Fanfics Brasil - Capítulo 15 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capítulo 15

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-Any! Any, onde está? – Chamou Maite.


 


- Estou aqui no banheiro! – Gritou Any, ensaboando-se.



Maite entrou no banheiro. Entreabriu a porta do box e a fitou sorridente.

- Olá, amore. Estava com saudade. Tome logo esse banho, que quero beijá-la.

Anahí sorriu para ela, toda ensaboada.

- Vou apressar-me.

Maite sorriu e saiu do banheiro. Any suspirou aliviada. Por um triz! Se Dulce tivesse demorado mais oito minutos, Maite a encontraria no apartamento ou na entrada do prédio. E teria havido um escândalo, porque ela conhecia bem o gênio de Maite.


Sentiu remorso. Maite não merecia aquela traição. Ela a amava tinha certeza. E ela? Se amasse Maite, teria resistido à Dulce. Ou não? Ah, seus sentimentos eram tão complexos! 
E Dulce, o que estaria sentindo, depois dessa tarde? Não devia iludir-se. Dulce apenas havia desejado uma experiência nova em sexo, havia gostado e estava disposta a repetir a dose. Tudo não passara de sexo. Não haviam trocado uma palavra que expressasse algum sentimento mais profundo. Havia sido um sexo puro, animal. E Dulce não demonstrara sentir nenhuma culpa, era mesmo muito fria! Traíra a própria filha! 
Anahí sentiu uma profunda tristeza dominá-la. Ela também era uma traidora. Traíra Maite. Com uma mulher que não a amava nem um pouco. 
Oh, maldita Dulce Maria! Ela a enlouquecera! E não sabia se podia resistir se Dulce viesse novamente à sua procura.
Enxugou-se e colocou outro roupão. Foi para o quarto. Maite estava sentada na cama, pensativa. Ergueu os olhos ao vê-la chegar e perguntou, com voz intrigada:

- Any, por que trocou as roupas de cama? Nunca fez isso! A empregada quem faz tudo!

Anahí pensou rápido e a mentira saiu com naturalidade:

- Derramei suco nas cobertas e na fronha. Estava deitada lendo e esbarrei no copo quando fui pegar um livro na mesinha de cabeceira. Como hoje é folga da empregada, fiz a troca. 

- Ah...

Maite ergueu-se e a abraçou, fitando-a apaixonadamente.

- Sentiu saudades de mim? Eu fiquei o tempo todo pensando em você. As aulas estavam tão chatas! Só a prova de história da arte valeu a minha ida à faculdade.

- Claro que senti sua falta, meu anjo... – Disse, com culpa.

Maite a fitou surpresa e sorridente.

- Meu anjo? Nunca me chamou assim! Fale outra vez!

Anahí sorriu, pensando que aquela expressão era uma forma de compensar sua culpa pela traição. E disse, com o remorso a corroendo:

- Meu anjo... Minha doce Maite.


 


Maite beijou-a empolgada. Any retribuiu, mas afastou-se em seguida.

-Vamos sair para almoçar? Ainda não almocei.

Maite a fitou decepcionada. Quase sempre, quando chegava da faculdade, faziam amor. Mas Dulce havia esgotado Anahí. Não agüentaria fazer sexo novamente, pelo menos até a hora de dormir.

- Não almoçou?! E o que fez o dia todo?

- Como disse, estava lendo um livro – Disse, dirigindo-se para o closet.

- Dio, deve ter sido um livro interessantíssimo, para fazê-la esquecer de almoçar! – Comentou Maite, seguindo-a.

Anahí enrubesceu e abriu uma gaveta no closet, escolhendo uma calcinha preta. Quantas mentiras teria de dizer, para esconder sua traição? Maledizione! 


 


OoO


 


Dulce chegou em casa e se dirigiu direto para o banheiro, tomando um banho de ducha, sentindo-se cansada, mas feliz. Havia conseguido o que desejava! Anahí não havia resistido à sua sedução e a tinha possuído como sonhara tantas vezes! Anahí havia vibrado em seus braços, havia perdido a cabeça, de tanto prazer.
E ela própria? Havia vibrado também, tivera inúmeros orgasmos e havia sentido um prazer que nunca havia sentido antes com tanta intensidade. Anahí era maravilhosa numa cama... e tinha um poder de atração incrível. O simples toque do corpo dela no seu a enlouquecia de desejo.
Quase havia encontrado Maite na portaria. Havia acabado de entrar no táxi quando viu Maite chegar e entrar no edifício. Era muito perigoso ir ao apartamento de Anahí. Se voltassem a se encontrar, teria de ser ali em sua casa ou em um motel... Não, em um motel, não. Era uma figura muito conhecida, para se expor a ir encontrar uma mulher em motel. Em sua casa seria mais seguro, mesmo com Maite morando ali. Maite pouco ficava em casa, porque detestava estar com ela. Só vivia na casa de Any ou na casa das amigas de faculdade. Ali, poderia encontrar com Anahí com menos perigo.


Sorriu da ironia da situação, mas logo um pensamento a fez perder a euforia que sentia: Any iria querer ter sexo com ela outra vez? A dúvida se instalou em sua mente, abalando sua autoconfiança. Maledizione! E se Any não a quisesse mais? Ah, não se conformaria em não ter Anahí mais! Havia pensado que depois de realizar seu desejo com Anahí aquele desejo fosse sumir, mas enganara-se! Agora que havia provado aquele tipo de amor com Any, agora que possuía lembranças daqueles momentos de paixão, o seu desejo por Anahí havia aumentado assustadoramente. Bastava pensar nela para sentir seu sexo molhado de excitação.
E algo que não sentira por ninguém antes: saudade. E o desejo intenso de sentir outra vez aquelas carícias arrebatadoras, aquela boca macia e quente colada à sua ou dizendo coisas excitantes. Aquelas mãos cariciosas em seu corpo, aquele corpo se movendo contra o seu, aqueles gemidos excitantes, o cheiro de Anahí...

- Oh, Dio! – Gemeu, exasperada. Parecia uma adolescente apaixonada!

Enxugou-se e vestiu uma camisola de seda negra. Pediu pelo interfone uma refeição leve no quarto, apenas um suco e uma fatia de suflê de legumes. Após comer, escovou os dentes e deitou-se cansada. 
Estava adormecida quando sentiu um corpo contra o seu. Acordou sobressaltada e viu Alfonso deitado ao seu lado, completamente nu, fitando-a sorrindo.

- Poncho! O que está fazendo aqui?!

Ele alargou o sorriso, fitando-a divertido.


- Esqueceu que convidou-me para vir jantar com você hoje? Eu cheguei e sua governanta disse que você já estava recolhida no quarto. Achei que isso fosse uma forma de dizer-me que o jantar seria na cama, e aqui estou. Giovana quis vir avisá-la de minha chegada, mas eu a dispensei dizendo que eu mesmo viria fazer isso.


Dulce lembrou do convite que fizera à ele, dias atrás. Poncho iria passar uma semana em Londres e ela o convidou para o jantar quando voltasse. Como pudera esquecer?! Isso lhe mostrava o que Any estava fazendo com sua cabeça! O seu encontro com Anahí a havia feito esquecer o seu compromisso com Alfonso!
Fitou-o com um sorriso forçado, não querendo admitir o esquecimento. Era melhor concordar com a idéia boba dele, que inventar desculpas.

- Oh, querido, ainda bem que percebeu a minha intenção. Vou pedir a Giovana que traga uma boa refeição para nós...

Ele puxou as cobertas, metendo-se embaixo delas e a abraçando.

- Depois pensaremos nisso, querida... Nesse momento, o que mais quero é você. Estava cheio de saudade. Veja como já estou, só em encostar em você...

Ele pegou a mão de Dulce, levando-a ao pênis já ereto. Dulce sentiu uma estranha sensação de nojo ao tocar o membro duro e isso a surpreendeu. Nunca havia sentido isso ao tocar no sexo de um homem! Sempre sentira-se excitada! Anahí havia mesmo mexido com sua cabeça!
Ele a beijou ardorosamente na boca e Dulce não pôde evitar de comparar com o beijo de Anahí. Ah, que diferença daqueles lábios macios, da pele lisa, do cheiro da pele! O beijo de Any era muito mais gostoso.
Mas Alfonso estava muito excitado para prestar atenção à falta de reação do corpo de Dulce. Ele desconhecia sua nova experiência e prosseguiu excitado. Acariciou-a com as mãos grandes e montou sobre ela, puxando a camisola para cima. Percebeu que ela estava sem calcinha e gemeu deliciado, alisando suas coxas. Mais alguns carinhos impacientes e ele a penetrou com ímpeto, cheio de desejo.
Dulce sentia o membro duro mover-se em seu interior, sem sentir o menor prazer. Felizmente ao pensar em Anahí, havia ficado úmida, senão sentiria dor. Ficou quieta, abraçando-o frouxamente, pensando como o homem era diferente de uma mulher em seu prazer.


Para eles, o principal era a penetração, satisfazer seu prazer mais imediatista. Uma mulher era bem mais sutil em seu prazer, mais preocupada com sua parceira, não precisava de penetração para ter um orgasmo.
Ele ergueu o rosto, fitando-a intrigado com sua falta de reação. Normalmente, ela estaria gemendo e apertando-o nos braços, o corpo movendo alucinado. Mas ela não queria fingir um prazer que não sentia.

- Dul... Você está bem? – Perguntou ele, preocupado.

Ela o encarou na penumbra do quarto e o empurrou delicadamente, mas com firmeza. Ele a fitou surpreso.

- Estou muito cansada, Poncho, não quero ter sexo agora. Desculpe-me, mas não estou com vontade.

Alfonso saiu de cima dela, preocupado e constrangido.

- Oh... sinto muito, Dul... não quis tê-la contra sua vontade. Por que não falou antes que não queria?

- Você agiu mais rápido.

- Oh... desculpe-me... – Disse ele, levantando-se.

- Onde vai? 

Ele sorriu forçadamente, o pênis ainda ereto.

- Vou ao banheiro. Já volto em minutos.

Dulce assentiu, sabendo bem o que ele ia fazer lá. E sentiu novamente asco pensando em Poncho se masturbando no banheiro. Dio, o que estava acontecendo com ela? Onde estava o prazer que sentia em ver um homem go*zar, mostrando seu prazer por ela? 
Cobriu-se e fechou os olhos, voltando-se de lado. Minutos depois sentiu Alfonso deitar ao seu lado. Ele a chamou baixinho e quando não respondeu, ele a beijou no rosto e passou o braço sobre sua cintura, abraçando-a. Dulce teve vontade de empurrar o braço dele, mas dominou-se. Isso já seria demais. Procurou dormir. A lembrança de Anahí com ela na cama permaneceu em sua mente até mergulhar em um sono profundo.



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Autor(a): lunaticas

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Na escuridão de seu quarto, Anahí tentava dormir. Maite, ao seu lado, aconchegada em seus braços, já estava profundamente adormecida. Any suspirou. Que noite! Nunca havia fingido tanto em sua vida. Tinha saído com Maite para jantar em seu restaurante predileto e logo que voltaram, Maite se insinuou para ter sexo com ela. Any havia fingido e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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