Fanfic: Todo Cambio ღ Cuando te ví (Finalizada) AyA | Tema: Ponny & AyA

- Olha aqui vc. - ela disse apontando o dedo no rosto dele - O que eu fiz ontem foi simplesmente me preocupar com vc, era só ter me respondido aonde tinha ido.

- Eu ñ te devo satisfações. - ele a lembrou.

- Ótimo, porque eu tbm ñ te devo, ñ é ótimo? - ela zombou.

- Sim, é ótimo.

- Então agora solta o meu pulso. - ela mandou.

Ele ñ a soltou e se crucificou por isso. Nas suas veias corria alegria e raiva ao mesmo tempo.

Alegria por tê-la de volta ao alcance da sua mão, e raiva pela mentira da “suposta” noite que ela tivera.

Ele a conhecia suficientemente bem para saber que ela ñ seria capaz disso, então porque estaria fazendo toda aquela cena?

Isso era apenas mais uma das perguntas sobre Any que ele simplesmente ñ sabia responder. Talvez fosse por isso que ele ñ queria soltá-la … ele queria a resposta nem que fosse somente para essa pergunta.

- Vai me soltar ou pretende ficar segurando o meu braço para o resto da vida?

- Talvez eu faça isso - ele disse agora mais calmo respirando ofegante.

Ela engoliu em seco e desviou o olhar do dele, voltou a puxar o braço, ainda sem sucesso algum.

- Alfonso me solta!! - ela falou mais uma vez começando a ficar brava.

Ele continuou com a mão de aço firme ao redor do seu pulso. Aquilo já estava ficando patético.

- Me solta! - ela gritou ao mesmo tempo que começou a estapeá-lo com a mão livre.

Alfonso em um movimento rápido prendeu seu outro pulso e a puxou para si, impossibilitando-a de escapar.

- Me solta. - seu pedido saiu o mínimo de vontade até para ela mesma.

- Vc ñ que que eu te solte. - ele disse com a voz rouca.

Ela olhou para cima para retrucar e então foi perdição total. A boca dele estava tão perto da sua … Os grandes olhos lhe pareciam querer devorar de uma maneira tão excitante que lhe impediu de todos os raciocínios lógicos que podia ter no momento.

Ela ñ teve voz para pedir que ele a solta-se. Ñ porque sua voz tinha sumido, ñ o motivo para ela continuar quieta era porque ela sabia que se tentasse falar alguma coisa, as únicas palavras que sairiam seria “me beija logo”.

E mais uma vez, ele pareceu ler seus pensamentos, porque em questão de segundos os lábios deles estavam sobre os seus, com o mesmo saber incrivelmente excitante de que ela lembrara.

As línguas começaram a dançar em um sinfonia perfeita, e o beijo que até o momento era carinhoso, mudou completamente para apressado e um tanto selvagem.

Vendo que Any já estava tão entregue quanto ele, Poncho lhe soltou os pulsos e tendo agora as mãos livres a a abraçou pelo quadril colando ainda mais seus corpos.

Em resposta a mão de Any subiu até o pescoço de Alfonso o puxando mais para si e aprofundando o beijo.

Nada mais existia para Any. Nem barulhos, nem pessoas, nem nada do mundo. Apenas Alfonso, e involuntariamente deixou escapar um gemido de perda quando ele se afastou um pouco e pegou o celular dela do bolso de sua bermuda.

Demorou um pouco para Any entender que o celular estava tocando mais no momento que viu no visor “Pai” chamando, atendeu-o de imediato.

- Oi Pai. - ela disse ficando corada - Ñ é que eu meio que corri para atender o telefone. - ela respondeu quando ele perguntou o motivo para ela estar ofegante - Sim, estou na casa da Dul. - mentiu - Sim, estou bem e vc e a mamãe? - depois de uma longa pausa e mais alguns diálogos ela finalmente desligou.

- Eu vou para o meu quarto tentar dormir um pouco. - Alfonso disse já começando a subir as escadas.

- Vc ñ vai trabalhar? - ela perguntou antes de parar e raciocinar.

- Depois de ter passado a noite em claro? Ñ. Tenho que estar apresentável amanhã. E acho bom vc fazer o mesmo se ñ, vai se confundir com o fuso horário.

- O que tem amanhã? - ela perguntou confusa.

- Vamos pra Toronto ñ lembra? Esteja pronta logo cedo. - ele anunciou subindo a escada de dois em dois degraus.

Ai... a viagem! Claro. Ela já havia esquecido desse gigantes detalhe. Se bem que depois do que acabará de acontecer, tinha que ficar surpresa por ainda saber seu próprio nome.