Fanfics Brasil - Capítulo 18 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capítulo 18

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Dulce esfregava-se em seu corpo com loucura, fora de si, gemendo. E Any contagiava-se daquela loucura, lambendo, beijando e sugando aquele corpo maravilhoso, fazendo tudo que sabia para dar prazer à uma mulher. Cavalgou-a por trás, com ela gemendo e mexendo as nádegas brancas e redondas, colocou-a diante do imenso espelho do quarto,ela na sua frente, olhando suas imagens refletidas, suas mãos alizando os seios, descendo pelo corpo dela e os dedos se introduzindo no sexo, suas mãos sendo guiadas pelas de Dulce, que encostada no seu corpo, a cabeça inclinada para trás, mexia-se sensualmente contra seu sexo em fogo. Sentou-a depois na cama e ajoelhou-se, sugando Dulce enquanto olhava as coxas maravilhosas se contraindo de prazer, com Dulce apoiada nas mãos, gemendo. Finalmente, deitou-a na cama e deitou sobre ela, sexo contra sexo, olhos nos olhos, até o orgasmo as atingir como uma onda.
Depois, deitadas lado a lado, os corpos suados, imóveis, naquele doce relaxamento após o ato sexual.
Dulce ergueu a cabeça e fitou Anahí. Gotinhas de suor porejavam no rosto dela. Dulce inclinou a cabeça e passou a língua suavemente, como uma gata, lambendo o suor. Anahí riu da inusitada carícia e também lambeu a orelha de Dulce, mordiscou o lóbulo delicado e ouviu-a gemer baixinho. Recuou e a fitou. Dulce lhe sorriu docemente.

- Pare... Senão, terá que recomeçar agora... Você tem o poder de deixar-me excitada com um simples olhar – Disse alizando seu rosto lentamente com as pontas dos dedos.

Anahí a fitou atentamente. Dulce era mesmo muito bela. Mais que Maite. Com seu corpo de mulher já totalmente maduro, as curvas sensuais, os seios perfeitos, ventre, coxas, o rosto sensual de uma mulher que sabia usar sua sedução. Maite era uma garota, Dulce uma mulher em sua plenitude. Sentiu vontade de saber se ela a queria além de desejo sexual.


 


- Dulce, o que sente por mim?

Dulce a fitou surpresa, mas logo sorriu maliciosamente.

- Preciso falar? Não vê?

- Quero saber exatamente o que sente. É só atração sexual? Quando descobriu o que sentia?

Dulce ficou séria e respondeu: 

- Desde que a vi. Seu olhar mexeu comigo. Quando apertou a minha mão, ao sermos apresentadas, fiquei excitada. E isso me preocupou. Mais tarde, durante o jantar, comecei a suspeitar de sua relação com Maite. Os olhares ciumentos dela eram evidentes. E minha atração por você cresceu. Quando fui ao seu quarto no dia seguinte e a vi nua, fiquei tonta. Você fascinou-me. Se me pegasse ali, eu não resistiria. Se Maite não tivesse chegado, não sei como conseguiria sair sem demonstrar o que sentia.
Anahí a ouviu sentindo uma grande emoção pelas palavras dela. Mas procurou não demonstrar, falando com voz calma


- Eu percebi que você estava atraída por mim. E me senti atraída também. Mas você esfriou-me ao se derreter por Alfonso na minha frente, no café da manhã.

Dulce sorriu, fitando-a nos olhos.

- Verdade? Ah, se eu soubesse que você estava sentindo o mesmo, teria despachado Poncho e dado um jeito de ficar com você à sós...

Anahí não sorriu. As palavras de Dulce a fizeram se irritar, por pensar que ela somente a desejava para sexo. Alfonso era mais importante, para Dulce.

- Você ama Alfonso, Dulce? 

Dulce voltou-se, apoiando a cabeça na mão esquerda.

- Não amo Poncho, mas temos um relacionamento há algum tempo. Ele é um cavalheiro, um homem atraente e riquíssimo. Gosto dele.

Anahí a fitou decepcionada com as palavras dela.

- Um homem riquíssimo! Você dá tanta importância a dinheiro!

Dulce a fitou calmamente.

- Uma Saviñón não deve andar com um caça-fortunas, um homem indigno de nosso nome.

Anahí a fitou com um sorriso sarcástico.

- Como dá importância também ao seu nome!


 


- Claro que dou. Orgulho-me dele.

- Tudo bem, tudo bem... então, Alfonso é o homem ideal para você, não? Vai casar-se com ele? – Perguntou Any, sentindo um súbito e doloroso ciúme.

Dulce riu debochadamente.

- Casar com Alfonso?! Que é isso, Any! Nunca mais quero casar-me! Sou agora uma mulher independente. Só quero amantes para satisfazer o meu lado sexual! Jamais envolver-me demais!

Anahí a fitou com uma ponta de despeito. Ela não havia se declarado apaixonada por ela, como as outras mulheres sempre faziam, após terem sexo com ela. Procurou falar sem demonstrar o que sentia:

- Então, só fica com um amante para satisfazer seu lado sexual? E agora?

Ela a fitou erguendo as sobrancelhas.

- Agora, o quê?

- Eu satisfaço seu lado sexual?

Dulce sorriu, acariciando seu rosto.

- Ainda duvida disso? Já não demonstrei bastante?

- Então, por que vai continuar com Alfonso?

- Ora, Any! Ele é um homem interessante e está apaixonado por mim! Por falar nisso, e você com Maite? Por que está com ela?

Anahí desviou o olhar.

- É uma situação diferente da sua...

- Diferente em quê? Também não a usa para matar seus desejos? Não venha me dizer que ama Maite, à essas alturas!

- Não é somente por sexo que estou com ela. Maite me ama e não quero magoá-la, acho-a tão perdida e frágil! Mas você não ama Alfonso e ele é um homem vivido, uma decepção não iria abalá-lo tanto. Por que não termina com ele, se eu satisfaço seu lado sexual?

Dulce a encarou rindo, sentando-se na cama.

- Ah, você quer que eu fique sozinha, e você com Maite e comigo! Quando tiver um tempo livre de sua frágil garotinha, vem procurar-me! Mas, e minha vida, como ficaria Anahí? Dependendo de sua vontade de encontrar-me? Não! Quero ter um homem por perto para dar-me atenção, dedicar-se à minha companhia...


 


-... E fazer sexo com você! – Completou Any, em tom de acusação.

Dulce riu mais, fitando-a com ar divertido.

- Exatamente como você e Maite! – Jogou, com deboche.

Anahí ficou calada, fitando-a com olhar aborrecido. Dulce parou de rir e a abraçou com força, debruçando-se sobre ela.

- Não sei o que fazer Any. Você está ligada à Maite e eu à Alfonso. Sinto uma atração fortíssima por você, como nunca senti por alguém. Mas vamos deixar as coisas como estão. Com o tempo, veremos o que fazer.

Anahí a fitou com sentimentos contraditórios agitando seu íntimo. Pensava que devia deixar Dulce, não prolongar aquela relação que prometia trazer-lhe confusão. Devia era dedicar-se à Maite, que a amava e era somente sua. Dulce não a amava, estava apenas satisfazendo “seu lado sexual”, como dissera. Então, porque estava cheia de ciúmes dela com Alfonso, querendo-a só para si? Por que a fitava com fascinação, querendo colar seus lábios naqueles lábios sensuais e esquecer do resto do mundo?
Beijou-a, sem poder resistir mais em olhar para aquele rosto belíssimo sem beijá-lo. E Dulce correspondeu com a mesma intensidade, apertando-se contra seu corpo e a abraçando. E mais uma vez, tudo recomeçou. Era impressionante como o desejo as dominava, nem parecia que já haviam feito amor várias vezes. Dulce delirava, ela perdia a razão. Tinham de possuírem-se várias vezes para satisfazerem a fome uma da outra.
Duas horas depois, esgotadas, deitadas com seus corpos entrelaçados, olhavam-se ainda sentindo aquela atração poderosa que as jogava uma nos braços da outra. Dulce desvencilhou-se dela lentamente e sentou na cama, passando as mãos nos cabelos. Any a fitou em muda admiração. 

- Deus, eu não posso parar de olhar para Dulce? – Pensou, desgostosa com sua fraqueza.


 


Dulce a fitou com um sorriso malicioso.

- Vamos tomar um banho? Acho que estamos precisando.

Any sentou-se também.

- Vamos. Estamos suadas e cansadas. Um bom banho nos revigorará.

Dulce saiu da cama e estendeu a mão para Anahí.

- Venha, Any.

Dulce conduziu-a até o luxuoso banheiro, o piso em mármore branco e a imensa bancada em granito vermelho. Havia uma enorme Jacuzzi no centro do piso, em formato ovalado. Dulce a indicou com um gesto displicente.

- Prefere a banheira ou a ducha?

- A ducha. A banheira demorará a encher e estou com calor.

Dulce deu uma risada curta, abrindo a porta do espaçoso box.

- Calor? Estamos no inverno, Any! Lá fora deve estar a menos de cinco graus!

- Então, ou o sistema de calefação de sua casa está à todo vapor, ou é você quem está fazendo minha temperatura subir – Sorriu Anahí, entrando na ducha com Dulce. Ela abriu as torneiras e a água caiu sobre elas em jatos fortes.

Dulce abraçou-a, colando o corpo no seu. Os corpos se encaixaram como se tivessem sido feitos um para o outro. Com a água morna caindo sobre elas, Any a beijou, descendo depois a boca para os seios, sugando-os, passando a língua pelos biquinhos já enrijecidos. Dulce suspirou e alizou suas costas com as mãos ensaboadas. Any fez o mesmo e começou a ensaboar o corpo de Dulce, depois de fechar as torneiras. E não demorou as mãos dela descer pelas coxas, tocando o sexo. Dulce beijou-a ardentemente e começou a esfregar o corpo ensaboado no seu, movendo-se sensualmente. 
Anahí introduziu uma das coxas entre as de Dulce e a empurrou contra a parede do box, apertando-se contra ela, freneticamente. Dulce a apertava pela cintura, as mãos desceram e se firmaram em seus glúteos, firmemente. Seus movimentos se intensificaram e ela atingiu o êxtase, gemendo alto.


Anahí a amparou nos braços e a seguiu pouco depois, sendo amparada por Dulce. Olharam-se sorrindo fracamente, as pernas bambas. Dulce tornou a abrir as torneiras.

- Agora, o banho mesmo. Estou morta, no fim.

- Eu também... você me esgota, Dulce. Não sobra nada.

Dulce sorriu com malícia, esfregando os cabelos com os dedos, o rosto voltado para cima, recebendo a água.

- E Maite? Como fica?

- Bem... Naquele dia, eu tive que inventar que estava passando mal. Hoje, não sei o que direi.

Dulce riu, fitando-a.

- Isso aconteceu comigo também. Não consegui nada com Alfonso.

Anahí a fitou surpresa.

- Quando?! Ele esteve aqui quando?

Dulce fechou a torneira, encarando-a sorrindo.

- Naquele mesmo dia, quando saí de sua casa. Eu esqueci que o havia convidado para jantar. Fui dormir cedo e ele chegou. Foi engraçado e embaraçoso. Eu estava dormindo e ele meteu-se na cama comigo. Foi um desastre! Um cadáver teria sido mais quente que eu! – Contou, rindo.

Anahí sentiu um ciúme louco, imaginando-a sendo possuída por Alfonso. Teve ânsias de esbofeteá-la, mas controlou-se à custo. E para ferí-la, para fazê-la sentir a mesma coisa, disse também rindo:

- É mesmo? Então, sou mais forte que você! De madrugada, consegui possuir Maite e tive um intenso prazer.

Dulce a encarou deixando de rir. Anahí viu aqueles olhos de cristal brilharem, mas não podia saber se era de ciúme ou ira. Mas logo ela se recompôs e sorriu novamente, rebatendo:

- É mesmo? Que ótimo, arranjei uma parceira que não vai deixar-me na mão!


 


Any irritou-se com aquela resposta cínica. Mas não disse mais nada, por que sabia que se deixasse Dulce perceber seu súbito ciúme, ela provavelmente iria achar que a tinha nas mãos. E por que estava sentindo ciúmes de Dulce? Não a amava, nem pretendia nada além de sexo com ela. Seu “affaire” com Dulce não tinha futuro. Ela gostava de homens e tinha um amante. Tinha que se mostrar superior e indiferente aos atos e palavras de Dulce, sem dar importância. Então, apenas sorriu.
Se enxugaram e voltaram ao quarto. Dulce a fitou com um sorriso sensual, jogando a toalha sobre uma poltrona, mostrando sua nudez com naturalidade.

- Acho que por hoje chega de fazer amor, não? Você tem de deixar um pouco para Maite.

Anahí sorriu, fingindo não perceber a ironia dela.

- Hoje não sobrou nada para ela, Dulce... – Respondeu – Maite que se satisfaça sozinha.

Dulce escolheu sua roupa, enquanto Any se vestia. Uma saia justa negra e uma blusa de seda branca, de mangas compridas. Naquelas roupas simples, estava elegantíssima. Ela era uma dessas mulheres que valorizam as roupas que vestem. Uma perfeita dama, esbanjando classe e charme. Perfumou-se, prendeu os cabelos e passou batom nos lábios. Anahí a observava com admiração. Dulce estava linda e desejável.
Dulce aproximou-se dela e estendeu a mão.

- Venha. Vamos para a sala de estar ouvir música. E vou pedir à Giovana para preparar um lanche para nós. Acredito que esteja com fome, não, Any?

Anahí sorriu, deixando a mão de Dulce tomar a sua.

- Realmente, estou faminta. Um lanche será bem-vindo.


 


 


Continua...



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Autor(a): lunaticas

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Desceram para a sala. Anahí olhou em volta. Um ambiente decorado com conservador requinte. O mundo de Dulce Maria. Só que em matéria de sexo ela não era nem um pouco conservadora. Sentou em um sofá que ela indicou e Dulce foi encomendar o lanche. Ela voltou logo depois, sorridente. - Pronto Giovana vai nos servir o lanche em pouco tempo. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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