Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 89 - No permitas que me vuelva a herir..

Anahi: É a voz da Maite. – Digo assustada interrompendo nosso beijo.

Poncho se afasta, abrindo a porta e colocando a cabeça para fora. Ele avista Maite no fim do corredor e assobia.

Maite: Graças a Deus achei vocês! – ela caminha até a dispensa – Anahi, cadê?

Poncho: Está aqui! – Eu me aproximo da porta.

Maite: Any, o Velasco está aqui.

Anahi: O QUE?

Maite: Acabou de chegar, está falando com a sua mãe. Melhor você ir logo.

Anahi: Poncho, vá embora pelos fundos, pelo amor de Deus.. – toco seu rosto – Se ele descobre que você está aqui.. – fecho meus olhos, negando com a cabeça – Quero nem pensar.

Poncho: Tudo bem, fica calma, eu vou. – ele me dá um selinho – Me liga por favor! Se cuide!

Anahi: Te amo!

Poncho: Eu mais! – Ele beija a minha testa e eu saio de braços dados com Maite.

Quando entro na sala, Velasco está conversando com a minha mãe animadamente. Parece que a briga no hospital é passado.. Ele me olha assim que chego a sala. Ele larga o drink na mesa e se aproxima, sorrindo.

Velasco: Feliz aniversário, querida. – Ele me dá um beijo. – Você andou bebendo?

Merda! O hálito alcoolizado do Poncho.. Que mistura, eca!

Anahi: Só um drinque. – ele me olhar nervoso – Para brindar.

Ele sorri e me pega pela mão, desfilando comigo pela sala, rindo e brincando com os meus amigos. Eu estou entediada e reviro os olhos para Maite que olha Velasco enfurecida, sorte que Koko a segura pela cintura. Velasco faz questão de manter a pose de namorado perfeito e querido. Me segurando pela cintura, oras me puxando, segurando minhas mãos e eu sorrio forçadamente para todos. O que ele está fazendo aqui? Não podia me dar nem um aniversário feliz?

Velasco: Vamos?

Anahi: Pra onde? – o olho assustada.

Velasco: Para nossa casa, querida. Vim te buscar.

Anahi: Não.. Quer dizer, já? Não era só semana que vem?

Velasco: Sim! Você já está boa o suficiente! Melhor você voltar antes.. E também, - ele se aproxima de mim, segurando meu rosto – estou com saudades.

Eu mantenho meu corpo enrijecido, estou assustada, mas meu olhar é firme e centrado. Todo sonho tem seu final..

Velasco: Como está o bebê?

Anahi: Bem.

Velasco: Que bom! – E ele me parece sincero, ou será fingimento? – Se despeça de todos, pegue suas coisas, rápido.

Eu abaixo a cabeça e minha alma doi, tudo de novo.. Estou indo de novo para o meu pesadelo. Minhas lágrimas já querem sair e eu fecho meus olhos. Ele levanta meu rosto com o indicador e eu abro os olhos, com um bico autoritário, a expressão séria e dura. Eu vou enfrentar, de frente, como sempre fiz. Eu tiro sua mão do meu rosto de uma maneira delicada, mas ele sabe que eu não estou sendo nem um pouco delicada. Ele me olha sério e eu viro minhas costas, passando pela sala igual um furacão e indo pro quarto, Maite me segue.

Entro no quarto feito nervosa e agitada, pegando a mala no guarda roupa, abrindo-a e colocando aberta em cima da cama. Vou de um lado para o outro pegando minhas coisas, quando Maite entra..

Maite: Any, calma.. Que foi?

Anahi: Nada. Vou embora apenas.

Maite: JÁ?

Anahi: Sim, ele não quer esperar a próxima semana.

Maite: Any..

Anahi: Fazer o que, Maite.. Eu vou ter que ir.

Eu me sento na cama, apoiando as mãos no joelho, abaixando o rosto. Ela se aproxima, se senta do meu lado e me abraça.

Maite: Me dói tanto te ver assim..

Anahi: A mim também. Dói tanto, Mai, tanto! Nunca pensei que fosse forte o suficiente para aguentar isso.

Maite: Vai dá tudo certo!

Anahi: Tudo o que?

Maite: É.. hã.. As coisas, vão dar certo, tudo vai passar.

Anahi: Espero. – volto a arrumar a mala.

Meia hora depois estou eu na porta da casa da minha mãe de mãos dadas com o Velasco. Já me despedi de todos e Maite foi embora assim que descemos do quarto, ela não quis me ver indo embora..