Fanfics Brasil - Capítulo 22 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capítulo 22

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Anahí sorriu e olhou o menu. Tinha uma lista extensa. Olhou-a indecisa. Estava nervosa sentada ali entre Dulce e Maite, com medo de deixar transparecer o que sentia por Dulce à Maite. Suas mãos tremiam.
A perna de Dulce tocou a sua, por baixo da mesa, causando-lhe um arrepio. Ergueu os olhos por cima do menu. Ela a fitava maliciosamente, com um ligeiro sorriso nos lábios sensuais. Ela esfregou a perna lentamente. Any ficou mais nervosa e recolheu a perna, quebrando o contato.


 


- Vou pedir Medaglioni di cinta al chianti. Que acha, Dulce? – Perguntou, com voz um pouco trêmula.

Dulce lhe sorriu inocentemente.

- Um ótimo pedido, Any. Peça o mesmo para mim.

Any voltou-se para Maite, que continuava com o rosto metido no menu.

- Já escolheu, Mai?

Mai depositou o menu na mesa com um gesto brusco, fitando-a com olhos tempestuosos.Estava incomodada com a presença de Dulce e mostrava claramente.

- Sim. Vou pedir Carpacio di Zucchine.

Anahí chamou o garçom com um gesto e elas fizeram os pedidos. O garçom se afastou e Dulce retomou o diálogo, quebrando o silêncio na mesa:

- Any, o que tem feito? Perguntei por você à Maite uma vez e ela disse-me que você anda muito ocupada, por isso não foi mais à nossa casa.

- Ah...tenho pintado muito, Dulce. Vou expor dentro de um mês na Galeria Da Vinci.


Ela ergueu as sobrancelhas e disse, com sarcasmo, fitando Maite:

- Então, é uma pintora? Pensei que estudasse arquitetura com Maite!

Maite a fitou enrubescida, pega na mentira.

- Menti para você, para não ficar investigando a vida de Any, como sempre faz com meus amigos.

- Tutto bene, Maite. Não vou fazer drama por uma mentira idiota – Disse Dulce, fitando Anahí novamente – Mas, Any, o que pinta em seus quadros? 

- Atualmente, pinto pessoas... Meu estilo é impressionismo e essa será minha primeira exposição.

- Oh... Já distribuiu os convites?

- Não. Ainda estou elaborando uma lista.

- Se quiser, posso ajudá-la. Conheço muita gente importante. Isso dará prestígio à sua exposição e será comentada pela imprensa, tendo uma excelente divulgação.

- Bem, não estou em condições de recusar uma ajuda dessas... Aceito e fico muito grata a você, Dulce... – Respondeu sorrindo.

Maite a tocou no braço e quando Any a fitou, falou surpresa e aborrecida:

- Any, acha mesmo que precisa da ajuda de Dulce?!

Any a fitou inocentemente. Já esperava aquela reação.


 


- Maite, não entende? É importantíssimo que uma vernissage seja frequentada por pessoas conhecidas pela mídia! Isso que dá prestígio à exposição e gera notícia! E sua mãe me está oferecendo essa ajuda preciosíssima! Além do mais, são possíveis compradores!

- Claro – Reforçou Dulce – Conheço importantes jornalistas, críticos de arte, colecionadores... Any, vou ajudá-la. Ouça, tive uma idéia: Nesse fim de semana vou dar um jantar lá em casa para alguns convidados selecionados. E posso aproveitar esse evento para apresentá-la a eles, como minha amiga. Marcello Dotti, um famoso crítico de arte, estará lá. Será bom ele conhecê-la. E ele é um crítico muito respeitado pelos colecionadores de arte.

- Já ouvi falar dele – Comentou Any, visivelmente impressionada – Se ele gostar de meu trabalho estarei feita! Mais uma vez agradeço, Dulce.

Dulce sorriu alegremente.

- Então, está combinado! O jantar será no sábado às oito da noite. Mas será conveniente você chegar uma hora mais cedo, para se entrosar com os convidados. O traje será formal, Any.

- Pode deixar, vou caprichar na aparência – Sorriu Any. Ela se voltou para Maite – Você também vai estar lá, não é? 

Maite a fitou com a fisionomia fechada.

- O que me resta, senão participar desse jantar com pessoas chatas! – Declarou, com desprezo na voz.

Anahí achou melhor ignorar o comentário. Felizmente os pratos chegaram e começaram a comer. Maite comeu em silêncio, concentrada na comida. Dulce continuou conversando com Any, mostrando seus conhecimentos de arte. Contou que já havia trabalhado como marchand para um pintor espanhol e tivera sucesso. E completou, com ar divertido:

- Mas quando misturamos trabalho com romance, não deu mais certo. Juan se tornou ciumento e chato, então terminei o romance e o negócio entre nós.


 


Any fitou-a com ciúmes. Dulce era uma conquistadora, uma galinha! Teve vontade de insultá-la, mas conteve-se à custo. Voltou-se para Maite, querendo revidar provocando ciúme em Dulce.

- Mai, está tão quieta! Fale alguma coisa...

Maite a fitou sem sorrir.

- Você e Dulce têm muito que conversar. Prefiro apenas ouvir.

- Mas sua opinião é importante, para mim. Fale o que pensa, quero ouví-la...
Any percebeu o olhar gelado de Dulce. Ela contraiu os lábios e cruzou os talheres, deixando de comer. Passou o guardanapo no canto dos lábios e tirou do bolso do casaco um cartão.

- Bem, Tenho que ir agora. Alfonso vai chegar lá em casa dentro de uma hora.

Anahí estendeu a mão e segurou no pulso de Dulce, fitando os olhos frios.

- Por favor, Dulce. Fique mais um pouco – Pediu.

Dulce a encarou . Viu o arrependimento nos olhos de Any, mas falou:

- Tenho mesmo que ir, Any.

- Então, aceite que eu pague sua refeição.Por favor.

Dulce fitou Maite. Ela as fitava com os olhos brilhando de ciúmes. Achou melhor abreviar a discussão:

- Tutto bene, Any. Grazie.

Anahí soltou seu pulso e ela se ergueu e sorriu para Any.

- Então, até sábado, Any. Seja pontual, por favor. Ciao, Maite.

E ela se afastou, com seu andar sensual, movendo os quadris . Any teve uma vontade louca de ir com ela, mas estava com Maite. Sentiu uma grande frustração.

- Afinal, ela se foi! – Comentou Maite, com mau humor – Depois de estragar o nosso almoço!

Any a fitou de cenho franzido.

- Não acho, Maite. Ela foi muito gentil em querer ajudar-me.

- É, você aceitou ajuda dela! Não esperava isso de você, Any! 

Anahí a fitou irritada.

- Seu ciúme a torna egoísta, Maite! Devia estar contente, em ver que estou sendo ajudada! 

- Você não entende o propósito dela, Any? Ela quer que você fique dependente dela, para depois poder manipulá-la! Dulce vai acabar destruindo o que existe entre nós!


 


Como ela estava certa! – Pensou Any, com tristeza – E o pior é que Dulce já conseguira! Ao ver Dulce se retirando para ir ao encontro de Alfonso, isso a havia arrasado. Ela ia se entregar à aquele homem! Isso era insuportável, como conseguiria passar o resto do dia, imaginando-a nos braços de Alfonso? Dulce era diabólica, dissera que ia encontrar-se com ele só para enciumá-la. E agora estava sofrendo! 

- O que está pensando, Any? Por que está com essa expressão tão triste?

Any olhou para Maite e forçou um sorriso.

- Não é nada, apenas preocupada com a vernissage. Vamos embora. Esse lugar está me deprimindo.

Pediu a conta, impaciente. Queria sair dali. Sozinha, sem a companhia de Maite para ir atrás de Dulce. Mas não podia! Maite estava com ela e Dulce com Alfonso! Maldição!
A conta chegou, pagou e saíram. Any pegou o carro e saiu em disparada.

- Any, posso saber o que a está atormentando? – Perguntou Maite, fitando-a preocupada.

Anahí respirou fundo. Tinha que acalmar-se, ou Maite iria desconfiar do que sentia. Tinha que vencer a sua angústia. Não adiantava querer jogar a culpa em Maite, por que ela não merecia.

- Estou nervosa com a exposição, porque estou insegura – Mentiu – Não sei se me sairei bem.

Maite suspirou, aliviada. Apertou sua mão.


- Ah, entendo...mas para entender, preciso saber o que sente! Fico nervosa em vê-la assim, sem saber o que está sentindo... Fique tranqüila, amore... vai dar tutto certo. Você é uma excelente pintora.

Any foi se acalmando. Tinha que manter a cabeça fria, ou faria uma loucura. Iria chegar em casa e enfiar-se no seu trabalho, para não pensar em Dulce. Olhou para Maite com gratidão.

- Obrigada pela força, Mai. Você é uma garota muito legal.

Ela lhe sorriu.

- Essa é a Any que gosto!

No apartamento, Anahí trocou de roupa, colocando uma velha calça jeans e camiseta. Olhou para Maite pensativamente e falou:

- Vou pintar. Quer posar para mim?


 


Maite a fitou surpresa. Any sempre que pintava nus, contratava modelos por hora. Maite tinha vontade de ser pintada por Any, mas tinha receio de pedir e ser recusada. E agora ela a convidava!

- Claro, amore, será uma honra! É uma forma de participar de seu trabalho – Disse Maite, sorridente.

- Então, tire toda a roupa.

- Vai retratar-me nua?

Anahí sorriu, divertida.

- Claro, sabe que minha atual fase é pintar nus.

- Tutto bene, amore...

E assim, Anahí submergiu em sua arte, fazendo surgir com suas mãos ágeis o retrato de Maite nua. E conseguiu terminá-lo no dia seguinte, canalizando toda sua angústia e inquietação para a pintura. E começou a pintar outro, compulsivamente. Em três dias, tinha três quadros de Maite pintados. Havia pintado incansavelmente, parando apenas para comer, tomar banho e dormir. Estava exausta, mas sentia-se vitoriosa. Não havia procurado Dulce nem por telefone.


Naquele sábado pela manhã, Anahí contemplou os três nus de Maite com orgulho. Eram os melhores quadros que havia pintado. O primeiro representava Maite de pé, ao lado de uma janela, cobrindo os seios com o braço esquerdo e o sexo com a mão esquerda, sorrindo timidamente. O jogo de luz e sombra dava um belo efeito no rosto e corpo. O segundo retratava Maite sentada numa cadeira, com as mãos prendendo os cabelos, o belo rosto concentrado, com ar sonhador. A luz incidia em seus cabelos e corpo, criando uma imagem etérea. O terceiro mostrava Maite adormecida, deitada de lado, com uma expressão inocente.

- Estão lindos, Any! – Disse Maite, com admiração – Não é porque sou a modelo, mas considero esses nus os melhores que já fez. Eles exalam vida!

Any concordou com ela. Talvez a sua angústia tenha resultado em algo positivo, no final de contas. Realmente, eles transmitiam vida, os rostos tinham emoção.

- Vai colocá-los na exposição?

- Não sei... acho que sim. Modéstia à parte, estão mesmo muito bons.


- Como vai chamá-los?


- As três faces da inocência – Declarou, sem pensar muito.Maite a fitou espantada.


- As três faces da inocência?! Por quê?Any a fitou séria.


 


- Não reparou nas expressões suas retratadas? Mostram inocência. E os corpos têm forma de adolescentes. As poses são naturais, sem malícia.


 


- É assim que me vê? – Perguntou Maite, sorrindo.


 


- É sim. Você é uma garota ingênua e romântica, Mai.


Maite a abraçou e beijou apaixonadamente. Any correspondeu, sentindo uma grande ternura pela garota se não fosse Maite, como teria conseguido passar aqueles dias sem ver Dulce? Sentia-se grata e quando Maite apertou-se contra ela, insinuando-se, não teve coragem de afastá-la. E o pensamento de Dulce sendo possuída por Alfonso a fez decidir satisfazer o desejo de Maite. Levou-a para o quarto e a possuiu com ternura, pensando que infelizmente o destino a fizera apaixonar-se pela mãe dela, numa ironia cruel. Queria tanto que Maite fosse feliz! Maite atingiu o orgasmo e depois a fitou curiosa.


 


- E você, Any? Não vai satisfazer-se? O que quer que eu faça?


 


Any a fitou em silêncio. Não, não iria fingir até nisso!


 


-Estou cheia de preocupações, tensa com esse jantar... Vamos deixar para amanhã, Mai. Amanhã estarei mais disposta, depois do jantar em sua casa.


- Minha casa! Casa de Dulce, você quer dizer! – Disse Maite, mudando de humor – Não considero aquela casa minha! Quando eu completar a maioridade, vou sair de lá e comprar um apartamento para mim. Não vou continuar morando com aquela mulher insuportável! Eu não...


- Maite, irá comigo ao jantar? – Cortou Any, irritada por Maite falar daquele jeito de Dulce.


- Vou, por que você irá! Oh! Detestarei esse jantar! Naturalmente, Dulce vai convidar os seus amigos chatos, que só falam em arte! São todos uns esnobes, como ela!

Anahí levantou da cama e se dirigiu para o banheiro, fechando a porta. Suspirou. Finalmente, ia ver Dulce novamente. Como ela a receberia? Calorosamente, ou formal, acompanhada por Alfonso?



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Autor(a): lunaticas

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A Villa estava toda iluminada, quando chegaram. O carro de Anahí entrou pelos portões, após identificar-se com o segurança contratado, e estacionou no pátio de entrada. Ali já estavam diversos carros de luxo e Any xingou baixinho. Maite havia se atrasado em ficar pronta e agora havia chegado às oito horas e não à ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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