Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 295

Na semana seguinte eu e Poncho fomos fazer sessão de fotos, um book que para mim é sagrado na gravidez. O book que fizemos na gravidez do Bernardo está espalhado até hoje em portas retratos e no quadro do quarto que Maite me deu no chá de bebê. Como essa gravidez foi corrida e louca demais, quase que Alice nasce e não fazemos o book. Por sorte, eu consegui marcar antes que fosse tarde demais. Levamos Bernardo juntos e vamos fazer um dia inteiro de fotos, minhas sozinhas, minhas com o Poncho e de nós quatro, como família, juntos e com certeza o quadro do quarto e as fotos pela casa vão ter que ser mudadas, afinal agora a família cresceu e somos quatro. Felizes e quatro!

O último mês foi bem intenso! Tudo estava pronto para receber Alice, a família estava pronta, eu estava super pronta para ser mãe de novo, Poncho então.. Vivia para fazer todas as minhas vontades e ir atrás de todos os meus desejos e isso inclui vontade de comer um japa às 3h42 da manhã..  Nós dois como casal estamos mais fortes que nunca. O olhar um para o outro e ver o mesmo olhar de 15 anos atrás.. Ver a admiração, respeito, cuidado e carinho em cada atitude diária. É simplesmente olha para ele e ver o amor da minha vida. Estamos não só prontos para Alice e esse segundo filho mas também prontos para educar os dois cercados de amor e da família unida e forte que juntos um dia sonhamos. Bernardo é a animação em pessoa, desde que soube que viria uma menina e desde que viu o quartinho de Alice pronto para recebe-la, todos os dias acorda e pergunta se ainda falta muito. Começou aquela agitação de fim de ano, Ucker fez uma festa surpresa de aniversário para Dulce, Breno cresce cada dia mais gorducho e lindo, é definitivamente a cara do Ucker. Dulce está para morrer porque a mãe do Ucker parece que se mudou para casa dela e fica o dia inteiro babando o neto mais que ela mesmo.. Ainda bem que eu não sofro desse mal de sogra, nem eu, nem Maite, então.. Nos resta rir enquanto a Dulce conta o sufoco que anda passamos, porque amigas são para essas coisas também. Optamos por fazer uma ceia comunitária na casa da minha mãe, juntamos a família do Poncho e a minha e organizamos tudo! No dia 24, como eu sempre adoro fazer, fui cedo para minha mãe cuidar das comidas e ajuda-la em tudo. É um dia que me sinto plenamente feliz, sem razão ou porque.. E precisa? É natal! A data mais família do ano e eu estou aqui, com a minha família, plenamente feliz. Então o que me resta a não ser agradecer a vida, a Deus por tanta coisa boa e aproveitar cada segundo do dia com as pessoas que amo? Eu e Poncho chegamos cedo por aqui, ele foi com o meu pai preparar a mesa e a árvore, Jorge chegou depois para ajudar, Oscar e Raul só vieram quase no fim da arrumação. Eu, Neni, minha mãe cuidamos de todo o restante da arrumação, Ana Paula cuidava das crianças e coitada, estava para ter um infarto e a cada 5 minutos ela gritava que “nunca ia ter filhos” e a gente só sabia rir.. Porque a vida dá voltas e amanhã ela está aqui com a gente cozinhando enquanto talvez Alice olhe os filhos dela. E isso me fez pensar na vida da forma mais singela e também no passado.. Olhando essa cozinha, minha família toda reunida.. A família que Deus me deu e a família que eu escolhi, todos aqui, felizes, preparando uma linda ceia de natal. Como sou abençoada! Parecia que eu tinha 5 anos de novo, minha mãe preparava a ceia com minha tia e eu brincava com o papai no sofá, Neni com ciúmes pegava minha boneca e eu saia pela casa atrás dela, no final, acabávamos as duas na guerra de cosquinha com o papai. Mamãe gritava da cozinha que nós íamos fazer xixi nas calças, mas ele pouco ouvia.. E eu aprendi a ser feliz com eles assim, aprendi a ser mãe nessas pequenas coisas, aprendi a ser um ser humano melhor com as pequenas demonstrações de amor que eles me deram ao longo da vida sem eu nem mesmo notar na hora. Porque hoje vejo que amor é coisa para quem sabe sentir, é preciso muita sensibilidade para notar o tanto de amor que há em cada momento.. Momentos como esses. Poncho entra na cozinha todo sujo de terra, me abraça por trás e me beija. Não me importava nem um pouco a sujeira dele, o beijei e me sujei também, ele sorriu travesso, como se eu não tivesse notado que ele estava sujo e daria um show quando percebesse, logo ele saiu. E eu continuei ali fazendo as minhas coisas, com a minha família, feliz e conversando sobre as histórias do passado, os micos em família e sobre a vida de cada um. “lembra quando sua tia caiu da escada e quebrou o pé”.. São tantas histórias! Dá vontade de fazer um filme da minha vida, só para poder assistir e assistir com tanta vontade e saudade cada momento. Depois que tudo estava pronto nos aprontamos e ceiamos todos juntos. Bernardo estava a coisa mais linda do mundo e tocou zona na casa toda com o Santi até o papai noel chegar e distribuir os presentes. O papai noel da vez foi Oscar e foi hilário a falta de jeito dele com crianças e a tentativa frustrada de imitar papai noel..

Poncho: Alguém tem que dar umas aulas de atuação para esse papai noel..