Fanfics Brasil - Capítulo 13 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capítulo 13

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Anahí recuou, olhando para a porta com o coração aos saltos. Como ela havia descoberto seu endereço? O que desejava? Idiota, é claro que imaginava o que ela queria. E teve medo. A hora da verdade estava chegando. A tentação estava ali, batendo à sua porta. Teria forças para resistir à Dulce Maria? Não sabia.
Ficou um minuto imóvel, pensando se a atendia ou não. Mas ouviu a voz dela, impaciente:

- Any! Sei que está aí, ouvi sua voz! Abra!

Aquela deliciosa voz aveludada de contralto... Bem, não tinha alternativa. Ela havia ouvido seu grito pedindo para esperar. Agora seria uma estupidez fingir que não estava. Passou as mãos pelos cabelos molhados em um gesto nervoso e abriu a porta.
Dulce, elegantíssima em um casaco de peles, fitou-a com um sorriso contrafeito. E Anahí se sentiu presa à aqueles olhos que a fitavam como uma pantera avaliando sua presa.

- Não queria receber-me?

Anahí afastou-se para ela passar, desviando o olhar.

- Não é isso. Estava sem roupa, acabei de tomar banho – Mentiu.

Ela entrou, passando por Anahí deixando-a sentir o seu delicioso perfume. Anahí fechou a porta e voltou-se para ela, com as mãos enfiadas nos bolsos para ela não perceber o seu tremor. Dulce olhou em torno e a encarou com aqueles belos olhos provocantes, sorrindo levemente. 

- Possui um belo apartamento, Anahí. Muito bem decorado.

- Obrigada. Mas, como soube do meu endereço? Maite o deu à você?

Ela continuou sorrindo, sem responder. Abriu o casaco, tirando-o e o colocando sobre o encosto de um sofá. Estava com um vestido negro que mostrava as belas pernas com meias de nylon e scarpins negros de saltos altíssimos.
Anahí deu dois passos para ela, voltando a perguntar:


 


- Como soube meu endereço?

Dulce a encarou com um olhar felino. Entre elas havia uma inegável eletricidade que as faziam tremer.

- Quando se deseja algo realmente, se consegue de uma forma ou de outra – Respondeu Dulce calmamente, sentando-se no sofá e cruzando as pernas com classe. Era uma mulher de beleza clássica.

- E o que você deseja de mim?

Dulce fitou Anahí sem responder, os olhos a percorrendo sem disfarce. 

- Vi quando Maite saiu. Ela foi para a faculdade, não?

- Você anda nos espionando? 

- Tenho todo o direito. Ela é minha filha – Replicou Dulce, calmamente.

Anahí sorriu com sarcasmo.

- Duvido que você tenha algum sentimento maternal por Maite.

Um brilho de cinismo coloriu os belos olhos de Dulce.

- Ela não me deixa sentir isso. Mas esforço-me. E tenho sido muito compreensiva e benevolente com vocês. Tenho certeza que são amantes. Eu poderia impedir isso, mas sou compreensiva. E posso continuar a ser, isso só depende de você.

Anahí cruzou os braços, fitando-a de cenho franzido.

- Eu sabia que você continuava desconfiando de nós, mesmo depois de suas desculpas. E agora finalmente está colocando as cartas na mesa. Muito bem, aonde quer chegar? O que deseja de mim?

Dulce sorriu, e seus dentes perfeitos luziram magnificamente. 

- Não vai oferecer-me uma bebida? Faz parte de receber bem as visitas.

Anahí respirou fundo. Dulce parecia um gato brincando com o rato, antes de cansar e devorá-lo. Muito bem, faria o jogo dela, para ver até onde ia. 

- O que gostaria de beber? Um suco, um café?

Dulce ergueu as sobrancelhas perfeitas.

- Tem champanhe em casa? 

- Champanhe ?! Pela manhã?

- E o que tem isso de errado? – Sorriu Dulce – Uma boa bebida cai bem a qualquer hora. Não mereço um champanhe?

Anahí calou. Foi apanhar uma garrafa na copa. Sempre deixava uma garrafa na geladeira. Apanhou duas taças no armário, lavou-as e voltou à sala. Dulce continuava sentada e lhe sorriu.

- Você é rápida.


 


Anahí abriu a garrafa com habilidade. A rolha voou longe, com um estampido. Encheu as taças e entregou uma à Dulce. Seus dedos se tocaram e se fitaram nos olhos. Dulce ergueu sua taça e brindou:

- A nós duas !

Tomou um gole e ergueu as sobrancelhas.

- Não vai beber também?

Anahí cruzou os braços, depois de depositar a taça sobre a mesa de centro.

- Não, acabei de tomar uma vitamina. Dulce, vamos deixar de lado os subterfúgios? Gostaria de saber o que deseja de mim, com essa visita inesperada.

Dulce tomou outro gole, sem deixar de fitá-la.

- Tenho uma proposta a lhe fazer.

- Uma proposta?! Qual?

Subitamente, nos olhos de Dulce brilhou a chama do desejo. Era como se sua máscara de dama tivesse caído, mostrando a verdadeira mulher que era, uma mulher quente, um vulcão de luxúria prestes a explodir. Sua voz saiu carregada de desejo, fazendo Anahí a fitar aturdida:

- Eu quero você, Any. Apenas uma vez, na cama. Depois, poderá ficar com Maite tranqüila. Não a procurarei mais.


Dulce se ergueu e se aproximou de Anahí, parando à dois passos dela, fitando-a sensualmente na boca, nos olhos.

- Morro de vontade de ser sua Any. A qualquer preço. Que seja apenas uma vez, mas quero matar esse desejo que me atormenta.

Anahí sentiu uma onda de excitação percorrer seu corpo. Mas dominou a vontade quase irresistível de tomá-la nos braços e devorar aqueles lábios vermelhos em um beijo louco. Havia Maite entre elas.


- Dulce... Percebe o que está dizendo? Eu sou amante de sua filha! Ela me ama, Dulce. E você quer ser minha!

Dulce nem sequer pestanejou.

- Eu sei disso, Any. E também sei o que quero. Esse é o preço para você continuar com ela. Senão, eu a processarei por seduzir Maite. 

Anahí riu. Não porque duvidasse que Dulce cumpriria a ameaça, mas do grotesco daquela proposta imoral. Nunca alguém a ameaçara para fazer sexo, nem mesmo Karina, uma mulher desequilibrada! Mas a orgulhosa condessa Dulce Maria Saviñón, descendente de vinte gerações de nobres, lhe propunha uma coisa digna de uma reles chantagista imoral!
Dulce a fitou surpresa, franzindo o cenho, colocando as mãos na cintura.

- De quê está rindo?

Anahí a fitou com deboche, sem parar de rir.

- Ainda pergunta? Estou rindo de sua proposta, de você! A grande Dulce Maria Saviñón rebaixar-se à uma proposta desse tipo! Ou você é louca, ou está tão apaixonada por mim que perdeu todo o senso do ridículo e veio fazer-me uma proposta digna de uma pu*ta!

Dulce ruborizou violentamente. Ergueu a mão e esbofeteou Anahí com força, que cambaleou com o golpe. 
Anahí a fitou surpresa e furiosa, alisando o rosto que ardia.

- Como se atreve a agredir-me em minha casa? Saia daqui agora!

Dulce a fitou com as narinas frementes, os olhos luzindo em uma chama perigosa, as mãos trêmulas. Ela avançou e agarrou-a brutalmente pelos cabelos, os dedos nervosos se enredando neles e a boca sensual se esmagou na sua. Anahí tentou cerrar os dentes, ainda furiosa, mas a língua velutínea invadiu sua boca, acariciando, sugando arrebatadoramente, o corpo macio, quente e perfumado se espremendo contra o seu.


Anahí sentiu uma excitação louca com aquele beijo voraz, que mostrava o quanto Dulce a estava desejando. E sem poder resistir, começou a retribuir, com um desejo crescente também assaltando seu corpo. Maldita, deliciosa Dulce Maria! – Pensou, em meio ao beijo. Ela beijava mil vezes melhor que Maite...
O pensamento em Maite a fez empurrar Dulce. Ela recuou os olhos a fitando como duas tochas de desejo, respirando entrecortadamente. Parecia fora de si.

- Não me repudie, Any... – Sussurrou – Eu a desejo tanto... Perdi a cabeça... Não sei o que fazer mais para ter você... 

Anahí a fitou nos olhos, com medo. Dulce era uma conquistadora que usava as pessoas. Ela a usaria e a mastigaria fora como lixo. Por que ia permitir ela fazer isso? Mas... ela podia fazer o mesmo... e não se machucar.

Tomou-a pela mão, fitando-a com um sorriso súbito.

- Ok. Você me quer numa cama... eu também a quero. Vamos resolver isso. Venha.



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Autor(a): lunaticas

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Anahí se dirigiu para o quarto, puxando Dulce pela mão. Chegou lá e voltou-se para ela, soltando sua mão. - Tire a roupa, Dulce. Você vai ter o que quer. Não devido à sua ridícula ameaça, mas porque quero isso também. Dulce voltou-se de costas e a fitou sobre o ombro. - Ajude-me. Desça o fecho do ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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