Fanfics Brasil - Capitulo 41 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capitulo 41

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Quando Anahí recobrou a consciência, estava deitada em uma cama de hospital. Any olhou em volta, ainda sem se situar. Uma enfermeira lhe sorriu, entrando no quarto.

- Olá, signorina Anahí, que bom que acordou! Está tudo bem, agora.

Any tentou sentar na cama e sentiu dor no braço esquerdo. Olhou-o e viu que estava todo enfaixado. A enfermeira a fez deitar-se novamente, empurrando-a com cuidado para trás.

- Não deve levantar-se. Perdeu muito sangue e está ainda fraca, se recuperando. Você foi operada para extraírem a bala no braço.

Anahí a fitou ansiosamente, lembrando os acontecimentos que provocaram seu estado atual.

- Dulce! Onde está Dulce? – Perguntou, angustiada.


- Calma signorina. Ela está na polícia, prestando depoimento. Logo será liberada.


- E Maite? Ela está bem? 

- A signorina Maite também foi operada. O estado dela é satisfatório, está na UTI se recuperando.

Any tentou novamente se sentar, agitada. A enfermeira a segurou, impedindo-a de prosseguir. 

- Não pode se levantar!

- Eu preciso sair daqui! Eu preciso ir ver Dulce! – Gritou Any.

A enfermeira desistiu de segurá-la e foi correndo pedir ajuda. Any deslizou para o chão e suas pernas não a sustentaram. Caiu sentada. Foi assim que os dois enfermeiros e o médico a encontraram. Eles a colocaram de novo na cama e o médico mandou o enfermeiro aplicar um calmante. Em poucos minutos, Any caiu em um sono profundo.
No dia seguinte, ela despertou e quando olhou em volta, viu Dulce em pé ao lado da janela do quarto, olhando para fora pensativamente. Sentiu o coração se inundar de alívio e emoção, ao ver a mulher amada.

- Dul!... – Chamou.

Dulce voltou-se e a fitou surpresa e sorridente. Estava linda, em um terninho de cor escura e blusa branca. Ela se aproximou e se debruçou para Any, fitando-a com carinho.

- Como está se sentindo, meu amor? Graças à Deus não houve nada de grave com você! Any, eu pensei que você e eu não conseguiríamos sair com vida daquele quarto!

- Você está bem, Dul? Elas a machucaram muito? – Perguntou Any, preocupada.

- Bem, tive mais sorte que você e Maite. Minhas coxas esfoladas por um golpe de cinto, escoriações em meus pulsos, pela força que fazia para libertar-me, e mais nada. Você teve um corte no ombro, um no peito e um tiro no braço.

- E Maite, Dul? – Perguntou, fitando-a nos olhos. Apesar de tudo, estava com pena de Maite. Ela no fundo era apenas uma jovem desorientada, sem o amor de uma família que a apoiasse e orientasse.


 


Dulce olhou para a janela, evitando seu olhar.

- Ela teve sorte. O tiro de Karina atingiu apenas o ombro dela, sem atingir algum ponto vital. O estado dela era delicado porque perdeu muito sangue e teve uma parada cardíaca na mesa de operação. Mas hoje já está fora de perigo. Ainda está hospitalizada, se recuperando.

- Graças a Deus, Dulce! Maite errou muito, mas tenho certeza que ela foi induzida a agir daquele modo por Karina, que se aproveitou do estado emocional dela. Maite estava drogada, Dul. Nem devia saber direito o que estava fazendo. E Karina, Dul? Ela morreu como achei, ou sobreviveu? 

- Ela morreu Any. O tiro foi mortal.

Anahí a fitou abalada.

- Eu vou ser presa, então? Sou uma assassina?

- Não, Any! Você agiu em legítima defesa! Em meu depoimento à polícia, eu falei como foi. Vocês lutaram pela posse da arma. E a arma disparou na mão dela. Eu contei à polícia que elas invadiram seu apartamento. Fiz exame de corpo delito. As contusões em meus pulsos e tornozelos, a marca da cintada que levei, as marcas das bofetadas... Tudo comprova as agressões que sofri. E os peritos encontraram vestígios de pólvora na mão dela, além das impressões digitais, provando que Karina quem disparou a arma contra Maite e você. O depoimento de Maite e o seu confirmarão o meu. E a arma é de Karina, está registrada em nome dela.

- Dulce, eu vou assumir os meus atos. Mas a polícia sabe o que motivou a vingança delas? 

Dulce a encarou gravemente.

- Tive de contar tudo, Any. E o escândalo estourou. Os jornais não falam de outra coisa. Sou uma pessoa de projeção social e você também é de uma família conhecida. Todos sabem o que motivou a ida de Karina e Maite ao seu apartamento e as circunstâncias em que o crime foi praticado. Mas nós duas somos as vítimas. Meus advogados estão cuidando de nossa defesa. Fomos vítimas de uma mulher psicótica e tarada, que invadiu sua casa ajudada por uma menor drogada, que Karina induziu ao crime. A ironia disso tudo é que você ficou famosa. A exposição vendeu todos os seus quadros e há uma procura febril por mais obras suas. Todos querem possuir um quadro da mulher que conquistou a conhecida condessa Dulce Maria Saviñón e sua filha, e foi o pivô de um crime. 

Any a fitou consternada.

- Oh, Dulce! A que preço fiquei famosa! Destruí sua reputação! Meu Deus, eu sinto tanto, ser o pivô do escândalo que a atingiu!

Dulce sentou na beira da cama e pegou sua mão direita, beijando-a e a fitando com carinho.

- Você não tem culpa, Any. Eu quem sou a culpada de tudo. Fui eu quem a procurou para seduzir, quem a ameaçou para ter sexo comigo. Assumo minha culpa.

- Oh, Dul! Você não entendeu que se eu não estivesse muito atraída por você, nada teria acontecido? Eu quis ter você! E não pensei nas consequências! Dul... Diga-me, vai continuar comigo? Mesmo agora, depois que o escândalo estourou? – Perguntou receosa que Dulce agora achasse melhor terminar aquela relação ilícita aos olhos do público.

Dulce sentiu o medo de Any e sorriu, acariciando o seu rosto. 

- Ninguém irá nos separar, amore mio. Vou enfrentar tudo para ficar com você. Se quiser, iremos embora daqui. Poderemos viver em Londres, em Genève ou na Grécia, quando tudo isso acabar.

- Você quem decide Dul. Só sei que a amo muito e quero tê-la sempre comigo, em qualquer lugar – Disse Any, fitando-a nos olhos apaixonadamente.

Dulce apertou a mão de Anahí, dizendo emocionada, com os olhos brilhando:

- Oh, Any!... Eu a amo tanto! Tenha paciência, amore... esse pesadelo está perto de acabar. E então iremos viver nossa vida em paz.


 



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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