Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 321

Maite: Oi, meninas. Estão me excluindo por que? - eu a abraço

Anahi: Claro que não! - ela ri - Você é minha!

Maite: Do que estão falando? - gaguejo 

Dulce: Segundo Ucker, papo fralda. - Dulce sorri e Maite sorri de lado

Maite: Ah!

Dulce: Estava contando para Any sobre como estou quase pirando com criança pequena em casa, você imagina né, tá sendo algo enlouquecedor, mas ao mesmo tempo cada dia eu me apaixono mais por ele. Cada coisinha nova que ele faz ou descobre parece que meu mundo se transforma e abre de novo.. - Dulce continua falando sem parar de como ela ama o filho e ser mãe

E eu paro de escutar e olho Maite, abraçada comigo, conversando com a Dulce. Ela pode mentir para qualquer um dessa festa, menos para mim, ela não tá se sentindo a vontade com a conversa. Ela interage com a Dulce como se não se importasse, a aconselha, afinal, ela também é mãe. Mas sei que vai fugir daqui e desse assunto na primeira oportunidade. Maite é tipo de pessoa incapaz de sentir inveja de alguma coisa ou alguém, mas ela se machuca muito facilmente, então ela foge, evita, se esconde de coisas que não a fazem bem. Por exemplo agora, ouvir toda essa felicidade da Dulce em ser mãe é como um tapa sem mão. Eu tenho certeza que ela fica feliz pela Dulce, mas sei também que ela preferiria não participar dessa conversa. O baque que foi para ela toda a doença, a cirurgia, saber que não pode mais gerar um filho causou uma espécie de trauma interno nela e eu tento a todo momento protege-la disso, mas acaba sendo inevitável. A Dulce nem se toca, afinal ela não sabe de nada disso, ninguém sabe, para todo mundo ela apenas está trabalhando muito e não pensa em ter mais filhos. Mas sua fisionomia muda cada vez que perguntam a ela de um segundo filho nas entrevistas e nas reuniões de família quando sua tia diz que sonhou com ela grávida. Ela sempre me conta exausta, como se ninguém respeitasse o que ela tá sentindo, mas ela entende que as pessoas não tem como saber, então sorri e responde desconversando como se não machucasse. Eu a abraço mais forte e encosto minha cabeça no seu ombro, como se pudesse protege-la. Ela segura minha mão.

Dulce: ...Quero nem ver quando ele começar a andar e falar. 

Maite: Tire as canetinhas da mão dele se não suas paredes viraram telas de arte. - ela olha para mim e me da um sorriso que diz "tá tudo bem" e levanta - Vou atender meus convidados, meninas. Any, pode pedir para cantarmos o parabéns? Estou bem cansada.

Anahi: Claro, amiga. - ela sorri, agradecendo e se afasta - Eu vou cuidar disso, Dulce, já volto.

Eu me afasto e cuido do parabéns, mas não tiro da cabeça a cara de Maite e o jeito com que ela ficou. Eu preciso arrumar um jeito de ajuda-la! Preciso! Tem que ter um jeito, não quero que ela seja frustrada com isso.. Poncho volta pro meu lado.

Poncho: Que houve? - eu o olho 

Anahi: Houve? O que? 

Poncho: Com você. Está pálida. - ele segura meu rosto, dou uma longa piscada.. 

Anahi: Nada grave, nada comigo, depois a gente conversa. - ele assente e me abraça quieto