Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn

Anahí ficou fitando-a fascinada, sentindo calafrios à cada palavra de Dulce. Ela dominava o seu corpo, seus pensamentos, sua vontade. Sentia-se escravizada por aquela mulher linda, que comandava seus desejos com um olhar. Estava irremediavelmente apaixonada por Dulce, louca de amor.
Abraçou-a e a puxou contra seu corpo, beijando-a alucinada. E Dulce a acariciou com as mãos, sugando sua boca com loucura.

Any não quis esperar, alucinada de desejo. O desejo que refreara desde a noite anterior, vendo Dulce com Alfonso. Desceu as mãos pela saia de Dulce e a ergueu, descobrindo as coxas esculturais vestidas com meias e ligas. Dulce era dessas mulheres que sabiamente não havia adotado meia-calça, desprezando a sensualidade das meias com ligas, bem mais sedutoras. Ela as usava e Any ajoelhou diante dela e desatou as presilhas e beijou as pernas fortes, enquanto descia as meias. Olhou para cima e seus olhos encontraram os de Dulce, cheios de desejo. Anahí tirou os sapatos negros de salto agulha e acariciou os pés bem tratados. Sem deixar de fitar os olhos de Dulce, deslizou as mãos para cima e colocou os dedos na borda da calcinha de renda negra e a desceu lentamente pernas abaixo, até retirá-la completamente. Desceu os olhos para o sexo de Dulce, olhando com desejo. O cheiro suave de sua excitação fez Any estremecer e avançar com a boca faminta, passando a língua em sua longitude e depois a sugando e lambendo, ouvindo Dulce gemer alto.
Dulce recostou a cabeça no sofá e abriu as pernas completamente, sem pudor, cruzando nas suas costas, os olhos fechados, a voz carregada de volúpia, ronronando:

- Aperte mais a boca... Assim... Morda devagar... Sugue-me toda... Oh, Any... Enfie os dedos... ahhhhh...Any...Any...minha...

Any obedecia tudo, excitando-se com o cheiro, com o sabor de Dulce, sentindo aquele líquido morno molhar suas faces.Ela mexia-se contra sua boca, as mãos se enfiando entre os seus cabelos,mantendo sua cabeça pressionada contra seu sexo em fogo, dando pequenos gritos de prazer, a respiração entrecortada. Ela começou a tremer se aproximando do orgasmo e Anahí apertou mais a boca, os dedos a penetrando ritmicamente, e ela arqueou o corpo todo para cima, convulsionando no orgasmo, gritando:

- Any! Any! Minha Any!

Ela caiu para trás, respirando profundamente, e Anahí ergueu o rosto, fitando-a fascinada. Dulce, de olhos fechados, respirava com os sensuais lábios entreabertos, deixando entrever os dentes que luziam como pérolas, a cabeça inclinada para o lado. Ela era a verdadeira expressão do êxtase, da paixão. Que rosto belo, sensualismo!
Ela abriu os olhos lentamente e sorriu ao se ver observada. Puxou Any pelos cabelos e quando o rosto de Any nivelou com o seu, beijou-a ardentemente, abraçando-a com um carinho que surpreendeu Anahí. Any afastou-se e levantou, puxando-a pela mão.

- Venha, Dulce... Vamos para o meu quarto.

Foram para o quarto abraçadas. Chegando lá, se despiram ao lado da cama, entre beijos e carícias. Completamente nuas, se fitaram com desejo. Dulce estendeu a mão, acariciando o seio de Any, que recuou rindo.

- Ainda é minha vez. Deite-se na cama, Dul... - Disse Any, com voz imperativa.

Dulce sorriu, entendendo sua intenção. Deitou-se de costas no meio da cama e Any foi ao closet e apanhou quatro echarpes de seda. Em uma gaveta, pegou uma máscara contra luz, dessas usadas em avião e também aquele brinquedo sexual, ainda na embalagem. Raramente usava acessórios sexuais, só quando suas parceiras pediam. Dulce era a primeira mulher com quem tinha o desejo de usar um dildo, como as americanas o chamavam. Envolveu o objeto nas echarpes e voltou ao quarto. Dulce a fitou em expectativa. Any sorriu, parando ao lado da cama.

- Abra as pernas e coloque os braços para trás, segurando as barras da cama.

Dulce a atendeu e Anahí pegou as echarpes e amarrou os braços e pernas de Dulce nas barras da cabeceira e pés da cama.

- Agora feche os olhos e só os abra quando eu mandar.

Dulce fechou os olhos, sem perguntas. Any desembalou o dildo de silicone de cor rosa e abriu a gaveta da mesinha de cabeceira, colocando-o ali, para usar no momento propício. Sentou na beira da cama e se inclinou para Dulce, falando baixinho:

- Pode abrir os olhos...

Dulce os abriu rapidamente, fitando-a . Ela agora parecia nervosa. Any riu, divertida.

- Está arrependida do seu desejo de ser possuída assim, amarrada? Agora é tarde... Vai ser minha assim... Indefesa. Vou usá-la como quiser...

O rosto de Dulce mostrou um pouco de medo e Any a tranqüilizou, fitando-a séria e dizendo:

- Dulce, prometo que não vou fazer nada para machucá-la, nem forçar o que não quiser. Basta dizer não, e eu pararei o que estiver fazendo. Entendeu?

Ela assentiu e Any sorriu. Ela inclinou-se e beijou o canto da boca de Dulce provocadoramente, mas recuou quando ela virou o rosto para colar os lábios nos seus.

-Nada disso... Eu quem decido se a beijo ou não... Vou fazer somente o que quero... Vou deixá-la louca, Dulce...