Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn
Os dias se passaram. Anahí se recuperou do ferimento no braço e colocou seu apartamento à venda. Agora apenas esperava o desfecho do processo da morte de Karina para viajar com Dulce para um lugar onde não fossem seguidas pelos paparazzi, que queriam registrar qualquer passo dela com Dulce. Estavam evitando sair devido ao assédio da imprensa, e o que mantinha seu equilíbrio emocional era o amor que Dulce lhe dedicava. Se entregavam uma à outra com renovada paixão.
E a justiça deu a sua sentença, um mês depois do crime :
Maite deveria ficar internada em uma clínica para tratamento psicológico durante três meses. Com alta de seu psicólogo, dizendo que estava curada de seus desajustes, seria liberada.
Anahí e Dulce foram declaradas inocentes da morte de Karina. Todos os exames da perícia policial comprovaram a veracidade de seus depoimentos. Karina havia disparado a própria arma contra ela, em sua luta com Any, que defendia sua vida.
Aliviadas pela sentença, Any e Dulce comemoravam, tomando champanhe no terraço da residência, quando o celular de Dulce tocou. Ela atendeu e Any viu o belo rosto empalidecer.
- Quando aconteceu isso? – Perguntou Dulce, com voz tensa.
Ela ouviu a resposta e respondeu:
- Obrigada por ter me chamado. Estou indo para aí agora.
Ela desligou e fitou Any, que a olhava preocupada.
- Maite tentou suicidar-se, cortando os pulsos – Comunicou, com voz cheia de tensão.
- Meu Deus! – Disse Any, perplexa – Como ela pôde fazer isso?
- Não sei. Estou tão surpresa quanto você. Vou agora à clínica. Dio! Quando teremos paz?
- Vou com você, Dul.
- Não acho uma boa idéia. A imprensa pode estar lá, vão criar um circo.
- Dulce, estamos nisso juntas, e se você vai enfrentá-los, eu também vou – Disse Any, decidida.
- Tutto bene, amore. Então, vamos indo.
Chegaram à clínica em tempo recorde, com Any dirigindo sua Ferrari. Havia alguns paparazzi que as seguiram e eles começaram a bater fotos delas. Dulce empurrou um deles e conseguiu entrar na clínica, puxando Any pela mão.
Um médico veio ao encontro de Dulce, assim que ela chegou à recepção.
- Condessa Dulce Maria Saviñón? – Perguntou ele, olhando-a de cima à baixo, com um olhar apreciativo.
Ela o fitou com um olhar preocupado.
- Sim, pode dar-me notícia de minha filha Maite?
Ele estendeu a mão, com olhar de conquistador. Any percebeu o que ele estava pensando: Que uma mulher tão bela como Dulce não devia ser de outra mulher. Que ele poderia mostrar à Dulce como um verdadeiro macho a faria esquecer da amante.
- Sou o dr. Marcello Franquetti, muito prazer, Dulce. Sua filha já está fora de perigo.
Dulce o fitou com olhar gelado.
- Signora Saviñón, signore Franquetti – Corrigiu Dulce, com voz também fria – Como pôde acontecer isso?Como ela conseguiu um objeto cortante para cortar os pulsos?
Ele sorriu amarelo, percebendo a frieza de Dulce com o seu avanço.
- Bene, foi um erro da enfermeira. Ela estava passando pelo corredor com material para curativo. A senhorita Maite a chamou para colocar sua cama em uma inclinação mais alta e a enfermeira a atendeu. Ela deixou a bandeja de curativo sobre uma poltrona para fazer a tarefa e a signorina Maite aproveitou para pegar um vidro pequeno com desinfetante. A enfermeira saiu sem perceber o furto e Maite trancou-se no banheiro. Quebrou o vidro e cortou os pulsos com os cacos do vidro.
- Per la Madonna! Que displicência! – Criticou Dulce, aborrecida – Podemos vê-la agora?
- Ela está na UTI em observação. Ela já estava debilitada pela perda de sangue do tiro que recebeu, e agora perdeu mais sangue. Mas ela é jovem e vai superar isso. Ela agora está adormecida, se recuperando. Poderão vê-la através de um vidro, mas não poderão entrar na UTI.
- Quero vê-la assim mesmo.
- Tudo bem. Mas sua amiga não poderá vê-la, não é parente, pelo que sei.
Any olhou para o médico com ganas de esbofeteá-lo. Ia retrucar, mas Dulce foi mais rápida:
- E pelo que sei, EU sou a mãe de Maite e minha amiga vai também vê-la, porque assim eu quero! – Disse ela, encarando o médico com um olhar desafiador. O médico engoliu em seco e assentiu.
Elas olharam para Maite através do vidro que isolava o UTI do corredor. Ela estava ligada à um monitor cardíaco e entubada com soro, mas respirando sem ajuda de aparelhos. De olhos fechados, somente sua respiração mostrava que estava viva.
Any olhou para Dulce e viu seu olhar preocupado e tenso. Ela voltou-se sem uma palavra e saiu dali. De volta para casa, Dulce suspirou, com ar triste.
- Sabe Any... Eu posso parecer falsa, mas não estou mentindo ao dizer que torço para que Maite a esqueça e encontre logo alguém que a faça feliz. Ela deve estar sofrendo muito, para ter atentado contra sua própria vida.
Any a fitou com compreensão.
- Eu acredito em você Dul. Porque sinto a mesma coisa. Estou morrendo de pena dela. Eu estava pensando se você concordaria que eu a fosse visitar quando ela sair da UTI. Acredito que é importante para ela saber que não a odeio e desejo o bem dela. O que acha?
Dulce cruzou os braços, olhando pela janela, evitando seu olhar, mas Any percebeu um furtivo ciúme.
- Se você tem essa vontade, não sou eu quem vai falar contra. Faça o que o seu coração está mandando – Disse, com voz contida.
Naquela noite, não houve sexo entre elas. Dulce parecia triste, contida, ouvindo sua ópera predileta, Traviata. A voz da soprano Kiri te Kanawa, considerada a melhor soprano viva, soava na sala de música, onde Dulce estava isolada.
Sozinha no quarto, Any sabia que Dulce estava lutando contra o ciúme e desejo de pedir que não fosse ver Maite. Mas precisava ir. Devia isso à Maite. Ela havia cometido uma loucura em querer vingar-se dela e agora, loucura maior, tentar matar-se. Ela mostrava que estava totalmente desorientada, infeliz, desesperada. Ela precisava de alguém que lhe falasse palavras animadoras, para tirá-la daquele estado de desespero.
Finalmente Dulce veio dormir. Deitou e abraçou Any em silêncio.
- Eu a amo Dul – Disse Any beijando-a no rosto.
Dulce não respondeu. Não disse nada até adormecer.
Quando Any acordou, viu que Dulce já havia levantado. Tomou uma ducha, vestiu-se e desceu para procurar Dulce. Não a encontrou em lugar nenhum. Perguntou à Giovana e ela informou que Dulce havia saído em seu carro. Any a fitou surpresa.
- Saiu?! Disse onde iria?
- Ela mandou avisar à signorina que ia visitar a sua empresa. Sabia que a signora Saviñón é proprietária de várias indústrias? Ela é dona de uma fábrica de azeite, de uma vinícola, de dois frigoríficos e de uma construtora! Fora as terras na Toscana, com videiras e oliveiras! – Disse Giovana, com orgulho.
Any sorriu, sentando à mesa para seu café da manhã. Tomou o desjejum e saiu.
Autor(a): lunaticas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 42
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CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51
Q web é essa? superou meus limites ,otíma
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claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34
Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.
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angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43
Web perfeita uhuuuu
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claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10
Adoro esse fogo das duas! Hahaha.
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vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35
Hunn?? Gostei...Interessante!!!!
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claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10
Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.
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tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17
posta mais
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lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58
Sim ja esta acabando :(
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claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55
Pelo jeito, já vai terminar a web né?
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claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20
Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*