Fanfics Brasil - Capitulo 42 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capitulo 42

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Dois dias depois, Anahí teve alta hospitalar e Dulce veio buscá-la. Saíram pelos fundos da clínica, porque a entrada estava tomada pela mídia, com fotógrafos e cinegrafistas. Dulce a conduziu direto para sua casa, pois Anahí não queria ir para seu apartamento, ainda traumatizada pelo que havia acontecido lá. Com a morte de Karina em seu quarto, Any não pretendia morar mais no apartamento. Iria colocá-lo à venda e enquanto não decidia onde morar, ficaria na casa de Dulce.
Anahí estava com o braço enfaixado em uma tipóia, e tomando comprimidos contra dor. Então, sexo era algo fora de questão. Dulce a instalou numa confortável poltrona-cama no terraço e Giovana serviu um lanche com frutas, queijo e leite. Dulce sentou numa poltrona diante dela e contou para Any que Maite ainda estava internada na clínica, sob custódia judicial, e quando recebesse alta, seria encaminhada para uma clínica de tratamento para drogados. Dulce já havia acionado seus advogados para darem assistência jurídica à Maite e para a orientarem no depoimento que daria, dizendo que Karina quem a havia procurado, para propor a invasão do apartamento de Any.
Any olhou para Dulce, duvidando dessa versão.

- Como Karina encontrou Maite? E como soube que nós havíamos terminado?

Dulce suspirou, encarando-a com seus belos olhos.

- Benne... a verdade é que foi Maite quem procurou Karina, contando sobre nós e pedindo que Karina a ajudasse a vingar-se. Mas meus advogados acharam melhor para Maite a versão de que Karina é quem a procurou propondo vingança. Ela está morta e não tem mais nada a perder. E esse detalhe caracteriza que Maite foi induzida a agir da forma que fez.


 


Any sorriu com ironia.

- Os mortos não falam, não é? Tudo bem... Karina não merecia consideração mesmo... o que mais os advogados mandaram ela falar?

- Maite aceitou o trato que propuz. Ela ajuda você no depoimento dela, dizendo que não foi você quem a seduziu, e sim ela, além de já ser uma garota experiente em sexo e drogas, quando você a conheceu, o que é verdade. Isso a livra da acusação de sedução de menor, porque Maite já não era mais virgem e ingênua. Em troca, eu não conto à polícia que a idéia de vingança partiu dela. Então, ela será vista apenas como uma jovem que quis se vingar da ex-amante, induzida por Karina, que lhe ofereceu droga para ela ter coragem. Karina havia prometido apenas mostrar-me que você não prestava, que usava as mulheres e descartava, como fez com ela e Maite. Mas que os acontecimentos fugiram de controle porque ela estava drogada e Karina passou a comandar todas as ações.

- Percebi. E eu não serei acusada de ter corrompido Maite, menor de vinte e um anos, o que me acarretaria ser processada. Mas, e você, Dulce? O que sente, depois do que aconteceu? Você tem ódio de Maite?

Dulce a fitou, franzindo a testa, um raio de sol batendo em seu rosto, tornando seus olhos mais claros, sua pele imaculada e boca vermelha sem pintura mostrando sua beleza irretocável.

- Sabe Any... Nesses dias, após o que aconteceu, andei pensando muito em minha vida, em meu relacionamento com Maite, nos motivos que levaram ela a promover essa vingança torpe. E fiz um exame de consciência. E não gostei do resultado, Any. Eu tenho uma grande parcela de culpa pelo que Maite fez.

- Dul, você não pode se culpar... – Começou Any, mas foi interrompida por um gesto de Dulce, que ergueu a mão.


- Any, eu tenho culpa por Maite ter feito essa loucura. Desde o início, quando ela nasceu. Eu era muito jovem e não tive discernimento em separar os meus sentimentos de mágoa de meu marido e o que deveria sentir por ela. Meu marido foi um canalha, me traindo e impingindo-me sua filha, fruto dessa traição. Mas em minha revolta, eu nunca percebi que Maite era tão vítima quanto eu. Ela era apenas uma criança sem o carinho de uma mãe. E eu a rejeitei. Eu, em minha revolta, a comparei com o pai, não dei o amor que ela tão desesperadamente precisava. E o resultado foi esse, uma garota revoltada, com ódio por ter sido rejeitada. E tudo piorou quando eu tirei você dela.



- Dul, discordo! Você não me tirou dela, porque eu não pertencia à Maite! E eu já estava cheia dos ciúmes e paranóias dela, mesmo se não a tivesse conhecido Dul, já teria acabado com ela!

Dulce suspirou, entrelaçando seus dedos, o olhar perdido.

- Mas eu tenho culpa, Any. Se eu tivesse sido mais compreensiva, menos rancorosa, mais paciente, teria dado uma chance à Maite. Teria procurado amá-la, e não a rejeitar, como fiz. Ela cresceu sem saber o que era amor, e me odiando, em conseqüência de como a tratei, com indiferença. E não posso culpá-la de agora odiar-me.

Any a fitou cheia de medo. Seu coração se contraiu dolorosamente de angústia.

- Dulce por Deus! O que está querendo dizer com isso? Está arrependida de ter se apaixonado por mim? Quer... Terminar tudo entre nós? Por pena de Maite?

Dulce a fitou surpresa e estendeu a mão, apertando a sua confortadoramente.

- Oh, Any! Estou dando essa impressão? Não, amore mio... Eu jamais terei essa idéia de deixá-la! Sabe por quê? Porque eu não conseguiria ficar sem você. Eu a amo, Any. Contra tudo e contra todos. Você é o amor de minha vida, eu preciso de você para ser feliz. Estou arrependida de como tratei Maite, mas afastar-me de você está fora de questão.

Any respirou aliviada.


 


- O que estou pretendendo é dar à Maite apoio para que ela refaça sua vida. Ajudá-la a se livrar desse problema todo, ir viver como quer. Pode dizer que é remorso por ter errado com ela, mas seja o que for, quero tentar consertar o que fiz.

- Tudo bem, Dul. Eu também, apesar de tudo, ainda tenho pena de Maite. Mas não ao ponto de achar que ela é apenas uma vítima. Maite quem escolheu enveredar para a droga, se aliar à uma louca como Karina, para nos torturar física e psicologicamente. Ela está sofrendo as consequências de suas escolhas. Mas se você quer ajudá-la, não vou me opor.

- Obrigada, Any. Pensei que você iria ser contra minha decisão. Eu me sinto responsável por Maite, e vou tentar corrigir minha falta com ela.

Dulce continuou falando sobre os planos de defesa dos advogados. Any sorriu com ironia, pensando como a justiça era manipulada para ser à favor dos poderosos. Dulce e Maite faziam parte da elite social e como tal, tinha dinheiro e prestígio para fazer Maite parecer uma mocinha indefesa nas mãos de uma psicopata.


 


 



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Autor(a): lunaticas

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Os dias se passaram. Anahí se recuperou do ferimento no braço e colocou seu apartamento à venda. Agora apenas esperava o desfecho do processo da morte de Karina para viajar com Dulce para um lugar onde não fossem seguidas pelos paparazzi, que queriam registrar qualquer passo dela com Dulce. Estavam evitando sair devido ao assédio da imprens ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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