Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 235

Música da cena: Laura Welsh - Undiscovered

https://youtu.be/MvcoOlj6u3o

Subimos para quartos aos beijos, abraçados.. Depois de eu convencer Poncho que não era muito bom para nossa imagem sermos flagrados transando na praia. Não tinha santo que tirava isso da cabeça dele, mas dessa vez eu consegui. Puxei ele para dentro do quarto e ele solta meu biquini, jogando-o no chão.

Poncho: Não sei porque você colocou esse biquíni de novo? - ele volta a me beijar - Porque fomos a praia mesmo? - ele morde meu lábio - Meu Deus, como eu te deixei sair dessa cama? - eu rio

Anahi: Tarado

Poncho: Tarado em você. 

Ele me joga na cama e se inclina até mim, beijando minha barriga, chupando meu corpo, mordiscando e chupando meus seios. Ele começa a tirar a calcinha no meu biquíni, beijando minha coxa, tirando com certa presa. Ele abre as minhas pernas e me beija bem ali. Eu gemo. A ponta da sua língua desliza pelo meu sexo e ele chup*a meu clitóris. Arqueio meu corpo e ele suga, sua língua circulando ali e suas mãos me apertando o quadril. Ele é tão bom nisso, puta merda! Ele continua me chupando, me estimulando com os dedos, sua língua parece que está em todos os lugares e nos perdemos nisso. Ele me dá o primeiro orgasmo. Nessa transa, porque na de antes foram dois.. Seu corpo volta a cobrir o meu e sua boca encontra a minha. Arranho sua costas, aperto sua bund*a. O empurro na cama, montando em cima dele. Suas mãos apertam meus seios, deslizam por minha cintura, apertando minha coxa. Ele geme. Eu pego seu membro e começo a me estimular com a cabeça dele. Me penetrando e tirando, de novo, de novo.. Gemendo, cravando a unha em sua barriga. Ele geme e eu rebolo mais em seu membro. Ele xinga, me aperta, bate na minha bund*a apertando e eu gemo, ajeitando seu membro na minha entrada e ele assume, se sentando na cama, me puxando para ele e me penetra com força. Eu cravo as unhas em seu ombro e gemo, gemo. Ele vai fundo se movimentando cada vez mais forte, me apertando, me marcando, me chupando e beijando. Minha cabeça cai para trás e meu colo e pescoço são só chupões e mordidas. Sua boca passeia no meu corpo, nossos corpos sincronizados, somos um só. Os movimentos frenéticos, cada vez proporcionando mais prazer, seguramos o máximo que conseguimos , queríamos fazer aquela sensação de estar no outro, se ser o outro, durar para sempre. Mas quando o prazer gritou e nós gozamos, eu o abracei, exatamente como fiz nessa cama há 15 anos atrás com a certeza que nunca mais o soltaria. Nós fizemos amor noite a dentro, da cama fomos para a pia do banheiro, na pia do banheiro pro chuveiro, do chuveiro de volta para a cama e finalmente dormirmos enroscados um no outro sabe lá Deus quantas horas depois. Enroscados, suados, marcados, arranhados, chupados e muito bem obrigada. Eu deitada de lado, com a cabeça em seu coração, os braços o envolvendo e nossas pernas entrelaçadas, sua mão na minha cabeça que me fez carinho até eu adormecer e a outra possessiva na minha cintura. Como ele mesmo disse: Se eu o mundo lá fora explodiu, aqui dentro nada importa.

Música da cena: Try - Colbie Caillat - Max & Kurt Schneider Cover

https://www.youtube.com/watch?v=We3fk8PwpXk

Por Poncho..

Horas depois que ela dormiu em meus braços eu tive um pesadelo e acordei assustado. Mas ela estava aqui ainda, dormindo tranquila, toda abraçada a mim certa de que nada vai nos separar, mas.. Aqui dentro eu ainda não estou 100% em paz. Falta algo, falta lhe contar algo. Algo que me inquieta. Fico horas olhando pro teto, ensaiando, procurando o melhor jeito de lhe dizer, de lhe explicar, de lhe fazer me perdoar, mas nada parece bastar. Eu cometi o pior dos erros com a pessoa que mais me ama na vida e agora eu posso colocar tudo a perder de novo contando a verdade, ou posso viver com esse peso na consciência pro resto da vida, mas sem correr o risco de que ela saia daqui, daqui dos meus braços outra vez. Não posso perde-la. Não posso mentir. Não posso deixa-la ir. Não posso esconder. Tiro ela devagarinho do meu peito e me levanto com cautela. Ela está tão cansada que nem nota, nem se mexe. Eu procuro minha cueca no chão e a visto. É madrugada, deve ser por volta de umas 3h da manhã, pouco importa. Eu vou até a varanda do quarto e apoio os braços, respirando fundo. A minha frente o mar encontra a areia em choque, a lua tá cheia, o céu estrelado, tudo em ordem, tudo bem. Mas aqui dentro a culpa me corrói. Um erro, um deslize, um momento e eu posso perder tudo outra vez. Eu não a culpo se sentir nojo de mim e não querer olhar mais na minha cara, não a culpo se me julgar. Eu também faria isso, eu faço isso comigo, melhor dizendo. Mas não posso perde-la. Em silêncio eu choro e choro por minutos a fio em silêncio. Eu sei o certo a fazer e vou fazer, já deveria ter feito na verdade. Mas sempre que vou contar.. Ela me olha e eu perco a fala. Sabe o que é olhar para alguém, olhar nos olhos de alguém, do alguém que você mais ama nessa vida e ter que lhe contar algo que vai quebra-la por dentro? Ter que fazer isso, ter que correr o risco de perder por própria culpa. Eu nunca vou me perdoar por isso. Viro e encosto na sacada, olhando ela na cama.. Automaticamente abraçou o travesseiro. Ela dorme tão preciosa, como um anjo. Nunca me canso de olha-la. Seu corpo relaxado na cama, tão despretensiosa. Aquele corpo que é meu paraíso. Cada curva, cada centímetro. Eu a idolatro. Fecho os olhos e as lembranças da gente fazendo amor há poucas horas atrás me pegam, cada gemido dela no meu ouvido, cada arranho e cada sussurro de te amo, cada abraço e cada penetração. Simplesmente não dá para cogitar viver uma vida em ela não seja minha, em cada momento, em cada sentido. Fico adorando ela por minutos a fio, admirando cada parte do seu corpo, cada respiração, cada minuto do seu sono. Eu me viro de novo para o horizonte, ela continua dormindo e eu, não consigo pregar o olho, fico ensaiando a melhor forma de dizer e dizer de uma vez, não consigo mais guardar isso..