Fanfics Brasil - Capítulo 5 A Sensual Dulce - Portinõn

Fanfic: A Sensual Dulce - Portinõn | Tema: Portinõn


Capítulo: Capítulo 5

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Maite chorava e Anahí andava de um lado para o outro, gesticulando irritada e criticando o comportamento da amante durante o jantar. O choro da garota não a comovia, com a raiva que sentia. Olhava-a com os olhos brilhando de raiva e falava com entonação dura:

- É isso! Você é uma imbecil! Só faltou falar para sua mãe que está apaixonada por mim e não quer ter um namorado por esse motivo! Desde que chegamos à sala de estar, já começou a fazer idiotices, lançando-me olhares ciumentos e ficando de mau humor sem motivo! Até um imbecil perceberia, pela sua conduta, o que há entre nós! E sua mãe é uma mulher inteligente, astuta, e percebeu tudo! Tive de ouvir ela jogar em minha cara a suspeita dela! Por sua causa! 

Maite a fitou entre lágrimas.

- Ela provocou-me, Any! O que queria que eu dissesse? Que estava ansiosa para conhecer o rapaz que ela queria apresentar-me? 

- Ela estava testando-a porque já havia percebido o seu comportamento ciumento! E você confirmou as suspeitas dela, sua idiota! – Disse entredentes, com raiva.

Mai parou de chorar subitamente, percebendo que isso não comovia Anahí. Falou com voz irritada:

-Pois bem, se ela suspeita que somos amantes, que se dane! Por que está tão transtornada? Nós não precisamos da aprovação de minha mãe para nos amarmos! Por que não quer que ela suspeite de nós? Está interessada nela?

Anahí rilhou os dentes, fitando-a furiosa. Apontou para ela, dizendo com tom acusador:


 


- Você é mesmo uma idiota! Não pensa nas consequências! Maite, você ainda é considerada menor de idade, pelas leis italianas! Eu posso responder a um processo por sedução de menor e ser extraditada! Eu não sou italiana, lembra-se? Tenho dupla nacionalidade, mas apenas alemã e mexicana, pelos meus pais. Vim para a Itália como estudante de arte, mas ainda não posso adquirir cidadania italiana.

Maite a fitou com receio nos olhos.

- Oh! Eu não havia pensado nisso, amore. 

Anahí respirou fundo, fitando-a com desânimo e irritação, com as mãos na cintura.

- Claro que não pensou. Você só pensa idiotices! Não percebe que esse ciúme vai acabar com o que existe entre nós? Por Deus, Mai, você sente até ciúme de mim com sua mãe! Acha que estou interessada nela! Saiba que já tive mulheres tão lindas como sua mãe! Mas aprendi que beleza não é tudo, atração é algo muito mais subjetivo. Ah, estou cheia disso tudo! Você é uma garota boba, ciumenta, neurótica! E não tenho porque aturar seus problemas com sua mãe! Nossa relação não está dando certo, é melhor terminá-la!


 


Maite ergueu-se da cama e se jogou nos braços de Anahí, dizendo desesperada, com lágrimas nos olhos:

- Não, Any! Não me deixe! Eu faço tudo que você quiser, amanhã falarei com minha mãe, serei um doce para ela! Mas não me deixe, eu não suportaria! Por favor!

Anahí tentou empurrá-la, ainda irritada, mas Mai grudou-se ao seu corpo, os braços rodeando seu pescoço. Os olhos implorando, a voz trêmula:

- Any, eu a amo! Por favor, Any! 

- Largue-me, Maite...

Maite começou a distribuir beijos pelo seu rosto, espremendo o corpo contra o de Anahí.

- Eu sou sua, Any... toda sua... e provo isso sempre... possua-me agora... como quiser... amore... oh, beije-me, Any...

Mais uma vez, Anahí foi vencida pela paixão que brilhava naqueles belos olhos, uma paixão que lhe era oferecida desesperadamente por aquela garota tão perdida quanto ardente. Maite era uma garota bonita, e se oferecendo apaixonadamente era algo que somente um ser muito frio repudiaria. E Anahí era uma mulher quente, para resistir à aquele ataque.


Sua raiva foi substituída pelo desejo e caíram na cama em um beijo faminto. Maite despiu-a entre beijos e Anahí se despiu também. Os corpos nus se juntaram e se amaram com furor. Os beijos de Anahí eram brutos, os de Maite desesperados. As unhas de Maite arranhavam, as mãos de Anahí apertavam e penetravam no corpo que se sacudia em go*zos múltiplos. O orgasmo atingiu Anahí como uma onda, seus sexos molhados e encaixados se apertando em um ritmo frenético.
Anahí saiu de cima de Maite, deitando ao lado dela respirando pesadamente. Maite voltou-se e a abraçou, colocando o braço e a perna sobre ela. Beijou-a no pescoço, dizendo com satisfação:

- Foi tão bom, Any...por mim, ficava o dia inteiro na cama com você, fazendo amor...só nós duas sozinhas, fazendo amor o dia inteiro, já pensou?

Anahí voltou o rosto, fitando-a gravemente. 

- É somente isso que nos prende uma à outra, Maite: sexo – Disse, com voz sem emoção.

Maite a fitou com olhar apaixonado.

- Não, Any. De minha parte, não. Eu a amo. Por isso fico desesperada quando quer terminar comigo.

- Isso não é amor, é carência. Você precisa estar com alguém que lhe dê atenção e sexo.


 


- Any, quando vai acreditar em meu amor por você? Não sei mais o que fazer para isso!

Anahí sorriu e a beijou levemente na testa.

- Um dia você vai perceber que estou certa. Mas, deixe isso para lá. Estou pensando que o melhor é eu ir embora para minha casa. Sua mãe desconfia de nós e só falta nos surpreender assim, para ter certeza. Agora mesmo, estamos nos arriscando. Já pensou se ela bate na porta agora?

Maite sorriu, alisando seu rosto.

- Ela nunca fará isso, amore. Conheço minha mãe. Ouça, amanhã quando Alfonso trouxer um amigo, eu vou até flertar com ele, para tirar as suspeitas de minha mãe. Se você for embora, estará demonstrando que foi desmascarada e ficou com medo dela. Temos de agir ao contrário do que ela espera de nós.

Anahí sorriu para Maite.

- Está ficando esperta, garota. Tem razão. Vamos mostrar à ela que está errada em suas suspeitas. Quando ela apresentá-la ao rapaz, aja como qualquer mocinha normal, mostre-se interessada. Não custa nada fazer isso.

- Oh, amore! Como não custa nada? Eu a amo e só tenho olhos para você! Vai ser duro fingir um interesse que não terei!

Anahí a fitou franzindo a testa e falou em tom duro:

- Ouça, Mai! Não vá voltar atrás do que planejou, ou eu vou embora e não vou querer mais nada com você! Não quero passar mais por constrangimentos, não tenho necessidade disso!


 


Maite a olhou humildemente. Sabia que Anahí estava falando sério.

- Não voltarei atrás... farei tudo que quiser.

- E sem cenas de ciúmes!

- Tutto benne, amore...

Ela se aconchegou ao corpo de Anahí. Logo adormeceram, cansadas pelo ato sexual.


 


 


Continua...



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Autor(a): lunaticas

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Maite acordou cedo. A expectativa que teria de fingir para sua mãe e se mostrar interessada pelo rapaz que lhe seria apresentado mexia com seus nervos. Sentou na cama e olhou para Anahí, que dormia ao seu lado. No sono, parecia tão ingênua e desprotegida... mas sabia que era uma impressão falsa. Anahí era forte, segura de si, acostuma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • CHAVERRONISIEMPRE Postado em 13/09/2014 - 11:35:51

    Q web é essa? superou meus limites ,otíma

  • claricenevanna Postado em 03/01/2014 - 08:08:34

    Ai. Nem acredito que acabou! Muito boa a web, sentirei falta dela, dessa paixão e cumplicidade das duas! Vai postar outra web, Lunática? *-* Porque se for me passe, sou uma grande apreciadora de suas webs.

  • angelr Postado em 03/01/2014 - 00:09:43

    Web perfeita uhuuuu

  • claricenevanna Postado em 02/01/2014 - 10:37:10

    Adoro esse fogo das duas! Hahaha.

  • vverg Postado em 02/01/2014 - 00:16:35

    Hunn?? Gostei...Interessante!!!!

  • claricenevanna Postado em 30/12/2013 - 13:32:10

    Não sei se tenho pena ou raiva da Maite, sério! Posta mais, flor.

  • tety Postado em 26/12/2013 - 22:52:17

    posta mais

  • lunaticas Postado em 26/12/2013 - 22:49:58

    Sim ja esta acabando :(

  • claricenevanna Postado em 26/12/2013 - 19:51:55

    Pelo jeito, já vai terminar a web né?

  • claricenevanna Postado em 25/12/2013 - 23:41:20

    Que loucura, gente! Annie foi muito esperta! Fiquei aflita achando que elas iriam consumir as ameaças. Posta mais *-*


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