Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 269

Depois de colocar uma roupa confortável e preta, ligo para funerária e em seguida para Alejandro. Ele reage naturalmente, como se eu tivesse ligado para contar que o dia amanheceu chuvoso. Não alterou em absolutamente nada sua voz, nem humor. Lhe disse que íamos enterra-lo, caso ele queira ir. E ouvi ele dizendo que preferia não ir, que não se importava a quantos palmos de terra o pai se encontrava. E que Poncho não deveria ligar também. Eles são de fato, muito diferentes! Ligo para Maite, peço para ela cuidar do Bernardo hoje para que possamos resolver essas pendências. Ela fica boquiaberto com a notícia e se solidarizou para ajudarmos no que precisarmos. Retornei pro delegado, avisando que estávamos a caminho. Quando eu volto pro quarto, Poncho está pronto. Uma camisa social preta e calça jeans. Ele me olha na porta e fica quieto. Eu me sento do seu lado e o abraço. Ele deita a cabeça em meu ombro e me abraça apertado. Eu beijo sua testa.

Anahi: Vamos? – ele confirma, saindo dos meus braços e se levantando, pegando a carteira e o celular na cabeceira da cama – Leva o Bernardo na Maite para mim? Ele está dormindo e não quis acorda-lo

Poncho: Claro. Você já falou com ela?

Anahi: Sim. Não o levei ainda porque não posso mesmo pegar peso

Poncho: Você nem deveria ter cogitado isso. Eu estou aqui, você não vai pegar peso. – sorrio de lado e o ajudo a tirar Bernardo da cama e abrindo as portas

Colocamos Bernardo dormindo na cama de Maite. Koko já saiu para o estúdio e ela está o dia de folga, por sorte. Ele vai ficar bem aqui, brincando com Luna. Ele adora Maite e quando se der conta que não estamos, já estamos por voltar.

Eu e Poncho seguimos em silencio até a delegacia. Ele mal sabia o que falar e eu sei que nenhuma palavra que eu esboce será suficiente para tentar ajuda-lo. Quando chegamos eu tomei toda a responsabilidade, sabendo que ele não tinha condições. Deixei ele com o delegado que o contou tudo que aconteceu. Pedi para que eu fizesse o reconhecimento do corpo para poupa-lo. E quando sai estava extremamente enjoada. Procurei Poncho na sala de espera e não o encontrei, fui na cafeteria e também nada dele. Perguntei a todos na sala e todos o viram saindo, sem saber para onde. Ele não atende o telefone. Saio da delegacia e atravesso a rua, até o carro.  E o encontro.. Sentada no banco de uma pracinha, perto do carro.

Anahi: Poncho! Você quer me deixar louca!

Poncho: Desculpa. Precisava ficar sozinho. Você está bem?

Anahi: Enjoada.

Poncho: Desculpa. Você está cuidando de tudo e não pode fazer esforço.

Anahi: Não se preocupa com isso. Estamos bem. – lhe estico a mão – Vem. – ele se levanta e eu olho em seus olhos e o beijo – Você quer ir ao cemitério acompanhar o enterro ou quer ir para casa?

Poncho: Quero ir para casa. Já fiz o que tinha que fazer, não devo mais nada. – confirmo

Anahi: Então vamos.

Poncho: Prometo que vou cuidar de você todo o dia. – sorrio de lado

Anahi: Façamos assim, hoje, só por hoje, nós nos cuidamos juntos, ok? – ele sorri

Poncho: Fechado. – ele segura meu rosto e me beija – Obrigado por me manter forte hoje. Eu te amo.

Anahi: Estou com você. Sempre!

Quando chegamos em casa, Maite nos diz que Bernardo está super bem brincando com Luna. Que ela vai dar almoço para eles agora e que é para eu e Poncho descansarmos um pouco. Eu aceito de bom grado. Poncho está tirando a roupa quando eu volto ao quarto, tirando os sapatos com alivio. Ele para de cueca na minha frente e me estica a mão.

Poncho: Vem tomar um banho comigo.

Anahi: Vai na frente. Vou tirar a roupa e te encontro. – ele sorri e vai pro banheiro