Fanfic: Todo Cambio ღ Cuando te ví (Finalizada) AyA | Tema: Ponny & AyA

- Talvez numa próxima. Já terminou a sobremesa? Podemos ir embora? - ela disse querendo mudar de assunto.

Alfonso fez um pequeno sinal para o garçom que de longe já entendeu o que era. Em questão de minutos Alfonso já tinha pagado a conta caríssima sem reclamar.

Bom se ele pagou o preço absurdo de 1 milhão para se casar, um jantar naquele restaurante ñ devia nem ser … considerável.

- Dívidas de jogo? - ele perguntou lhe oferecendo o braço.

- O que? - ela perguntou sem entender.

- O motivo de precisar de dinheiro. - ela riu

- Tenho cara de quem fica apostando em máquinas?

- Tem razão. - ele disse pensando - Mas são dívidas?

- São contas que eu tenho que pagar. - ela disse sem graça enquanto eles saiam do restaurante.

- Se ñ vc morre? - ele brincou.

- Mais ou menos isso. - ela respondeu seria.

Ele a encarou surpreso.

- É uma fugitiva da policia? - ela riu.

- Talvez. - dessa vez ela brincou - É isso que da se casar sem conhecer a mulher direito. Pode estar dormindo sob o mesmo teto que uma maníaca.

- Se for maníaca sexual, por mim tudo bem. - ele disse tentando se manter serio.

- Talvez. Mas ñ vamos transar. - ela o alertou.

E virou na sua direção sorrindo:

- Esta vendo o meu carro?

- E alguém conseguiria ñ ver um esportivo vermelho daqueles? - ela perguntou franzindo o cenho.

- Olhe do outro lado da rua. - ele alertou.

- O que tem de mais?

- Fique olhando. - ele pediu.

E quando Any menos esperava, um pequeno flash surgiu.

Um fotográfo.

- Estamos sendo fotografados. Espero que goste da ideia de aparecer em todas as revistas amanha de manhã.

Ela ficou nervosa.

- O que vamos fazer? - ela perguntou alarmada.

- Apenas sorria. - ele aconselhou passando o braço ao redor de sua cintura.

Continuaram andando em silencio até o carro. Porem ambos com um pequeno sorrindo nos lábios.

- E agora? - ela perguntou quando chegaram no carro.

- Agora agente se abraça. - ele alertou já a apertando em um abraço

- É assim que ele vai ver que estamos casados? - ela perguntou se sentindo estranha ao retribuir ao abraço.

- Bom, se vc quiser me beijar … - ela o interrompeu.

- Eu ñ disse isso.

- Mas pensou. - ele disse em seu ouvido, a provocando.

- Ñ, eu ñ pensei, agora me larga. - ela disse brava.

- Ñ.

- Me larga, ele já tirou fotos o bastante. - ela insistiu.

- Ñ. E se vc continuar brigando eu vou ter que te beijar para ñ parecer isso.

Ela ficou quieta e paralisada diante de tal alternativa.

- Boa menina. - ele disse enterrando a cabeça no seu pescoço e alisando seus cabelos com a mãos esquerda.

- Deu? - ela perguntou impaciente - Acabou? Podemos entrar no seu carro e ir pra sua casa?

- Nossa casa. - ele a corrigiu se separando dela.

Ela forçou um sorriso, e se apoiou no carro esperando ele abrir a porta.

Quando o carro finalmente arrancou, e eles ficaram em “segurança” ela virou-se sorrindo para Alfonso no volante e lhe deu um soco com um pouco de força no antebraço.

- Ai... - ele disse com os olhos arregalados - Isso meio que doeu.

- Eu ñ usei nem um terço da minha força. - ela se gabou.

- É mas ñ faça mais isso, por favor. - ele pediu revirando os olhos - Eu nem sei o porque de estar apanhando.

Ela ficou quieta e voltou a virar para frente se aconchegando no banco.

- Então … tem alguma coisa a ver com plantação de algum tipo de droga ilícita? 

- O que?

- O motivo do dinheiro. - ele disse revirando os olhos - Vc planta maconha?

- Talvez.

- Humm... que interessante.

Ela sorriu.

- Seus pais sabem que vc precisa de muito dinheiro?

O sorriso dela enfraqueceu:

- Sim.

- E eles vão te matar se descobrirem que se casou por contrato?

- Sim.

- E você é virgem ? - ele perguntou virando-se para encará-la

- Eu sabia que vc queria chegar aqui. - ela balançou a cabeça e respondeu - Ñ. - ela disse voltando a sorrir.

- A cabra ñ tem nada a ver com isso certo?

Ela gargalhou.

- Talvez. - ela brincou divertida.

Alfonso ficou em silencio. Ela ñ era tão pura assim. Sorriu com um certo ar de malicia, e ela pareceu perceber:

- Alfonso, vc sabe ñ sabe?

- Sei o que? - ele perguntou ainda sorrindo.

- Que entre agente ñ vai rolar. - ela disse seria - Esse casamento é de mentira. Vc e eu estamos casados por conveniência e ponto.

- Tudo bem. - ele disse ainda sorrindo.

Por enquanto estava tudo bem, mas dentro de uma semana, talvez um mês, ela estaria na sua cama, ofegante e a bera de um delírio.

- Legal. - ela disse sorrindo -  Acho que vamos nós dar bem, afinal.

- É vamos. - ele concordou.

- Bom, - ela pensou melhor - talvez apenas ñ iremos nos matar. - ela brincou se afundando mais no confortável banco enquanto via a paisagem fora da janela passar depressa.