Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 205

Música da cena: 30 Seconds To Mars - A Beautiful Lie

https://youtu.be/4Kvd-uquuhI?t=1m55s

Alfonso: O que você tá fazendo aqui. - respiro fundo

Anahi: Olá, Alfonso. Acho que não fomos apresentados ainda. - caminho desfilando até ele - Sou Anahi, esposa do Poncho.

Alfonso: Eu sei quem você é.

Anahi: Uma pena que eu descobri quem você era há poucas horas, gostaria de ter tido o privilégio de nunca saber da sua existência.

Alfonso: Sem a minha existência, querida Anahi, seu querido marido também não existiria.

Anahi: Pelo menos uma coisa boa na vida você tinha que fazer, não é?

Alfonso: Veio até a minha casa para me ofender? - ele ri

Anahi: Qual seu problema comigo?

Alfonso: Com você? Ora, pelo amor de Deus!

Anahi: Por que você quis tanto que Poncho se separasse de mim?

Alfonso: Não quis que Poncho se separasse de você, só mostrei a ele como as coisas funcionavam.

Anahi: Você não sabe como as coisas funcionam entre nós dois.

Alfonso: Sei mais que você pensa.

Anahi: Não você não sabe! - digo em tom alterado e me controlo, voltando a respirar fundo - Você não sabe o quanto nós somos felizes juntos, tudo o que construímos. Por que você fez e faz de tudo para vê-lo sofrer? Vê-lo infeliz? - meu rosto queima de raiva - Poncho sempre foi a única pessoa que sempre te ajudou, que sempre esteve presente e que te ajudou e amou mesmo você fazendo o que fez com ele. E dessa forma que você retribui? Tirando dele o que ele mais ama, deixando ele na cama de um hospital.

Alfonso: Não me culpe pelo seus problemas com Poncho. Não tenho culpa se você largou ele para voltar com seu ex namorado.

Anahi: Você não sabe do que fala.

Alfonso: Vai me dizer que é mentira? - ele ri - O trouxa sofrendo e você dando para outro, disse a Poncho mil vezes que você era uma puta que não merecia atenção. Mas ele é cego.

A raiva corre todo meu corpo. Minha mão corta o ar, direto na cara dele. Pesada. Minhas mãos queimam do atrito, estão vermelhas e eu choro de raiva.

Anahi: Você não tem o direito de falar asim de mim.

Alfonso: Mulher nenhuma me bate. Eu não sou Poncho, Anahi.

Anahi: Eu sei que você não é ele. Ele jamais seria essa bosta de homem que você é.

Alfonso: Pra que raios você veio? Que inferno! Suma daqui! Eu estou com pressa..

Anahi: Eu quero saber o por que. POR QUE VOCÊ FAZ ISSO COM ELE

Alfonso: Já não basta aturar o drama do Poncho ainda preciso aturar você me exigindo satisfações? Por favor..

Anahi: EU PERGUNTEI O CARALH*O DO MOTIVO! - ficamos em silêncio, eu o encaro com real raiva e ele abaixa a cabeça, suspirando cansado

Alfonso: Você quer a verdade, Anahi? - fico em silêncio - Eu sou isso aqui. - ele abre os braços - Sou alguém que não vale nada e eu sei disso. E eu gosto disso. - diz frio - Tentei educar Poncho toda a minha vida para ser como eu, para ser meu parceiro, meu filho. Mas ai ele resolveu ser ator e nada tirava da cabeça dele essa maldita ideia! A princípio foi bom, ele veio morar comigo.. Só que Poncho, - ele procura palavras - o Poncho é bom. - eu arregalo os olhos - Tudo que eu faço atinge ele, mas nada o faz deixar de ser quem ele é. Ele é um homem bom, um homem digno, correto, altruísta, de boa índole. Um homem que eu nunca fui e nunca vou ser. Eu olho para e não sei como uma pessoa boa dessas pode ser meu filho. Alejandro é como eu, bom, mas como eu. Frio, totalmente frio. Mas Poncho.. Quando fiquei sabendo que ele ia casar com você, a mesma garota que ele caidinho quando adolescente sabia que isso não ia acabar bem. Ele era apaixonado demais por você para isso tudo dar certo. Eu o entendo. - ele me olha, me analisando - Você é realmente linda. Mas não admitia meu filho levando essa vidinha ao seu lado, família feliz, homem fiel e apaixonado. Quando tudo deu errado eu voltei, Poncho reformou essa casa, e nunca me negou ajuda. Tudo que eu sempre precisei pude contar com ele. Ele é um bom filho, uma boa pessoa. Não quis nunca a infelicidade dele, Anahi. Só que nossos parâmetros de felicidade são diferentes, certo?

Anahi: Eu sinto nojo só por ouvir isso tudo. - ele ri - Vamos ser claros. - eu abro a bolsa, pegando um talão de cheques - Eu estou grávida. - ele arregala os olhos

Alfonso: Vai dar o golpe no Poncho? Fazer o trouxa cuidar do filho do outro?

Anahi: Agora eu entendo de onde essas ideias saíram.. - falo para mim mesma - Isso não desrespeito a você. Eu estou grávida e Poncho está todo quebrado, sendo operado nesse momento. Eu vou cuidar dele e depois, nós vamos ajeitar nossa vida. - pego a caneta na bolsa - Me fala seu preço. - ele ergue a sobrancelha - Vamos jogar com as cartas na mesa . Não importa o valor. Diga seu preço para sumir da vida de Poncho e nunca mais aparecer! NUNCA MAIS! Porque se eu souber que você voltou a infernizar a vida do Poncho, se você se atrever a fazer algo contra a minha família mais uma vez. Eu juro que eu acabo com você. EU MESMA ACABO COM VOCÊ! - ele ri - Se eu fosse você não acharia tanta graça, eu falo bem sério.

Alfonso: Você vai jogar todo seu dinheiro assim, de bandeja para mim em troca da paz do Poncho? - ele ri sem parar

Anahi: Diga seu valor. Quando você vale, Alfonso. Dê seu preço.

Alfonso: Não quero ser responsável pela fome dos seus filhos.

Anahi: Creio que você não me conheça mesmo. - rio - Eu não sou podre como você, que explora seu filho. Eu tenho meu dinheiro e um bom dinheiro desde que tinha dois anos. Eu ganho em uma tour pelo Brasil apenas o que você demoraria para ganhar sua vida toda trabalhando honestamente, se você fosse honesto. Então me diga seu valor e suma de uma vez por todas da vida do Poncho.

Alfonso: Eu quero 10 milhões de dólares.

Precisava enrolar ele, precisa prolongar aquela história até a polícia chegar.. Precisava, não podia arriscar ele fugir e voltar para infernizar minha vida 5 anos depois. Por que eu tinha certeza que se ele fosse embora, voltaria quando a poeira abaixasse. Sempre funcionou assim. Mas agora não. Ele iria preso e Poncho ia ser livre desse encosto. Tudo ia ficar bem, ia sim. Eu me sento na poltrona começo a rabiscar o cheque.

A porta é arrombada. A polícia chega com armas miradas para ele. Ele ergue os braços e eu guardo o cheque, pegando minha bolsa.

Alfonso: Você armou para mim, sua vadia. - o olho com desprezo

Os policias se aproximam dele, algemando seus pulsos e vasculhando a casa.

Anahi: Você não achou mesmo que eu ia confiar em um velho bandido, não é? Você não vai mais voltar a infernizar nossa vida. Quero ver você sair vivo da prisão. - ele me olha com tanta raiva - Eu quero ver você fazer alguma coisa agora. Eu disse que acabaria com você e eu cumpro o que digo.

Alfonso: Não acabou aqui, Anahi.

Anahi: Acabou sim. Para você acabou. - viro de costas para sair, mas volto a olha-lo - De verdade? Te agradeço pelo filho maravilhoso que você colocou no mundo. Eu amo Poncho da forma mais verdadeira que se pode amar outra pessoa, claro que você não sabe o que é amor, mas é assim que eu o amo. Você em todo seu baixo nível jamais iria conseguir nos afastar, por mais que passássemos a vida brigando, brigaríamos e nos amaríamos no segundo seguinte como sempre é. Nem você, nem ninguém nesse mundo nunca vai ser capaz de me afastar dele, ouviu bem? E isso é mais claro como água para mim agora. - ele bufa - Aproveite a estadia na prisão.

Saio desfilando enquanto escuto os xingamentos dele. O delegado está parado na porta da casa, eu paro, o olho.

Anahi: Cuide para que ele nunca entre em contato com Poncho da cadeia, nem um telefonema, nem uma visita. Nada. Não quero ele em contato com Poncho nunca mais.

Delegado: Não se preocupe, Anahi. Vou cuidar disso tudo pessoalmente.

Anahi: Eu sei que sim. - sorrio - Obrigada. - e saio da casa.