Fanfic: Todo Cambio ღ Cuando te ví (Finalizada) AyA | Tema: Ponny & AyA

- É claro que ñ é um bom momento … - ela disse sem obedecê-lo - Vou ver o que eu acho para limpar todo esse sangue. - ela falou antes de sair da sala a procura de uma maleta de primeiros socorros.

- Vc ñ devia ter feito isso. - Ucker o repreendeu - Vou ver se consigo arrumar a sua bagunça! - ele gritou antes de sair da sala deixando Alfonso sozinho.

Ele bufou. Ninguém mandou aquele idiota ter falado tudo aquilo.

A porta se abriu e Any reapareceu aflita:

- Aqui, - ela disse abrindo a sua bolsa - sempre tenho álcool gel e algodões. Deve servir … tem que servir! - ela disse nervosa.

- Esta tudo bem, pode voltar ao trabalho. - ele disse frio.

- E vc pode ficar quieto e me deixar limpar esse sangue. - ela disse de nariz empinado
Alfonso sorriu diante a tal afronta.

- Vc sabe quem manda aqui, ñ sabe? - ele perguntou irônico.

- Vc disse que ñ queria empregados puxa-saco. - ela respondeu umedecendo o algodão com o álcool -  Então Poncho..ops Alfonso, olhe para cima e me deixe te ajudar. Ou vc quer que todos os outros empregados vejam que vc tbm levou uns socos ? - ela disse sorrindo.

Alfonso ñ havia ouvido nada mais do que ela falará depois do Poncho. 

Ela estava sorrindo e por um momento ele teve que pensar o que tinha mesmo que fazer.

Ela levou a delicada mão até seu queixo, o levantando. Ele ñ protestou. Gostou do toque delicado das pequenas mãos dela.

- Bom, menino. - ela o elogiou - Então, o que ele te falou para vc bater nele? - ela perguntou largando o algodão no ferimento.

- Como vc sabe que ele me falou alguma coisa? - ele perguntou sentindo uma pequena ardência.

- Vc ñ me parece o cara mau que bate nas pessoas. - ela sorriu – Já ouviu aquele ditado, cão que ladra ñ morde? Vc ñ parece ser do tipo que morde.

Ele ficou em silencio por um tempo, e então brincou:

- Esta chamando seu chefe de cachorro?

Ela riu, uma risada que mais parecia sinos angelicas tocando. Foi impossível ele ñ sorrir.

- Em teoria. - admitiu continuando a limpar o ferimento perto do olho.

Ele continuou em silencio. Ñ precisava contar para ela. Mas ao mesmo tempo, ele queria contar pra ela. Conversar em ela... Ele suspirou e falou:

- Villares é um de meus acionistas, veio aqui para deixar a empresa. Em meio a nossa discussão ele acabou falando do meu pai e .. eu bati nele. - ele suspirou – Vc ñ deve entender ..

- Eu entendo. - ela disse calma – Tbm ñ admito que falem dos meus pais. - ela disse séria e ele pode jurar ver uma sombra de sofrimento nos olhos dela - Muito menos da minha mãe.

- Eles já morreram? - ela negou com a cabeça - Os meus já.

- Sinto muito. - ela disse sincera.

O silencio entre eles ficou pesado. E ela trocou de algodão e começou a limpar o pequeno corte da sua boca.

Mas ñ era uma boa ideia tê-la tão perto. Ele engoliu seco e procurou ñ olhá-la. 

- Então... - ele disse nervoso - Seu primeiro dia esta um tanto exitante?

Ela riu, e ele quase se desculpou pela escolha totalmente errada de palavras.

- Ñ sei o que tem de exitante em limpar o sangue do rosto do chefe. - ela disse divertida - Mas o dia esta bastante movimentado. - ela admitiu.

- Esta assustada?

- Ñ. Estou curiosa. - ela admitiu com um sorriso travesso nos lábios.

- Curiosa sobre o que? - ele ñ pode deixar de perguntar.

- Sobre trazer suas aventuras para cá e o seu caso com a última secretária.

Christopher sorriu torto. Ela estava lhe dando mole?!

- Perla, a ultima secretária, era muito bonita e vivia dando em cima de mim, e vc sabe, eu sou homem... - ele disse cheio de malicia e ela o interrompeu.

- Já conheço sua fama. - ela admitiu sorrindo - Porque vc a despediu?

- Ela ficou obcecada por mim. Me seguia nos eventos, e começou a me sufocar. Eu ñ queria um caso com ela, eu queria uma noite com ela. - ele torceu o nariz - Fui obrigado a despedi-la.

- E quanto a mim? - ela perguntou ainda limpando seus ferimentos - Me contratou com segundas intenções Alfonso?

Ele pensou em lhe mostrar a lista de qualidades que havia feito dela no primeiro dia e que se encontrava em sua carteira, mas achou melhor ñ.

- O que vc acha? - ele perguntou malicioso enquanto ela pegava outro algodão.

- Eu acho, que se vc me contratou com segundas intenções, perdeu seu tempo. - ela disse séria – Eu e vc ñ vai rolar.

O sorriso de Alfonso sumiu. Em seu rosto agora, a expressão séria mostrava o quanto ele estava bravo.

Jogando os algodões sujos fora, ela saiu da sala levando sua bolsa e deixando Alfonso sozinho.

Quem ele pensava que era? Ele havia lhe contratado apenas com o intuito de transar com ela?!

Ah, ele devia pensar que a pobre Any do interior, é virgem e ñ tem malicia. 

Ela sentou-se em sua mesa e suspirou. Ele realmente ñ a conhecia se pensava isso! Ñ mesmo.