Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn
Maite pegou a arma da mão de Karina e a empunhou apontando para Any. Karina começou a despir-se sem o menor pudor, ficando totalmente nua em pouco tempo. Era uma mulher de corpo bem feito, tendendo para magra.
Ela se aproximou de Any com as mãos nas cadeiras, sorrindo.
- Lembra desse corpo que você desprezou? Pois você agora vai ter que dar à ele muito prazer! Vai possuir-me na frente de sua amante, para mostrar à ela que você ainda me deseja! Porque eu tenho certeza que você também vai go*zar, Any!
- Um momento, Karina! – Gritou Maite – Você disse que iria trepar com Dulce! Que ia fazer ela go*zar na frente de Any, e não o que falou agora!
Karina a fitou franzindo a testa.
- Eh, garota ciumenta! Eu vou trepar com Dulce também, mas primeiro vou trepar com Any! Eu ainda tenho tesão por essa vagabunda! Depois, você se diverte com ela também!
Maite franziu o cenho, retrucando:
- Nada disso, eu quem vou ficar com ela primeiro!
Karina franziu o cenho com ar de desagrado, mas concordou:
- Está bem, pode aproveitar! Depois eu tenho minha vez. Dê-me a arma.
Maite entregou a arma à Karina e tirou o canivete do bolso do blusão. Apertou a mola e a lâmina apareceu com um estalido.
- O que vai fazer com isso? – Perguntou Any, nervosa.
Maite sorriu, aproximando-se de Any e falando em tom de brincadeira:
- Oh, ele vai ajudar-me a convencer você a fazer tudo que desejo – Respondeu Maite, aproximando-se de Any e passando a ponta do canivete pelo rosto dela, imitando uma carícia. Ela riu quando viu o olhar de medo de Any que ela cortasse o seu rosto.
- Ah, está com medo? Se fizer tudo que eu ordenar, não vou machucar você. Para começar, quero que me beije!
Dizendo isso, Maite rodeou o pescoço de Any com o braço esquerdo, enquanto com a mão direita encostava a ponta do canivete no peito de Any, fitando-a à um palmo do seu rosto. Any reparou que os olhos dela estavam vidrados pela droga.
- Anda! Me beije! Mostre à sua querida Dulce que você gosta de trepar comigo, e não só com ela!
Any a fitou friamente e disse com desprezo, recuando o rosto:
- Não vou beijar você, sua vagabunda!
- Ah, é assim? Que seja! Karina dê um trato na Dulce! – Disse Maite, rindo com deboche – Sei que você está doida para isso!
- É para já, Maite! – Disse Karina. Ela pegou um dos cintos que trouxera do closet e vibrou-o nas coxas de Dulce violentamente, fazendo Dulce dar um grito de dor.
Anahí quis correr para conter Karina, mas Maite apertou a ponta do canivete no seu peito, fazendo um pequeno corte. Any gemeu de dor, se imobilizando.
- Quieta! – Disse Maite, segurando-a pelos cabelos – Já disse que se colaborar, ninguém se machucará! E então? Vai fazer o que pedi? Se ainda resistir, sua querida Dulce vai sofrer mais!
Any assentiu, sem voz. Estava ficando apavorada, vendo Dulce ser agredida e ela sem poder fazer nada contra isso.
- Ah, muito bem! Vamos começar a festa! – Disse Maite, agarrando Any pelos cabelos e a beijando violentamente na boca, em um beijo bruto, mordendo seus lábios.
Anahí a deixou beijá-la, mas permaneceu imóvel, sem corresponder. Sentia asco com o contato da boca de Maite. Como era diferente do beijo de Dulce! Dulce, quando a ameaçara na primeira vez para fazer amor com ela, havia lhe transmitido toda sua sensualidade em um beijo cheio de paixão que a excitara. Maite, não. Any se sentia como estivesse beijando um demônio vingativo.
Maite descolou a boca e a fitou com raiva.
- Por que não correspondeu ao beijo, Any?
- Por que estou com nojo de beijá-la, sua louca! – Disse Any, com desprezo.
Maite enfureceu-se. Ergueu a mão e esbofeteou Any, gritando possessa:
- Sua maldita traidora! Você vai me pagar! Nós vamos matar você e sua querida amante! Vamos usá-las para ter prazer e depois vamos matar as duas!
Com o canivete, fez um pequeno corte no ombro de Any, que gemeu de dor. Dulce gritou, apavorada com a agressão.
Karina aproximou-se e puxou Maite pelos cabelos rudemente. Maite gritou de dor e surpresa e voltou-se com fúria no olhar.
- Por que fez isso, sua vaca?
- Você está perdendo a cabeça! Lembra o que combinamos? Primeiro vamos aproveitar! Deixe Any comigo, eu saberei fazê-la obedecer-me!
Maite fitou Karina com uma expressão de desagrado.
- Você disse que Any iria ficar comigo! Agora, está querendo ficar com ela!
- É, mas mudei de idéia! Você não sabe se fazer obedecer! Primeiro, o prazer, como combinamos! Depois, poderá fazer com ela o que quiser!
Any percebeu subitamente como devia agir. Era isso! Tinha de fingir, fazer um jogo com as duas! Tinha que provocar os ciúmes de Maite, para as duas brigarem. Tinha que mudar seu modo de agir rápido, antes que fosse tarde demais.
- O que vai querer que eu faça Karina? – Perguntou, fazendo uma expressão de derrotada, sentindo o sangue escorrer pelo seu braço.
Karina fitou Any, sorrindo surpresa. Aproximou-se e parou diante dela, percorrendo seu corpo com o olhar cheio de desejo.
- Quero que corresponda ao meu beijo – Disse, puxando o rosto de Any com a mão e esmagando a boca em um beijo faminto.
Any dominou seu asco e correspondeu como se estivesse louca de desejo, enfiando a língua na boca de Karina e sugando. Karina a pegou pela cintura e espremeu o corpo no seu, até se separar para respirar.
- Hummm... – Comentou, sorrindo – acho que consegui acender seu fogo, Any, mesmo com você ferida...
Any a fitou com fingida excitação, com os olhos semi-cerrados percorrendo o corpo esguio.
- Eu havia esquecido que você possui um belo corpo... – Comentou.
- Então, comece logo a me possuir, Any! – Disse Karina excitada, esfregando-se no corpo de Any de olhos fechados.
Any baixou a cabeça e sugou o seio de Karina sofregamente. Ela gemeu alto e falou com voz cheia de desejo:
- Você me deixa louca... Quero que toque meu corpo todo... Penetre-me com esses dedos deliciosos...
- Desamarre minhas mãos... E farei o que quiser... – Prometeu Any, passando a língua pelo seio de Karina, disfarçando seu asco da mulher.
- Karina! –Gritou Maite, com irritação na voz – Ela está querendo enganar você! Para você soltar as mãos dela e poder reagir! Não faça o que ela pediu!
Any passou a ponta da língua pelo estômago de Karina, provocando-a mais. Era preciso que Karina ficasse bem excitada para querer continuar e provocar mais a ira de Maite.
Karina olhou para Maite com ar debochado, esfregando o sexo na coxa de Any com movimentos sinuosos.
- Está com raiva porque ela preferiu eu à você? Dane-se! Ela vai fazer-me go*zar, queira você ou não!
- Idiota! Está sendo enganada mais uma vez! – Gritou Maite – Não está vendo que ela está fingindo? Ela a detesta!
Karina dessa vez nem se deu ao trabalho de olhar para Maite, empurrando a cabeça de Any para baixo.
- Anda Any, me chu*pe! Coloque essa boca gostosa em mim, para dar-me prazer!
Any se ajoelhou, rezando para Maite ter logo um ataque de ciúmes. Estava sendo muito difícil fingir que estava com desejo daquela víbora da Karina!
E isso não demorou a acontecer. Maite aproximou-se e encostou o cano da arma na nuca de Karina, falando entre dentes:
- Afaste-se dela! Ou vai levar um tiro agora! Any vai ser somente minha!
Karina se imobilizou. Afastou-se de Any e falou, erguendo as mãos apaziguadora:
- Tutto bene, tutto bene! Pode ficar com ela toda para você! Não precisamos brigar!
- Se afaste dela! Vá pegar Dulce, se está com tanto tesão! – Disse Maite, fitando Karina com ira no olhar.
- Está bem! Vou fazer isso! – Disse Karina, se afastando em direção à cama onde estava Dulce.
Maite olhou para Any com os olhos luzindo de cólera.
- Você é mesmo uma putana, Any! Quer dizer que não quis trepar comigo, mas sim com Karina! Pois você vai me pagar por isso!
Any viu Karina se voltar e se aproximar novamente. E a mulher pulou sobre Maite, dando um soco na mão dela, fazendo a arma cair no chão. Karina se abaixou para pegar a arma, mas Maite pulou sobre ela e as duas começaram a trocar socos e puxões de cabelos, gritando palavras obscenas.
Any aproveitou a oportunidade e fez força com os punhos para livrar as mãos. Na terceira tentativa, a echarpe cedeu e ela pôde soltar-se, ao mesmo tempo que Karina conseguia pegar a arma no chão, mesmo com Maite montada em suas costas, puxando seus cabelos. Ela voltou a mão armada para trás e atirou, a bala acertando o ombro de Maite, que caiu para trás desmaiada.
- Maldita idiota! – Gritou Karina, fitando Maite com desprezo, se voltando de frente para ela – Você vai morrer, sua putana! Ninguém agride Karina Vanoni sem pagar por isso!
Ela apontou a arma, mas Any saltou sobre ela, torcendo o pulso de Karina, fazendo o tiro se perder no espaço. Elas rolaram pelo chão, com Any tentando tomar a arma dela. Karina gritava, Dulce gritava, Any lutava silenciosamente, concentrando sua força para tomar a arma. Karina atirou mais uma vez. Any sentiu uma dor no braço esquerdo, quando a bala a atingiu. Em um último e desesperado esforço, tentou mais uma vez tomar a arma, torcendo o pulso de Karina. Mais um tiro ecoou no quarto.
Karina se imobilizou sobre Any, seus olhos refletindo surpresa. E depois, ela caiu para a frente, toda mole.
Any ficou uns instantes imóvel, sua respiração ofegante, tentando recuperar-se do esforço. Estava se sentindo tonta, sabia que logo iria desmaiar pela perda de sangue. E precisava libertar Dulce.
- Any! – Gritou Dulce, com voz desesperada – Por Dio, diga que está bem! Que está viva! Fale alguma coisa!
Any reuniu suas forças e empurrou Karina para um lado. Sentou lentamente e a fitou chocada. Karina parecia estar morta. O tiro havia atingido seu peito. Ela mesma havia disparado a arma contra seu corpo, na luta.
- Any! Any! - Gritou Dulce, novamente.
- Estou aqui, Dul... – Disse Any, se arrastando para a cama – Vou libertá-la...
- Any! Você está bem? Diga, por Deus!
- Calma... estou aqui... – Disse Any, ajoelhando ao lado da cama, fitando Dulce com carinho. Estendeu as mãos e começou a desamarrar o braço direito de Dulce. Ela a fitou ansiosa e viu o sangue descendo pelo seu braço, ficando apavorada.
- Dio mio! Você está ferida! O que houve, Any? Oh, Dio!
- Calma... – Ofegou Any, finalmente conseguindo libertar o braço de Dulce – Agora está tudo bem...
Dulce usou imediatamente a mão livre para libertar a outra, percebendo que Any estava quase desmaiando. Ela estava perdendo muito sangue! Ela precisava de socorro urgente, ou iria morrer por perda de sangue!
Any sentiu a vista escurecer. Tentou se manter consciente, mas seus olhos se fecharam lentamente, apesar de seus esforços para mantê-los abertos, e mergulhou na inconsciência.
Autor(a): lunaticas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 42
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CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51
Q web é essa? superou meus limites ,otíma
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claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34
Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.
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angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43
Web perfeita uhuuuu
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claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10
Adoro esse fogo das duas! Hahaha.
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vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35
Hunn?? Gostei...Interessante!!!!
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claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10
Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.
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tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17
posta mais
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lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58
Sim ja esta acabando :(
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claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55
Pelo jeito, já vai terminar a web né?
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claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20
Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*