Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 224

Música da cena: Kilometros - Sin Bandera

https://www.youtube.com/watch?v=LWNXkkEL7xI

O trânsito até o aerorporto estava o caos, parecia que nada funcionava hoje. Ele já não conseguia se movimentar como devia, por causa das muletas e da recuperação da perna. Às vezes sentia tontura forte pelo esforço que estava fazendo, mas não se importava. O táxi ficou preso no engarrafamento, ele queria sair correndo.. Mas dessa vez nada estava saindo como ele queria, parecia que o universo estava fazendo ele pagar. Pagar um preço alto para conseguir estar com ela de novo. O destino sempre tentando juntar eles dois e eles dois sempre fugindo e deixando os problemas falarem mais alto e agora, parece que o jogo virou, o universo tá jogando contra. Ele pedia uma tregua, jurava que ia resolver tudo, mas.. bibibiiiiiii fon fon.. o trânsito não melhorava. Então praticou a lei da paciência. Respirou fundo e começou a pensar na vida deles, em tudo que cosntruiram, as promessas e juras de amor, em como sua vida valeu a pena porque teve ela do seu lado dividindo momentos bons e ruins, porque tinha ela para cuidar, ela para cuidar dele, como era bom saber que não era sozinho. Olhava para ela e via uma razão, sua razão, sua vida.. Seus filhos, a família, os momentos. Todas as coisas que eles compartilharam e que vão vir a compartilhar. Era díficil para Poncho esquecer aquele passado, mas hoje ele via que o passado não fazia mais parte dele. No momento que amou Anahi, no primeiro "seja bem vinda" no set de clase 406, a primeira troca de olhares.. Ele tinha nascido de novo. Claro que não fazia a menor ideia disso na época, mas ele a amou, a amou tanto a ponto de julgar-se insuficiente para ela, amou tanto a ponto de esquecer de si, amou ao ponto de salva-la, amou a ponto de curar suas ferias, amou ao ponto de deixar ser curado e estava na hora dele amar ao ponto de superar seu passado e viver plenamento um futuro com ela e seus filhos, pleno com sua família. Quando o táxi para em frente ao aeroporto ele paga a corrida e salta com suas muletas, ele só consegue um vôo que sai pela manhã.. Ainda eram 1h da manhã e até as 6h30 tinha chão.. Ele não ia voltar para casa e perder o voo, se sua mãe o encontrasse não o deixaria ir. Então ele ficou no aeroporto, a madrugada foi passando lenta.. Ele dormia, acordava para comer e ir ao banheiro, comprou um livro e as horas foram pouco a pouco passando. Como eu mesmo disse, era um teste de paciência. Ele queria ter asas, poder de teletransporte, só para estar ao lado dela agora vendo-a dormir, mas não.. Ele estava longe dela, preso no aeroporto e de muletas. Tudo por sua culpa. Ele estava se odiando.. Mas em meio a tudo isso, a espera foi válida, porque ele refletiu tanto sobre a vida dos dois nessas horas, tanto.. Tudo que ele fez, tudo que disse.. Foi tão idiota. Se tinha algo que precisava sair dele, era esse peso, esse passado.. Ele precisava contar tudo a Anahi, ela que o ama mais que tudo, ela é a unica pessoa que vai o entender. Só que tinha algo nisso tudo, algo que ele tinha certeza que a Anahi não ia entender: sua noite com a prostituta. "Eu acho isso tão.. Vazio" Ela disse com tanto nojo e desprezo. Seu maior medo em contar era ela nutrir esse tipo de sentimento por ele, ele simplesmente não aguentaria, não dela. Ele rezava aos céus para ser perdoado. Mas na vida, se algo que ele aprendeu é que toda causa tem sua consequencia. Como tudo que eles fizeram, sendo bom ou ruim, teve seu retorno, ele também teria. E se é para recomeçar essa história, se é para superar de vez essa crise, teria que ser uma folha em branco, jogando tudo que aconteceu, tudo que esconderam um do outro, para superar e seguir. Ele estava seguro que precisava falar, ela precisava perdoar ele. Mas.. Como faria isso? O medo de perde-la de vez o assombrava. Mas ele precisava a deixar livre para perdoa-lo ou ir. Quando existe amor de verdade acabamos voltando.. Como se os braços do outro posuissem imã, o abraço é casa, alento. Ele esperava que ela voltasse para os seus, como voltou tantas e tantas vezes nesses desencontros da vida. Vamos estar em Cancun, onde tudo começou e onde tudo vai começar de novo. Finalmente o chamado pro seu voo aparece no telão. Ele respira fundo e vai pro embarque.

Poncho chega em Cancun as 8h da manhã, assim que sai do aeroporto pega um táxi pro hotel, ele nem precisa pensar muito, sabe com toda certeza em que hotel ela está.. O hotel dele, se bobear ele lembra até o quarto.. Se bobear não, ele lembra com certeza o quarto que ficou aquela noite, 311. Ele sabe que se ele estiver vago, com certeza esse que ela escolheu. Anahi é metódica com datas, com lugares que trazem boas lembranças, ela acha que quando você é muito feliz ou muito triste em algum lugar ele fica carregando com a sua energia no momento, devolvendo-a para você, toda vez que você retorna aquele lugar. E em Cancun, fomos muito felizes. o Taxi para em frente ao Live Aqua. De volta a Cancun, finalmente..

Poncho: Olá, bom dia! Minha esposa está hospedada nesse hotel, eu só gostaria de confirmar o quarto. Nós sempre ficamos no 311, acredito que seja esse novamente.

XXX: Qual o nome da sua esposa, senhor?

Poncho: Anahi Herrera

XXX: Pode me emprestar seu documento. - Poncho tira o RG da bolsa e entrega a recepcionista - Sim, senhor. Ela está no 311 sim. - Poncho abre o maior sorriso do mundo, mas ela acabou de passar por aqui. Acredito que foi tomar café em um de nossos restaurantes, ou na beira da praia, não sei informar. - ela devolve o rg dele

Poncho: Obrigado. Vou procura-la nos restaurantes. - ele sorri e agradece

Estava impossível encontra-se com Anahi...

Estava exausto! Queria uma cama e descansar, estava tonto e com fome, mas não ia parar até encontra-la. Ele foi no primeiro restaurante, Azur, procurou ela em todos os rostos, nada. Ele não lembrava bem onde ficava o café, então foi tentando e tentando.. Até chegar no Deli Boutique, assim que ele parou na porta, viu ela. De costas para porta, sentada perto da vidraça que tinha a vista pro mar. Ela tomava um suco e comi frutas e torrada, estava encostada relaxa na cadeira, os cabelos presos em um rabo de cabelo alto, ele via seu rosto de perfil, suas bochechas rosada e seus olhos mirando o horizonte. Ele respirou fundo e entrou no café, tentando não chamar atenção dela com seu desajeito com as muletas, mas ela estava distraída demais olhando o infinito..