concordo. Mas é que às vezes pessoas que estão vazias de algo, procuram coisas vazias para encontrar um pingo de satisfação, entende? Não é por querer, é por.. - ele gagueja - Nem eu sei porque.. - ele balança a cabeça

Anahi: Deixa isso para lá. Não é nossa vida.

No fim entramos em uma das casas noturnas mas não duramos muito. O ambiente é pesado e por mais que fosse exótico.. É demais para mim. Resolvemos  voltar para o hotel e aproveitar a noite com as coisinhas que compramos. Pegamos um táxi e quase que não aguentamos esperar chegar no hotel, começamos a nos agarrar loucamente no banco de trás do táxi. O motorista olha para trás e fala:

XXX: U bent toeristen, toch? - eu paro de beijar Poncho

Anahi: O que ele disse?

Poncho: Ja we zijn.

Anahi: Hã?

Fico ouvindo eles conversando e com cara de paisagem. O Poncho parou de me beijar para conversar com taxista? É isso mesmo? Ergo a sobrancelha e se vira para mim.

Anahi: O que ele disse?

Poncho: Perguntou se éramos turistas, eu disse que sim. Ai ele disse que tem um hotel por aqui, que parece mais um hostel, neles tem quartos psicodélicos, alguns sensuais.. Ele perguntou se queremos conhecer.

Anahi: Tipo motel?

Poncho: Acho que é mais ou menos isso.

Anahi: E o que você respondeu?

Poncho: Disse que ia perguntar se você quer ir.

Anahi: Quero sim, moço! - digo ao taxista e Poncho ri

Poncho: We zullen! - ele diz ao taxista que sorri confirmando

Anahi: Onde você aprendeu a falar Holândes?

Poncho: Um dos meus muitos talentos.