Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn

Anahí pegou Dulce pela mão e elas avançaram para o quarto, seguidas por Maite e Karina. Dulce apertou a mão de Any, procurando confortá-la. Se fitaram com medo. Estavam nas mãos de duas paranóicas, com Maite drogada. O que podiam esperar? 
Chegaram ao quarto e se mantiveram de mãos dadas, aguardando o que Karina e Maite iriam fazer. Any pensava febrilmente como livrar-se daquela situação, mas nada lhe ocorria.
Karina falou para Maite, que fitava Any com olhar enevoado:

- Maite, apanhe cintos ou echarpes para amarrar as duas. Depressa! 

Maite foi atender o pedido de Karina, dirigindo-se para o closet. Ela voltou logo com vários cintos e echarpes.

- Acho que isso aqui basta, Karina – Disse ela, mostrando tudo para Karina.

Karina sorriu satisfeita.

- Ótimo! Perfeito!

Olhou para Any e Dulce com ar ameaçador.

- Vocês duas, tirem as roupas! Toda ela, até os sapatos!

- Por que quer que façamos isso? – Perguntou Dulce, com voz receosa.

- Não interessa! Façam o que eu mandei! – Gritou Karina.

Any sabia que Karina era uma desequilibrada e suficientemente louca para dar um tiro em Dulce sem mais nem menos. Olhou para Dulce, tentando controlar o medo que sentia.

- Obedeça, Dulce. É melhor.

Tiraram as roupas sob a ameaça da arma de Karina . Ela e Maite as fitavam sorrindo com ironia. Em Karina, Any notou um olhar de tara, fitando-a nos seios e no sexo. Maite olhava para Dulce com evidente curiosidade e despeito, ao ver os contornos perfeitos do corpo.
Any e Dulce se deram as mãos, fitando-as.

- Muito bem... – Disse Karina – Maite, amarre Dulce na cama. Deitada, com braços e pernas separados.

- Que loucura é essa? – Perguntou Any, tremendo de raiva – O que pretendem fazer com Dulce, suas miseráveis?

Karina e Maite a ignoraram. Maite aproximou-se e tirou um canivete do bolso do casaco de couro que vestia e o encostou no pescoço de Dulce.

- Anda sua putana... Não temos a noite toda!

Dulce a fitou com desprezo, se dirigindo para a cama.

- Sabia que você era ingrata e rebelde, mas não sabia que era também uma tarada! – Disse Dulce, enojada.

Maite deu um empurrão nela, fazendo-a tropeçar e cair na cama. Maite debruçou sobre ela, fitando-a com raiva, a ponta do canivete pressionada no seu pescoço. Ela pegou um punhado do cabelo de Dulce e o cortou com um golpe do canivete, rindo do grito assustado de Dulce e Any. Recuou, endireitando o corpo e fitando Anahí.

- Viu como o canivete está afiado? É só ela me aborrecer um pouquinho e...  zás! Corto seu belo rosto! Ah, ah, ah, ah, ah! Já pensou? Uma bela cicatriz decorando o rosto da orgulhosa Dulce Maria?

Dulce fitou Anahí com um apelo mudo no olhar. Any a fitou desesperada. Não podia fazer nada! Sabia que Karina teria coragem de atirar, se tentasse alguma coisa. E tinha que ficar ali parada, vendo Dulce indefesa, nas mãos daquelas loucas! Era desesperador o sentimento de estar totalmente nas mãos delas.

Maite guardou o canivete no bolso do blusão e começou a amarrar Dulce na cama, prendendo os pulsos nas barras da cabeceira e os tornozelos no outro extremo, com as echarpes. Quando acabou, voltou-se para Karina.

- Pronto. E agora, amarro Any também? 

Karina riu, olhando para Any, que fitava Dulce com desespero.

- Amarre os pulsos dela. Com as mãos para trás. Depressa, quero começar a festa logo! Any coloque as mãos para trás!

Any obedeceu e Maite amarrou seus pulsos para trás. Any percebeu que Maite não teve habilidade em amarrá-la e deixou as amarras pouco firmes. Com um pouco de esforço, poderia se libertar. Mas no momento seria inútil, Karina a mataria sem pensar se esboçasse uma reação. Teria que reagir no momento oportuno. 

- Muito bem – Disse Karina – Agora, segure a arma, Maite. Preciso ficar com as mãos livres. Sabe como atirar, eu lhe ensinei. Se Any tentar reagir, pode atirar.