Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 267

Anahi Alô?

XXX: Anahi?

Anahi: Sim, sou eu.

XXX: Sou eu, Delegado Flávio. Do 133 batalhão. Não sei se a senhora se lembra de mim.

Anahi: Sim, me lembro. Confesso que estranhei sua ligação. Algum problema?

XXX: Na verdade sim. – ele respira fundo – A senhora pediu para eu não incomodar seu marido, referente ao detendo Alfonso Herrera, pai do seu marido.

Anahi: Sim, claro. O que houve?

XXX: Ele se matou. – eu gelo – Preciso de um responsável por ele, ou a senhora deseja que ele seja enterrado como indigente?

Só fico pensando em como Poncho vai reagir a isso tudo! Não posso optar pelo pai dele ser enterrado como indigente, primeiro porque ele jamais deixaria, ainda mais depois de tudo que fez pelo pai, segundo porque eu jamais conseguira deixar isso acontecer com o pai do homem que eu amo, por mais errado que ele seja, por mais que tenha feito a todos sofrer e terceiro porque Poncho jamais me perdoaria se eu fizesse e mesmo que me perdoasse, eu não me perdoaria. Mas ele está tão bem, tão feliz! Ele acreditaria que o pai está preso pelo resto da vida e nada o abalaria. Respiro fundo..

Anahi: Como ele morreu? – digo em um sussurro

XXX: Ele se matou como eu disse. Se enforcou com cordas, quando entramos no seu quarto pela manhã, lá estava ele.

Anahi: Vocês tem certeza que foi suicídio mesmo?

XXX: Ele já estava apresentando sinais de loucura há um tempo, apresentava comportamentos suicidas. Dizia que precisava ir embora desse mundo, vivia excluído em um canto, achava que estava sendo perseguido o tempo todo. Estava louco! O encaminhamos a psicanálise do presidio, ele começou um tratamento, mas acabou se matando antes. Eu sinto muito.

Anahi: Por favor, não faça nada com o corpo ainda. Eu vou conversar com o meu marido e vamos até ai o mais rápido possível.

XXX: Sim, claro.

Anahi: Obrigada por me avisar e por cuidar todo esse tempo que Poncho não fosse comunicado sobre o pai.

XXX: Não há de que.

Anahi: Te retorno logo. Obrigada novamente. – e desligo.

Respiro fundo antes de voltar ao quarto. Eu fico me colocando no lugar dele cada segundo. O pai dele morreu. Independente de qualquer coisa é o pai dele e isso não é uma notícia fácil de se digerir. O pai preso, ok. Continua preso, porém está aqui. Morto não. É fim. Acabou. Ele precisa saber, precisa ser forte e mais que nunca, eu sei que precisa de mim. Precisa como precisou esse ano todo e enfrentou tudo sozinho. Mas dessa vez eu estou com ele e não vou sair do seu lado. Entro no quarto, fechando a porta devagar e me sento na cama, acariciando seu rosto. Ele pisca os olhos cansados, meio acordando, meio ainda dormindo. Eu beijo sua bochecha.

Anahi: Amor.. Ei, acorda. – ele abre os olhos e me olha, arqueando a sobrancelha

Poncho: Que houve?

Anahi: Preciso falar com você.

Poncho: Tá sentindo algo? – ele rapidamente desperta, se sentando na cama e segurando meu rosto – Você e o bebê?

Anahi: Calma, amor. – acaricio seu rosto – Tá tudo bem comigo e com o bebê, não se preocupa. É outra coisa. – suspiro

Poncho: Outra coisa o que? Que foi? – olho no fundo dos seus olhos

Anahi: Me ligaram agora, o delegado.

Poncho: Delegado?

Anahi: Sobre seu pai

Poncho: O que foi? Ele fugiu? – faço que não com a cabeça – Então o que?

Anahi: Ele se matou, Poncho.