Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 206

Música da cena: Malú - Blanco Y Negro

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Volto ao hospital imediatamente. Chego aparentemente cansada. Foi uma conversa cansativa, um dia cansativo e que está longe de acabar. Quando entro na sala de espera, todos me olham com expectativa. Eu respiro fundo e me sento ao lado de Maite. Ela me abraça.

Anahi: Acabou. - digo firme - Ele tá preso.

Ruth: O que você fez?

Anahi: Enrolei ele, uma conversa desgastante que no fim, deu certo.

O médico entra no exato momento na sala de espera, como se só estivesse esperando eu chegar para trazer notícias de Poncho. Eu me levanto.

Anahi: Como Poncho está?

Médico: Você é?

Anahi: Esposa dele.

Médico: Ah sim.. - ele sorri - A cirurgia acabou agora, tudo está bem. Nós fizemos o relaxamento muscular e procedemos com a redução da luxação. Tracionamos o membro vigorosamente no sentido longitudinal e rodado lateralmente, conseguimos assim que as superfícies articulares dele se aptem. Podem ficar despreocupados com traumatismo, nada foi apontado nos exames. Ele está fora de perigo e está respondendo bem a tudo que fazemos.

Anahi: Eu posso vê-lo? Ele está acordado?

Médico: Pode vê-lo assim que for transferido para o quarto. Ele não deve acordar hoje, talvez amanhã a tarde. Ele está anestesiado e foi sedado pela dor.

Anahi: Quero vê-lo mesmo assim.

Médico: Volto para buscar você quando ele estiver no quarto. Com licença.

Anahi: Obrigada. - ele assente e sai

Algum tempo passou, eu resumidamente contei a Maite o que aconteceu na casa do pai do Poncho. A cara dela de choque pelo o que eu tinha feito é algo que vou lembrar sempre rindo. “Olha garota, não sabia que você era tão animal” Mexe com a minha família.. Eu viro bicho! Ela estava cansada, Luna muito tempo sem ela. Logo ela e Koko foram embora. Eu liguei para Rodrigo e pedi para ele deixar Bernardo na casa de Maite. Outra coisa que chocou Maite: O fato do Rodrigo ter praticamente parado a cidade para me buscar em Acapulco e ainda pagar de babá do Bernardo para eu cuidar do Poncho. “As voltas que a vida dá me deixam tonta”. Juro que essa nem eu esperava. Mas ainda bem que tudo acabou bem. Oscar vai embora também. Eu e Ruth ficamos para pernoitar, na verdade eu só saio daqui quando Poncho estiver bem. Enquanto eu resolvia tudo isso.. Ruth entrou no quarto de Poncho, ele ainda dormia, ela dormiu um pouco, ela estava bem cansada e abatida. Foi um dia cheio. Eu entrei em silêncio no quarto. Ele dormia tão sereno, ele estava todo machucado, o rosto inchado. Meus olhos se enchem de lágrimas. Me aproximei dele, tocando seu rosto, passando o polegar por seus lábios.

Anahi: Seu teimoso, olha o que você apronta. - toco um machucado em seu rosto, toco de leve, com carinho - Quantas vezes eu tenho que repetir que você não é o super homem? Se você morrer eu te mato, Poncho! Você não pode me deixar sozinha nunca, você prometeu! - soluço baixinho - Eu não sei viver em um mundo onde você não esteja. Você é o meu mundo inteiro. - seco minhas lágrimas - Eu te amo tanto que dói. - me aproximo e lhe beijo os lábios, um toque sutil que me traz de volta a vida, ele está aqui de novo, para brigamos, nos amarmos e para ele estragar tudo depois, como sempre, mas ele está aqui e isso que importa na minha vida. Ele estar.

Fiquei acordada, com insônia, andando de um lado para o outro, até perto do sol nascer. Minha cabeça doía e eu perdida sem saber bem o que fazer. Quando eu finalmente deito no sofá para dormir, Ruth acorda.

Ruth: Ainda acordada, Any?

Anahi: Não consigo dormir.

Ruth: Você deve estar esgotada, foi um dia cheio. - apenas confirmo - Deite aqui, esse sofá é maior. Eu vou em casa, buscar umas coisas e tomar café aqui mesmo, volto logo.

Anahi: Tudo bem. Não se preocupe.

Ruth: Quer alguma coisa?

Anahi: Não. Obrigada.

Ruth: Descanse. - ela me beija a cabeça e sai

Eu me acomodo aonde ela estava deitada, olho Poncho dormir na cama, sem nem ao mesmo se mexer.. Totalmente dopado. Meus olhos pesam, meu corpo está moído de cansaço. Finalmente, eu durmo.