Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn
O dia da saída de Maite do hospital chegou. Segundo a junta médica que a liberou, ela estava curada de seu vício em drogas e seu estado psicológico estava normal, pronto para fazê-la levar uma vida normal.
Dulce havia conseguido matriculá-la na Sorbone, em Paris, para onde seguiria direto da clínica. Iria dividir um apartamento com uma amiga que já vivia lá, também estudando. Dulce havia aceitado o conselho da psicóloga de Maite que seria melhor ela morar com uma pessoa amiga, que em um apartamento sozinha. Pelo menos, até se adaptar à nova vida.
Anahí convenceu Dulce a ir buscá-la na clínica, ao invés de enviar um advogado. Ela precisava mostrar à Maite que não a odiava, apesar de tudo. Afinal, Dulce era ainda a mãe oficial de Maite, pois não havia revelado a ninguém mais a verdade. Somente Any e a psicóloga de Maie sabia que Dulce não era a mãe dela, e a ética impedia a psicóloga de comentar a revelação de uma paciente.
Dulce foi recebida pelo diretor da clínica, que a fez assinar alguns papéis e depois mandou buscar Maite.
Ela chegou escoltada por uma enfermeira. Estava ainda magra, mas sua aparência estava bem mais saudável, sem olheiras roxas e o rosto pálido. Com um blusão de malha e calças jeans, parecia bem mais jovem que os seus quase dezenove anos.
Ela fitou Dulce e parou, com evidente embaraço. Dulce adiantou-se e falou com voz trêmula:
- Maite... não me odeie...por favor... porque eu não a odeio.
Maite hesitou. Olhou para Dulce nos olhos. Viu neles um sentimento que nunca esperara ver em Dulce: o perdão.
Ficaram se fitando imóveis por alguns momentos. Any olhava, ansiosa. Será que finalmente elas acabariam aquele ódio entre elas, que quase havia trazido a desgraça para elas? Maite finalmente aceitaria Dulce?
Dulce estendeu os braços. Maite deu alguns passos hesitantes, Dulce também, e se abraçaram. Ambas chorando, naquele encontro que era um ato de perdão, uma esperança em uma relação sem ódio entre elas.
Dulce se afastou, com os olhos cheios de lágrimas, pousando a mão no rosto de Maite.
- Mai, espero que hoje seja o dia de uma nova relação entre nós. Eu quero que seja feliz e perdoe meus erros, como perdoei os seus. Uma nova vida a espera em Paris. Esqueça o passado.
Maite sorriu timidamente.
- Vou tentar Dul. Obrigada por ter vindo aqui receber-me.
Elas se separaram e Maite se despediu do diretor. Ele se voltou para Dulce, sorrindo dizendo, apertando sua mão:
- Maite está livre e com nova disposição para a vida. Dê apoio à ela e tudo ficará bem, signora Saviñón.
- Farei isso. Grazie, doutor. Vamos, Mai.
Maite apanhou uma das duas malas do chão. Any aproximou-se e pegou a outra, sorrindo para ela. Saíram da clínica e entraram no Mercedes dirigido pelo motorista de Dulce. Any sentou na frente, deixando as duas sentarem atrás. O carro partiu para o aeroporto.
- Mai... – Disse Dulce, fitando-a – Sei que tem motivos para não me suportar. Eu errei muito com você, reconheço. Mas estou tentando consertar isso de alguma forma. Será que daria para você me encarar ao menos como uma pessoa que não é sua inimiga? Você poderia um dia ter amizade por mim?
Maite a fitou nos olhos com tristeza.
- Não a odeio mais, mas amizade, só o tempo dirá, Dul... Ainda há muita mágoa entre nós. Eu sei que também errei muito. E reconheço que você fez tudo que podia para ajudar-me depois que eu as ataquei com Karina. Você podia ter me ignorado depois disso, mas procurou ajudar-me. E isso nunca irei esquecer. Eu sinto que você está mais humana e sensível aos problemas das outras pessoas. Quem sabe? Com o tempo, poderemos ser amigas.
Dulce sorriu com sinceridade.
- É um bom começo você começar a pensar assim. Espero que logo encontre quem a faça feliz.
Maite a encarou séria, com determinação.
- Eu sei que vou encontrar.
Chegaram ao aeroporto. Dulce entregou o passaporte, o bilhete da passagem e um talão de cheques de viagem a Maite. Elas se despediram no portão de embarque.
- Seja feliz, Mai – Disse Dulce – Torço por isso. Escreva quando quiser, dando notícias.
- Obrigada, Dul – Disse Maite, apertando a mão de Dulce – Vou dar notícias.
Ela voltou-se para Any e beijou-a rapidamente no rosto, dizendo:
- Obrigada por não odiar-me pelo que fiz Any. Seja feliz. Adeus.
- Adeus, Mai.
Ela se dirigiu para o embarque sem olhar para trás. Sumiu no túnel que levava ao avião.
Autor(a): lunaticas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 42
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CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51
Q web é essa? superou meus limites ,otíma
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claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34
Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.
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angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43
Web perfeita uhuuuu
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claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10
Adoro esse fogo das duas! Hahaha.
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vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35
Hunn?? Gostei...Interessante!!!!
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claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10
Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.
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tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17
posta mais
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lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58
Sim ja esta acabando :(
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claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55
Pelo jeito, já vai terminar a web né?
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claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20
Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*