Fanfic: Todo Cambio ღ Cuando te ví (Finalizada) AyA | Tema: Ponny & AyA

Alfonso estacionou o carro e desceu afrouxando a gravata. O dia tinha sido difícil e desde de o café ñ tinha posto nada na barriga.

Os boatos e perguntas sobre o seu casamento ñ fez as coisas melhorarem, e sua paciência já tinha se esgotado.

Pensou em ligar para saber como Any estava durante o dia, mas como ela mesmo havia dito, aquilo era um casamento de mentira, e esse tipo de coisa só era feita em casamentos de verdade.

Abriu a porta e sentiu a casa perfumada.

Logo reconheceu que era o cheiro de Any.

Virou-se para trancar a porta e só então percebeu um vaso de flor. Um vaso que ñ estava ali antes, e que ñ era para estar ali.

Flores lembravam enterro, e enterro lembrava seus pais.

Ele bufou sem um pingo de paciência.

- Poncho? É vc? - a voz animada dela vinha da cozinha - Venha, preparei o jantar.

Ele respirou fundo caminhando em direção a cozinha.

Pela primeira vez, depois de muito tempo alguém lhe esperava para jantar.

Any, com o cabelo preso em um coque, estava vindo em sua direção, com os seus grandes olhos zuis brilhando de alegria.

- Espero que goste de panqueca. - ela disse pegando sua mão e o puxando para a cozinha.

- Queria agradecer por ontem. Foi muito gentil. - ela disse sorrindo - Hoje, aproveitei o dia para me familiarizar com a casa e meio que tentei dar um pouco de vida a ela. Estava tão escura e fria. Espero que ñ se importe. 

O que ela queria dizer com dar vida? - ele se perguntou.

- Onde prefere se sentar? - ela perguntou quando chegaram a cozinha.

Alfonso ñ respondeu, estava ocupado olhando para a “vida” de Any.

- O que significa isso? - ele perguntou franzindo o cenho.

A cozinha estava repleta de flores.

Uma na janela, outra em cima da geladeira, outra plantinha no chão …

- Isso o que?

- Esse mato todo na minha casa. - ele disse sério sem alterar a voz.

Any puxou a mão como se alguém tivesse lhe dado um tapa.

- Ah, a casa estava tão sem cor e eu ñ tinha nada para fazer. Espero que ñ se importe e…

- Eu me importo. - ele a cortou.

- É quem bom … eu as acho tão bonitas e delicadas, e pensei que .. - ele a cortou de novo.

- Eu ñ gosto delas, só servem para atrair bichos.

- Ah mais, quanto a isso ñ se preocupe, eu posso cuidar para que isso ñ aconteça. Eu pensei que vc … - ele a cortou mais uma vez.

- O que vc ñ pensou é que a casa é minha e que antes de sair mudando as coisas, tem que falar comigo. Ñ gosto de flores.. - ele declarou.

Naquele momento ela teve certeza de que se ele lhe tivessem arrancado um dedo, ñ doeria tanto.

Alguns segundos de silencio se passaram até ela se pronunciar:

- Vc tem razão. - ela disse olhando para todos os lados menos para os olhos dele - Vc esta coberto de razão. Pode apostar que a partir de hoje, vou ficar no meu lugar. - ela disse ressentida - Amanhã mesmo retirarei todas as flores. - ela prometeu - O seu jantar esta servido.

Ela anunciou se retirando da cozinha.

- Escuta Any … -  Alfonso disse parando na frente dela e a olhando nos olhos, arrependido.

- Aproveite seu jantar Alfonso. - ela disse fazendo a volta nele e saindo quase correndo da cozinha.

Alfonso soltou um palavrão baixinho.

Agora os grandes olhos azuis de Any ñ brilhavam mais de alegria. Nem se quer brilhavam.

Ele respirou fundo e olhou para mesa posta.

Pratos, copos, talheres, tudo em seu devido lugar e uma vaso pequeno e delicado no centro da mesa com três rosas vermelhas dentro.

Um nó na garganta quase lhe enforcou e ele precisou engolir seco.

Ele realmente era um idiota.

P.s: Traumadíx por hj é só, bom dependendo dos coments posto mais ainda hj, então comeeeentem..Bjoos Mari =)