Fanfics Brasil - Capítulo 2 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capítulo 2

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Dulce Maria Saviñón desceu do Mercedes com elegância, com o motorista uniformizado segurando a porta do carro numa pose quase militar, todo empertigado.
Ela olhou para o jardim bem cuidado da “Villa”, com sua fonte com ninfas segurando vasos, de onde jorrava a água cristalina, os arbustos bem podados, o gramado impecável, e para a mansão imponente com suas colunas em estilo dórico de mármore e a escadaria que levava à entrada principal, ladeada de leões em bronze. Sorriu com orgulho, aconchegando a gola do casaco de arminho contra o pescoço.
Via-se logo, pela sua aparência, que era uma mulher requintada, mostrando sua linhagem nobre pelo olhar arrogante, o queixo erguido orgulhosamente, o porte majestoso e o caríssimo casaco de peles. 
Os cabelos escuros, com reflexos avermelhados, estavam presos em um coque clássico, mostrando a nuca alva e os ouvidos delicados. Os olhos castanhos, pareciam capazes de prender quem os fitassem mais demoradamente. Os lábios vermelhos e carnudos pareciam duas orquídeas carnívoras que devorariam de desejo quem tivesse o prazer de os provar.O nariz reto e aristocrático fazia harmonia com o rosto angular, de contorno perfeito. Era uma mulher belíssima e atraente, fina e elegante. E ela sabia disso, sem nenhuma modéstia.


Ela fitou o motorista e falou com voz aveludada, mas fria:

- Vicenti, mande um dos criados levar minhas malas para o meu quarto.

- Perfeitamente, “signora” Saviñón. 

Ela voltou-se e subiu as escadarias com passos resolutos. Apertou a campainha da porta principal e em pouco tempo uma mulher de cabelos brancos e rosto gorducho abriu a porta, sorrindo polidamente.

- Buona sera, signora Saviñón – Saudou, afastando-se para Dulce entrar. Ela avançou, entrando com um leve sorriso condescendente.

- Buona sera, Giovana. Está tudo bem por aqui? Alguma novidade, na minha ausência? – Perguntou, retirando as luvas negras de couro.

A governanta a fitou hesitante.

- Bene...há, sim, signora.

Dulce Maria a encarou surpresa.


- Há novidade? Qual?


- Bene... la signorina Maite...ela trouxe uma ragazza para cá.Está hospedada aqui há uma semana.



As feições de Dulce se fecharam, mostrando profundo aborrecimento.

- Uma hóspede? Per la Madonna! Não posso ausentar-me, que Maite faz das suas! Quem é essa moça?

- Não sei, signora Saviñón... ela não a apresentou. Só sei que se chama Any, é como eu ouço a signorina Maite chamá-la.

- Ah, essa menina só me traz aborrecimentos! Eu, quando viajei, recomendei à ela que não trouxesse ninguém para minha casa, em minha ausência! E ela desobedeceu-me, mais uma vez! – Reclamou Dulce, afastando-se.

Ela cruzou o luxuoso hall de entrada e subiu a escadaria que levava ao segundo pavimento, pronta para ter uma discussão com a filha e expulsar de sua casa a intrusa.
Lembrou-se da última vez que ela trouxera uma amiga para casa, sem consultá-la. Uma garota sem modos, com o cabelo pintado de azul, com os braços cheios de tatuagem, com roupas bizarras. Havia surpreendido a garota fumando maconha e a expulsara de sua casa e deixara Maite sem a mesada do mês. Mas parecia que ela não havia aprendido a lição!


Irrompeu no estúdio dela já com as palavras de recriminação na boca. 

- Maite, quantas vezes preciso dizer...

Mas a cena que viu a fez calar-se.

Maite estava inclinada sobre a prancheta de desenho, desenhando numa folha de papel vegetal com uma caneta. Ao seu lado, uma moça loura, que apontava algo no desenho, parecendo orientá-la. Elas ergueram os rostos quando Dulce entrou. Fitando a companhia de Maite, as palavras que estavam prestes a saírem pelos seus lábios morreram.
A loura era uma moça bem vestida, com um elegante conjunto de blazer e calça verde-musgo e blusa de seda creme.Percebeu logo que aquela moça não era sem classe como as habituais amigas de Maite.E aqueles olhos... um olhar direto e desafiador, em um rosto de traços marcantes e belos. Os belos olhos percorreram Dulce Maria de cima à baixo, retornando depois a fixar-se em seu rosto.
Dulce a fitou, tentando não demonstrar o quanto aquele olhar a fazia sentir-se desnuda e perturbada sob aquele olhar direto e atrevido.


Maite sorriu com desdém, quebrando o silêncio, indicando-a com um gesto displicente:

- Oh, aí está la mamma mia , Any. A condessa Dulce Maria Saviñón, descendente de uma família de vinte gerações! Dulce Maria, essa é Any, uma amiga que estuda comigo!

Dulce sorriu contrafeita, sentindo a ironia da filha. Anahí adiantou-se e estendeu a mão, sem deixar de fitá-la nos olhos. As mãos se encontraram num aperto e Dulce sentiu um calafrio percorrê-la.

- Muito prazer, signora Saviñón – Disse Anahí, com uma voz suave como veludo.

- Igualmente, Any. Seu nome é esse mesmo, ou é diminutivo? – Perguntou Dulce, recuperando-se.

Any sorriu, um sorriso luminoso que a tornava mais atraente. Os olhos se estreitaram, lançando fagulhas de luz entre os cílios dourados e espessos. Any soltou sua mão e declarou:

-Meu nome é Anahí Puente Portilla, mas gosto que me chamem apenas de Any.

- Portilla? Pertence à família dos Portilla, produtores de vinho no Vale do Reno, na Alemanha?

- Minha mãe era dessa família, signora Saviñón. Mas meu pai era inglês. Enrique Puente, embaixador na Alemanha. Lá que ele conheceu minha mãe e se casaram, na década de 80.

Dulce Maria sorriu, encantada. A filha de um embaixador! E descendente de uma ilustre família alemã! Maite estava aprendendo a escolher suas amigas!


- Conheci Bruno Potilla em Zurique, em um leilão de arte. Ficamos amigos. 



- Bruno é meu tio. Um dos filhos de meu avô Haus. Minha mãe era irmã dele, mas já é falecida, assim como meu pai. 

- Oh... sinto muito. Mas, de qualquer forma, é um prazer ter uma Portilla hospedada em minha casa – Declarou Dulce, sorridente.

- Obrigada, signora Saviñón.

Maite interveio, com ar cínico:

- Dulce Maria dá muita importância a nomes e tradições, Any. Ela está encantada em saber que você é de família importante!

Dulce Maria olhou para Maite com irritação.

- Maite, chega de ironias. Se você não dá importância às tradições de sua família, deixe que eu o faça!

Maite riu e puxou Any pelo braço.

- Tutto bene, signora Saviñón... Any e eu estamos muito ocupadas em nosso projeto. Conversaremos no jantar. Agora, nos dê licença...

Dulce olhou para Maite com ar mortificado.


- Está insinuando que devo retirar-me? Que estou atrapalhando vocês?



Maite a encarou com um sorriso frio.

- Sim. Estamos ocupadas. Mais tarde terá oportunidade de encher Any de perguntas.

Dulce respirou fundo e olhou para Anahí, que a observava em silêncio, com um olhar avaliador.

- Está vendo, Anahí? Essa é a recepção que tenho de minha filha, depois de estar ausente por duas semanas! Mas tudo bem. Vou deixá-las, já percebi que sou “persona non grata” para Maite!

E dizendo isso, retirou-se, seguida pelo olhar de Anahí até ela fechar a porta atrás de si. Any então olhou para Maite, que a fitava com um brilho de ciúme no olhar.

- Ela tem razão. Você a magoou, pedindo que se retirasse. Ela chegou de uma viagem de vários dias e você a recebeu friamente.

Os olhos de Maite brilharam de raiva.

- Oh, mal a conheceu e já está do lado dela? Vi como a olhou, Any. Reconheço que infelizmente Dulce é diabolicamente bela, é fácil alguém envolver-se com ela. Mas se você fizer isso, arranco seu olhos, Anahí!

Any deu uma risada e fitou Maite com arrogância.

- Eu, envolver-me com sua mãe?! Você não me conhece direito, Mai! Sua mãe é uma mulher realmente bela, mas isso não me impressiona! Já tive mulheres tão lindas quanto ela, e não me apaixonei! Eu jamais iria ter algo com uma mulher tão esnobe como sua mãe. E prefiro garotas, ela deve ter mais de trinta anos, não?

Maite ignorou a pergunta, abraçando-a e a fitando insegura.


- Any, você me ama? Nunca disse isso para mim! Se dissesse, eu não seria tão insegura com você. 



Any sorriu, fitando-a nos olhos.

- Eu gosto de você. Não é o bastante? Amor é uma coisa abstrata para mim. Prefiro a paixão, que é concreta. Amor é um nome romântico para o desejo, que acaba.

- Você diz isso porque não sente amor por mim... – Disse maite, com tristeza – Eu sinto amor... eu o sinto muito forte, quando olho para você... oh, Any, não sei o que farei se você não me quiser mais! Eu a amo tanto!

Maite beijou Any ardentemente, empurrando a língua entre os lábios macios e quentes de Anahí, sugando sua boca. Sem largá-la, puxou-a para o sofá no canto do estúdio, desesperada para sentir Any mais intimamente. Anahí desvencilhou-se dela e foi até a porta, passando o trinco. Voltou para perto de Maite, que a fitava ofegante de desejo. Parou há dois passos dela. Dizendo com voz rouca: 

- Tire a calcinha e masturbe-se para eu ver. Depois a possuirei.

Obediente, Maite ergueu a minisaia e desceu a calcinha pelas coxas, até tirá-la completamente. Sentada no sofá, levou as mãos ao sexo.


Anahí puxou a banqueta e sentou-se nela, cruzando os braços e a fitando com desejo.

- Abra mais as coxas... quero ver bem...

Maite abriu as coxas completamente, uma das mãos abriu o sexo e a outra o percorreu com as pontas dos dedos, cariciosamente. Anahí contemplou o pequeno clitóris rosado e engoliu em seco.

- Você já está toda molhada, Mai...isso é para mim? Diga...

Maite a fitou com desejo, os lábios entreabertos, suspirando.

-Any... veja como sou sua... veja... oh, amore!

Anahí deslizou da banqueta e ajoelhou-se diante dela, fitando aquelas mãos delicadas, de dedos longos e brancos manipulando o sexo molhado. Sua excitação crescia a cada momento, com aquela visão erótica.

- Meta os dedos... quero ver eles mergulhando dentro de seu sexo...

Maite parou de manipular seu clitóris e dois dedos penetraram em sua estreita abertura, fazendo-a gemer. Começou a movê-los lentamente para dentro e pra fora.


- Isso, Mai... devagar... mova os quadris... – Ordenou Anahí, começando a despir-se, olhando a cena. Maite fez o que ordenou e começou a respirar entrecortadamente. Anahí apressou-se e logo estava completamente despida. Ela segurou os quadris de Maite e falou com voz opressa:



- Tire as mãos... agora sou eu quem vai dar prazer à você. Peça. Diga que quer isso.

Maite ergueu os quadris para cima, implorando com os olhos.

- Possua-me, Any...por favor...não agüento mais...

- O que quer que eu faça? Fale, ou não farei nada... – Disse Any, percorrendo as coxas macias de Maite com as mãos, apertando.

- Me sugue toda, Any... penetre-me fundo...venha... depressa... 

Anahí não resistiu mais. Aqueles belos olhos implorando, o cheiro do sexo de Maite, a visão do corpo se arqueando em súplica... caiu sobre ela, atacando seus seios com as mãos, com a boca, sexo contra sexo, à procura do auge do prazer. 
Maite cruzou as pernas atrás de suas coxas e estremeceu violentamente, mordendo os lábios para não gritar. Depois, caiu para trás, arquejando , na gloriosa sensação do êxtase.


Anahí deitou ao lado dela, beijando-a no rosto, pensando que ela agora descansaria. Mas Maite ergueu-se e desceu pelo corpo de Any, tomando o sexo na boca e a sugando alucinadamente. 
Anahí gemeu, sentindo prazer e dor. Maite prosseguia incansável, sugando-a toda. Any a puxou pelos cabelos e Maite subiu pelo seu corpo distribuindo beijos e chupões, falando fora de si:

- Any... amore... t’amo..tu sei la mia vita... 

Anahí a abraçou e girou o corpo, ficando por cima dela. Beijou-a ardorosamente na boca, esfregando-se alucinadamente nas coxas macias, apertando-a nos braços.

-Mai... beije-me... aperte-me... –Sussurrou, entre suspiros.

Maite a abraçou apertadamente, o corpo estremeceu convulsivamente em outro orgasmo, dando pequenos gritos. Anahí a voltou de costas e começou a roçar no traseiro firme de Maite, desesperada de desejo. Maite moveu-se sensualmente e Any gemeu alto, apertando-se com força contra Mai, sentindo o orgasmo a engolfar como uma onda.
Maite sorriu. Ela sabia como alimentar o desejo de Any. E criava diversas posições excitantes, sabendo que era a sua arma para conservar o interesse sexual dela, já que era sexo que a prendia. Mas tinha esperança de um dia Anahí começar a amá-la. 


 


Continua...



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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