Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 71 - Descifrando tu silencio..

Maite: Diga a verdade, o bebê é do Poncho?

Anahi: Não sei, Mai..

Maite: Anahi não mintaaa.. 10 semanas atrás estávamos gravando. E você mesma me disse que transou com ele.

Anahi: Tá bem, Mai.. Tudo leva a crer que sim..

Maite: NÃO ACREDITO! QUE TUDO!

Anahi: Tudo, Maite? Tudo uma ova! Eu não tenho mais nada com o Poncho. Estou noiva do Velasco, doente, grávida, tudo está de cabeça para baixo..

Maite: Anahi, você não vê? É o destino mais uma vez te unindo a Poncho, só que dessa vez o laço é eterno. Quem sabe assim vocês não se acertam.

Anahi: Não, Maite, não dá, você não entende..

Maite: Que tal você me contar por que? Por que você ainda está com o Velasco, Anahi?

Anahi: Não quero falar disso, por favor.

Maite: Como sempre. Cacete, Anahi, para de complicar as coisas!

Anahi: Não conta pro Poncho, por favor.

Maite: Tudo bem, claro. Isso é uma coisa que você tem que dizer. E vai dizer, né?

Anahi: Vou, Maite. Na hora certa.

Maite: Ou seja, quando o bebê estiver com 18 anos e perceber que não se parece com o Velasco?

Anahi: Assim que eu sair do hospital e conseguir ir pro DF. Satisfeita?

Ela sorriu travessa para mim, como se estivesse aprontando algo.. Eu tenho medo da Maite, as vezes.. Ela assente com a cabeça e senta no sofá. Logo minha mãe volta com Neni. Minha mãe vai passar a noite comigo. Neni está me contando as últimas sobre Ana Paula, que segundo ela, está um amor só depois do sequestro. Eu estou rindo, depois de muito tempo, com as histórias que ela conta das aventuras de Ana Paula com Santi, “Jorge está  para enlouquecer”, ela conta. Maite está falando no telefone no fundo do quarto, fazendo gesto com as mãos exasperada, ela pede licença e sai do quarto um tempo depois. Continuo conversando com Neni, 10 minutos depois ela volta e chama minha mãe lá fora e eu me perguto: O que está acontecendo?

Enquanto isso com Poncho..

“Depois que Maite fez o telefonema no final da tarde, contando como Anahi estava, Poncho ficou maluco, desesperado. Queria ve-la, precisava ve-la, abraça-la, beija-la, mesmo que depois ela o expulsasse! Poncho precisava ver com seus próprios olhos o que estava acontecendo, como ela estava. Queria saber o que havia acontecido, o que Velasco tinha feito a ela dessa vez. Seu coração estava em pedaços, só de imaginar o que ela havia passado para estar daquele jeito. Ele sai do jeito que está, sem pegar nenhuma muda de roupa e vai pro aeroporto. O próximo voo só sai em 1h, então ele fica lá, plantado no aeroporto, andando de um lado para o outro esperando passar o tempo. Quando consegue finalmente pegar o avião, não para de pensar na Anahi um só segundo, ele necessita saber como ela está, precisa mais que o ar..

Quando Poncho chega em Chiapas, pega o táxi e vai para o hospital, ligando para Maite e discutindo com ela. Para piorar tudo, o motorista se perdeu, Maite repete o endereço, o motorista acha o caminho e, finalmente, ele chega. “Taxisista de merda, nem para saber o caminho”, ele pensou. Quando ele entrou no hospital, voou pra a recepção, para saber o quarto de Anahi. Maite veio correndo e o impediu.

Maite:  Ei, tá louco? Calma..

Poncho: Eu quero ver ela, quero ver ela agora.

Maite: Calma! Ninguém pode saber que você está aqui, calma!

Poncho: Eu preciso, Maite. – ele balança a cabeça em negação

Maite: Eu tô indo embora com a Neni agora. Vou chamar a Tysha para te colocar para dentro. Deixa eu sair com a Neni para você entrar. Ai vocês ficam sozinhos e conversam, vocês tem muito o que conversar, muito mesmo.

Poncho: Por que diz isso? O que aconteceu???

Maite: Calma, Poncho! Faz o que eu estou dizendo, senta ali e espera um pouco.

Ele, de muito mau gosto, fez o que Maite pediu, se sentou no sofá da receção e ficou balançando a perna nervoso. Maite voltou no quarto e chamou Tysha um instante, encarando Anahi que a olhava intrigada. Quando Tysha saiu, Maite contou que Poncho estava ali, preocupado com a Any e queria muito ve-la. Tysha ficou feliz em saber de Poncho e perguntou por que ele não entrou. Maite disse que Velasco tinha muito ciúmes dele e não seria bom que vissem Poncho aqui. Elas resolveram que depois que Maite fosse embora com a Neni, Poncho entraria e ela vigiaria a porta. Quando terminaram de conversar, Tysha foi até a recepção, autorizou a entrada de Poncho e cumprimentou ele.

Tysha: Poncho, querido! Que bom que veio, Anahi ficará feliz.

Poncho: Tysha! Quanto tempo! Bom te ver. Como a Any está?

Tysha: Mal, Poncho. Não sei o que houve com ela, ela não quis contar ainda.

Poncho: Entendo..

Maite: Eu vou chamar a Neni para irmos.

Tysha: Eu vou entrar com Maite. Quando elas saírem eu saio junto, para deixar vocês sozinhos.

Poncho: Obrigada.”

Tysha e Maite voltam para o quarto. Neni continua falando e eu adorando saber as novidades das crianças. Minha mãe volta com um sorriso largo e estranho no rosto me olhando..

Maite: Vamos, Neni?

Neni: Já?

Maite: Por favor, estou cansada demais! Hoje o dia foi cheio!

Neni: Realmente, também estou morta.

Maite: Vamos então. – se aproximou de mim, me abraçando – Tchau, Any! Amanhã passamos aqui antes de voltarmos para o Distrito.

Anahi: Voltem, por favor.

Tysha: Anahi vai pro Distrito comigo também, assim que tiver alta, sem discussões.

Anahi: Mas mãe..

Tysha: Sem mas, Anahi.

Neni: Cala a boca e obece, pirralha!

Anahi: Quanto eu amo, quanto eu te odeio..

Neni: Também te amo – gargalhamos juntas, ela me dá um abraço apertado e um beijo na testa.

Maite e Neni saem do quarto e minha mãe para na porta.

Tysha: Eu vou dá uma saidinha também, Any. Não demoro.

Eu assenti com a cabeça e ela saiu do quarto. Me ajeitei melhor na cama, me preparando para dormir. Quando a porta do quarto abre, eu abro meus olhos lentamente, com preguiça e quando eu olho, quase não acredito. PONCHO!